Grêmio 2×2 Santos
Brasileiro — Arena Grêmio, Porto Alegre RS
O gol de calcanhar há 50 anos, já contei.
O título que narrei há 20 anos, contei também.
Quem sabe o dia que assisti a Pelé jogar?
Não, já falei.
Deixe-me pensar mais um pouquinho …
Já sei, aquele jogo que chorei pela derrota acachapante.
Melhor não falar em derrota, né!
É, caro e cada vez mais raro leitor desta Avalanche, está difícil de encontrar boas histórias para contar em lugar de me despedaçar em lamentos pelos maus resultados no Campeonato Brasileiro —- não que tenha sido um jogo mal jogado, especialmente diante das últimas fracas apresentações, mas, novamente, fomos incapazes de vencer uma partida.
O ponto ganho foi ponto amargo. Só o ‘conquistamos’ porque perdemos os outros dois que a vitória nos oferecia, mas que entregamos em duas oportunidades — uma em uma bola mal dividida no meio de campo e outra em uma bola em que sequer tentou-se dividir. Resultado que nos mantém mais uma rodada naquela-posição-que-você-sabe-qual-é (melhor não citar aqui para não dar mais azar).
Um amigo de redação para me consolar, logo cedo, comentou: calma, Milton, é só o começo do campeonato. É exatamente isso que me preocupa. Ainda temos todo um Brasileiro pela frente.
Mais amargo do que isso só acordar de madrugada para trabalhar e descobrir que a máquina de café estava quebrada. Mas esta é outra história e hoje não estou com disposição de contar histórias nesta Avalanche.
Vai passar!