Problemas com a bebida ?

O anúncio acima foi feito durante a disputa eleitoral entre Obama e McCain. Ao contrário do que a imagem possa sugerir, a causa aqui não é o combate ao consumo de bebida alcóolica, mas ao de água engarrafada. A intenção era incentivar o uso da água de torneira pelos moradores das grandes cidades. Quem lembrou da campanha foi o ouvinte-internauta Rafael Pasqua Costa que ainda tem dúvida sobre a qualidade da água disponível nas torneiras da casa dele, em São Paulo. “Fui no site da Sabesp, que indica que a àgua é potável mas não com muita ênfase, o que não dá segurança para que a população mude esse hábito … Os principais cuidados a serem tomados são a limpeza da caixa d’água a cada 6 meses e a garantia de que os canos estejam em ordem. No meu caso, não sei nem por onde começar a checar se está tudo ok para que eu beba àgua da minha torneira” – escreveu.


Greenpeace quer compromisso de candidatos com a água

 

Usar blogueiros e comunidades na internet para pressionar os candidatos à presidência da República a se comprometerem com temas ambientais como a defesa das águas, é intenção do Greenpeace. Sérgio Leitão, diretor de campanhas da ONG, lembrou que o Brasil é dono de 8% das reservas de água doce, mas cuida muito mal da sua rede. Uma situação que se agrava com o desmatamento das florestas.

Leitão diz que o novo presidente terá de ter autoridade para impedir as ameaças ao Código Florestal que está no Congresso. Ele espera que a mobilização nas redes sociais provoque os candidatos Dilma Roussef PT e José Serra PSDB a debater sobre questões ambientais.

Ouça a entrevista de Sérgio Leitão, do Greenpeace, ao CBN São Paulo

Game em defesa da água não tem investimento

 

Quero dar minha contribuição para esse importante dia voltado para a preservação do bem mais precioso desse planeta que apesar de se chamar Terra é o planeta azul, “azul da cor do mar”. Minha contribuição vai como um protesto. Eu sou sócio de uma produtora de animação e criação de jogos e há alguns anos tento viabilizar a produção de um jogo educacional e conscientizador sobre a importância da água para as pessoas e cidades e no equilíbrio de toda a vida na Terra.

Foram criados diversos personagens, ambientes e uma história muito envolvente que leva a criança para uma situação virtual onde a água potável não existe mais, devido o grande desperdício e mau uso das fontes de água.

Apesar de tudo isso, não conseguimos nenhum investimento, apoio nem incentivo para levar o projeto adiante. Assim como comentou o Sr Sergio Leitão do Greenpeace, há várias empresas privadas e entidades estatais que possuem grandes somas de verba para investimento em educação, conscientização e marketing, mas que nem sempre são bem utilizadas.

Esse jogo faz parte de um projeto de uma série de jogos, livros e animações sobre ecologia, reciclagem, cidadania, energias alternativas entre outros assuntos sociais e ambientais que eu sempre quis desenvolver, mas cada vez torna-se mais complicado, se não for com recursos próprios.

Caso esse pequeno protesto desperte o interesse em alguma instituição em apoiar o projeto, favor entrar em contato comigo pelo e-mail dean@enesolutions.com ou pelo fone (0xx11) 9128-5148.

Atenciosamente,

Dean Palma Ivatchkovitch


Cidades buscam solução para resgatar rios


O crescimento dos povoados está ligado ao desenho e a importância dos rios, historicamente. Porém, o desenvolvimento dos centros urbanos acabou por desfazer esta relação com ocupação desordenada e manejos impróprios dos recursos hídricos. A necessidade de resgatar os rios é fundamental para a qualidade de vida dos moradores das cidades e foi em busca de caminhos para esta “reconquista” que a arquiteta Maria Cecília Gorski desenvolveu o trabalho “Rios e Cidades – ruptura e reconciliação”, lançado em livro pela Editora Senac-SP, recentemente.

Um dos bons exemplos de reconciliação da cidade com o seu rio, citado por Maria Cecília, em entrevista ao CBN São Paulo, é o trabalho de recuperação do rio Piracicaba, no interior paulista. Ela lembra, também, que o Cabuaçu de Baixo também seria alvo de projeto semelhante mas que deixou de ser executado.

Em São Paulo, capital, ela destaca a relação conflituosa entre a cidade e o rio Tietê.

Ouça a entrevista com a arquiteta Maria Cecília Gorski, no CBN São Paulo


O rio não é lata do lixo

Luciah Rodriguez
Ouvinte-internauta

Rio Tietê

Lixo lançado fora do local adequado é inadequado: pode seguir para os rios, mares, lagoas. Poluindo esses mananciais de água, poderemos viver o caos num futuro próximo.

Sabe-se que 97% da terra é constituída por água de mares, oceanos, geleiras e rios, mas apenas 0,3% dessas águas são aproveitadas para sobrevivência humana e animal. Se fosse possível recorrer a dessalinização das águas salgadas dos oceanos e mares, gastaríamos uma quantidade incalculável de recursos financeiros, que certamente não viabilizaria tal procedimento.

Pensando nessa problemática que tal levar o lixo mais a sério? Ele é problema de todos, mas, a solução pode passar por uma profunda mudança de atitude. Que tal começar antes que os rios sequem, que o mar fique poluído e que a natureza não se rebele ainda mais? Já percebeu como anda clima?

O lixo jogado a céu aberto é considerado um dos maiores problemas a ser vencido pelo poder público. Educar as pessoas a cuidar melhor do meio-ambiente não é tarefa fácil! Já observou o lixo em sua casa? E nas empresas?

Continuar lendo

Para medir a Pegada Hidrológica


“Cada R$ 1 que produzimos equivale a 130 ou 140 litros de água consumidos”. A afirmação é do professor Eduardo Mário Mendiodo, do departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos, da USP.

Na entrevista ao CBN São Paulo, Eduardo Mendiodo chamou atenção para a importância do cidadão medir sua pegada hidrólogica, identificando o quanto consome de água de forma direta ou indireta. Para ele, somente assim teremos consciência de como reduzir o impacto dos nossos hábitos nos recursos naturais: “Há uma explosão de consumo indireto”, alertou.

Ouça a entrevista do professor Eduardo Mendiodo, ao CBN SP

Após ouvir a entrevista com o professor Mendiodo, o ouvinte-internauta Guilherme Salviati enviou uma tabela na qual é possível verificar os valores de água virtual de alguns produtos.

“Os valores medidos até agora têm, no entanto, variações em função do método de cultivo, do método de avaliação, etc. É importante notar a ordem de grandeza dos mesmos – é ela que dá relevância ao tema”, diz na mensagem enviado ao CBN São Paulo.

Acompanhe os números:

(litros de água por kg de alimento produzido )

Arroz – 1.400 a 3.600
Aveia – 2.374
Aves/Galinha – 2.800 a 4.500
Azeite de Oliva – 11.350
Azeitona – 2.500
Banana – 499
Batata – 105 a 160
Beterraba – 193
Cana-de-açúcar – 318
Carne de Boi – 13.500 a 20.700
Carne de porco – 4.600 a 5.900
Laranja e outros citros – 378
Leite – 560 a 865
Manteiga – 18.000
Milho – 450 a 1.600
Óleo de soja – 5405
Ovos – 2.700 a 4.700
Queijo – 5.280
Soja – 2.300 a 2.750
Tomate – 105
Trigo – 1.150 a 2.000
Uva – 455

Veja aqui como funciona a calculadora da Pegada Hidrológica