Fluminense 2×1 Grêmio
Brasileiro — Arena Grêmio
O time era o alternativo. O jogo era pelo Brasileiro. E o resultado pouca coisa mudaria nas nossas pretensões e expectativas na temporada. Claro que ganhar seria bom — é sempre bom. Se tivéssemos saído de campo com o empate também estaria muito bem resolvido. Verdade, também, que nunca gosto de perder, mas, convenhamos, quem se importa?
Cheguei a ouvir críticas de comentaristas à falta de intensidade dos nossos jogadores que estavam em campo, que estariam desperdiçando a oportunidade de apresentar suas credenciais ao “chefe”. Soou-me exagerado para um time totalmente modificado, atletas sem o ritmo necessário e com justificável desentrosamento.
Leve-se em consideração, estarem encarando o desespero do adversário que vive um reboliço administrativo, pressionado e desrespeitado por alguns torcedores e precisando pontuar em casa de qualquer maneira. Além de um árbitro cego pela prepotência, incapaz de enxergar um jogador parar a bola com a mão dentro da área mesmo que todas as câmeras sejam oferecidas a ele.
Ao fim da partida, Rômulo ainda foi perguntado pelo repórter da televisão o que o placar do fim de tarde de domingo influenciaria na partida da próxima quarta-feira à noite —- que é o que nos importa.
Nosso meio de campo fez cara de quem não estava entendendo muito bem o que o jornalista queria saber. Foi lacônico ao responder que não mudaria nada e saiu pela tangente falando de duas bobeadas na defesa e das chances perdidas de gol.
Fez certo. Afinal, a três dias de uma decisão do tamanho das Américas, quem, caro e raro torcedor desta Avalanche, realmente estava preocupado com o que aconteceria neste fim de semana no futebol?
Fala sério? Quem se importa ? Só quem não tem Libertadores para decidir, é lógico. E o Grêmio tem!