Por Nina Ferreira

Muita alegria, muita energia, muito prazer.
Muita tristeza, muita raiva, muita dor.
Tudo que é intenso… machuca.
O cérebro não suporta o “muito” por longos períodos ou com muita frequência.
Independentemente se o sentimento é positivo ou negativo, o “muito” cansa os neurônios, mata sinapses, fadiga o cérebro.
Comece a treinar a satisfação na temperança.
Moderação, tendência ao equilíbrio…
Percebeu os excessos?
Pondere. Puxe de volta para o centro e encontre a alegria de estar na sobriedade e no desapego.
Quem comanda é você. Não são as emoções que te dominam – é você que decide como agir.
Mostre quem manda. Ponha ordem na casa. Eduque seu cérebro como se educa uma criança que não tem limites, que vive tudo no “muito”.
Qual a recompensa?
Felicidade. Aquela sensação duradoura de um bem-estar que ninguém te rouba…
A intensidade é insuportável – não se sustenta.
Queira a felicidade.
E a felicidade mora na serenidade.
A Dra. Nina Ferreira (@psiquiatrialeve) é médica psiquiatra, especialista em terapia do esquema, neurociências e neuropsicologia. Escreve a convite do Blog do Mílton Jung