Conte Sua História de São Paulo: sete dias intensos na cidade que deixou marcas

Por José Emilio Guedes Lages

Ouvinte da CBN

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No Conte Sua História de São Paulo, o ouvinte da CBN José Emílio Guedes Lages fala de uma viagem especial feita à capital paulista:

Minha primeira visita a São Paulo rendeu uma história interpretada brilhantemente aqui no Conte Sua História de São Paulo. Naquela ocasião, foi uma passagem rápida, sem tempo para conhecer a cidade. Mas ficou o desejo de voltar.

Anos depois, surgiu a chance de planejar uma viagem especial. Cheguei numa segunda-feira para assistir à gravação do programa Som Brasil, de Rolando Boldrin, onde um amigo meu se apresentaria. Foi um sucesso! Ele se tornaria um artista de renome nacional. Após a gravação, exploramos a noite paulistana, com sua garoa e energia vibrante.

No dia seguinte, fui ao Parque do Ibirapuera, onde passei o resto da semana caminhando, fazendo amizades e vivendo momentos memoráveis. À noite, fui ao Sesc Pompeia assistir a Tom Zé. Saímos inebriados por tamanho talento e competência. Depois, seguimos para a Bela Vista, onde provamos pizzas deliciosas e ouvimos histórias sobre Adoniran Barbosa, contadas por garçons que se tornaram amigos do compositor.

São Paulo, para mim, virou uma festa; assim como Paris foi para Hemingway.

Também visitei o MASP, na Avenida Paulista, durante uma exposição da pintora Djanira — uma coisa e outro mundo.

Antes de encerrar a viagem, realizei outro sonho de infância, de quando ouvia pelo radinho de pilha os lances apaixonantes e o barulho das torcidas: conhecer o estádio do Pacaembu. A imponente fachada me impressionou, mas, ao entrar, senti falta da icônica concha acústica, substituída pelo “tobogã”, que sempre aparecia nas páginas da Revista do Esporte, nossa bíblia futebolística.

Por fim, voltei para casa, ao contrário da vez anterior em vez de busão voltamos de asa dura. Lá de cima, admirei a grandiosidade da Pauliceia Desvairada, relembrando os sete dias intensos que vivi na cidade, onde até um sentimento nasceu e deixou marcas duradouras.

Ouça o Conte Sua História de São Paulo

José Emílio Guedes Lages é personagem do Conte Sua História de São Paulo. A sonorização é do Cláudio Antonio. Escreva seu texto e envie agora para contesuahistoria@cbn.com.br. Para ouvir outros capítulos da nossa cidade, visite o meu blog miltonjung.com.br ou ouça o podcast do Conte Sua História de São Paulo, que também está lá no Spotify. 

(os textos originais, enviados pelos ouvintes, são adaptados para leitura no rádio sem que se perca a essência da história)

Conte Sua História de São Paulo: o parque do Ibirapuera é vital

Fábio Caramuru

Ouvinte da CBN

Vista do Lago do Ibirapuera

Um lugar muito importante, muito especial na cidade, que está ligado à minha história inteira é o Parque do Ibirapuera. Acho esse lugar uma coisa impressionante. 

Desde os dois, três anos de idade, eu já vivia no Ibirapuera. Meus pais me levavam para passear; nós morávamos relativamente perto – não tão perto quanto eu moro hoje. Agora, moro a 500 metros ali do portão da Quarto Centenário. 

A minha ligação com esse Parque, por uma coincidência, sempre esteve presente, na maior parte da minha vida. Já morei perto do Parque duas vezes – uma agora e outra quando o Pedro, meu filho, nasceu. 

Para mim o Ibirapuera é algo vital. Passo quase diariamente em frente; vou correr. Tenho uma ligação afetiva muito grande com o Ibirapuera. 

Então, presenciei toda a evolução desse importante símbolo de São Paulo, que foi criado em 1954. Não tinha nascido, mas desde criança venho frequentando. o local. Faz parte da minha vida. 

Outro ícone importante é o Aeroporto de Congonhas, que, juntamente com o parque, tenho documentado em várias fotos da infância, nas quais revejo meu pai me levando a esses lugares. O  Aeroporto, quando eu era pequeno, era um passeio; todo aberto… Não era como é hoje, envidraçado e formal.

Ir para Congonhas era uma alegria, como ir num parque de diversões, e podíamos ver as decolagens, as chegadas. Você ficava muito próximo dos aviões. Os passageiros desciam na pista; tinha apenas uma gradezinha que separava o público dos passageiros. Era bem diferente do que é hoje.

Ouça o Conte Sua História de São Paulo

Fábio Caramuru é personagem do Conte Sua História de São Paulo. A sonorização é do Cláudio Antonio. Escreva agora o seu texto e envie para contesuahistoria@cbn.com.br. Para ouvir outros capítulos da nossa cidade, visite o meu blog miltonjung.com.br e o podcast do Conte Sua História de São Paulo.

Conte Sua História de São Paulo: meu primeiro Salão da Criança foi no Ibirapuera

Luiz Eduardo Pesce de Arruda

Screenshot

Em oito de outubro de 1966 seria aberta a sexta edição do Salão da Criança, no Pavilhão Internacional do Parque do Ibirapuera. O evento, criado em 1961 por Caio de Alcântara Machado, mexia com a imaginação da criançada. Todos nós prometíamos ser os melhores filhos do mundo — quase anjos, de aureola e tudo — nos meses que antecediam a festa. Era essa condição de nossos pais para nos trazerem a São Paulo. 

A TV, na época em preto e branco, dias antes da abertura, reproduzia anúncio e jingle do palhaço Carequinha convocando a molecada a ir ao Ibirapuera, onde haveria “competição, muita criançada e muita diversão”.

Uma semana depois da abertura oficial, no dia 16, um domingo saímos cedo de Araras, interior de São Paulo. Toda a família em um fusca, ainda de madrugada, seguindo pela Rodovia Anhanguera, que ainda era em pista única, ao menos até Campinas. Logo que chegamos ao Parque do Ibirapuera, na esquina da rua Abílio Soares com Pedro Alvares Cabral, ao lado da atual Assembleia Legislativa, meu pai estacionou o fusca. Minha mãe estendeu uma toalha xadrez, branca e vermelha, sobre o gramado. Eram umas nove horas da manhã quando fizemos um piquenique. Minha mãe havia preparado lanche de bife à milanesa, ovo cozido, Coca-Cola e café. 

Depois  de comermos à sombra do que me pareceu um espesso bosque  — hoje percebo que não era tanto assim — fomos, eu, meus pais e irmãos, todos ao Salão da Criança para nos divertir.

Como a vida da gente é engraçada: visitei muitos lugares, fui a tantos eventos, mas aquela manhã de outubro de 1966 nunca se perdeu ma memória.

Talvez, seja a evidência de que um passeio em família, tão simples,  temperado pela comida da mãe e pela presença das pessoas que amamos, escreva realmente a história dos momentos inesquecíveis de nossas vidas.

Veja aqui um dos anúncios de TV do Salão da Criança

Ouça o Conte Sua História de São Paulo

Luiz Eduardo Pesce de Arruda é personagem do Conte Sua História de São Paulo. A sonorização é do Cláudio Antonio. Seja você também personagem da nossa cidade. Envie seu texto para contesuahistoria@cbn.com.br Para ouvir outros capítulos, visite o meu blog miltonjung.com.br ou o podcast do Conte Sua História de São Paulo.

Conte Sua História de SP: no tempo em que eu vestia minissaia

 

Por Martha Catalunha

 

 

Estávamos desfrutando de merecidas férias de trabalho e faculdade, eu e minha melhor amiga, quando resolvemos ir ao maior refúgio em área verde paulistano, resultado de um dos primeiros grandes projetos do paisagista Burle Marx e do arquiteto Oscar Niemeyer: o Parque do Ibirapuera, cujo significado em tupi-guarani, curiosamente, é madeira podre. Só o conhecíamos no calor do alvoroço de sábados e domingos festivos.

 

Pensando na tranquilidade idílica que certamente o parque nos ofereceria, após o almoço rumamos para lá. Por sugestão minha, fomos de short medianamente curto, pois naqueles tempos, de saudade indizível, em que eu usava e abusava da minissaia, tínhamos as pernas perfeitamente apropriadas para deixá-las desnudas.

 

Lá chegando, começamos a caminhar tranquilamente em meio à garbosa natureza e seus ritmos buliçosos entre jardins, lagos, as 120 espécies de pássaros lá abrigadas ou migratórias, patos, gansos e marrecos, quando bruscamente, aproximou-se um rapaz de mais ou menos 30 anos que, forçosamente puxou assunto e nos passou a sensação desagradável de uma mente tosca e leviana.\

 

Tentamos deixá-lo de lado, contudo, ele não se fez de rogado e, imediatamente nos convidou a passear em seu carro. Agradecemos, dizendo que queríamos passear a pé pelo parque. Ele se afastou, e, após poucos minutos, passou por nós em seu carro, e nos fez uma abrupta saudação gritando alto e em bom som: – Suas putas!

 

Após nos refazer do susto, olhamos uma para a outra e combinamos nunca mais colocar short, a menos que estivéssemos em uma bela cidade à beira-mar com o imponente sol nos fazendo companhia.

 

Hoje, à luz do presente, em meio a tantas jovens com minissaias, shorts, calças rasgadas com barrigas de fora, grávidas ou não, em todos e quaisquer lugares, embalada em minha total visão libertária, questiono, porque o uso da minissaia estava de acordo com as convenções sociais vigentes, enquanto o short enquadrava mocinhas trabalhadoras e estudantes determinadas, em mulheres que desenvolviam suas atividades remuneradas através da volúpia de seus próprios corpos???

 

Mistérios de uma São Paulo do passado.

 

O Conte Sua História de São Paulo vai ao ar, aos sábados, no CBN SP, logo após às 10h30. Conte você também mais um capítulo da cidade. Envie seu texto para milton@cbn.com.br

 

Falta de educação: o tênis no Ibirapuera e o Carnaval na Vila Madalena

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

 

Sábado no ginásio do Ibirapuera, o tenista italiano Luca Vanni, que disputou uma emocionante semifinal com o brasileiro João Souza (Feijão), foi visivelmente prejudicado em determinados momentos pela má educação de alguns torcedores. Menos mal que venceu a partida.

 

Domingo e segunda, os brasileiros moradores da Vila Madalena foram enormemente perturbados por conterrâneos.

 

Em comum, a falta de educação!

 

No jogo de tênis, menos pela exigência de alto custo para a sua prática e mais pelo necessário silêncio para sua boa execução, a pretensão de massificação fica necessariamente descartada. Embora em grandes partidas sempre há a possibilidade da importação de público não habilitado ao esporte.

 

No bairro da Vila Madalena, tradicional pela vocação artística e pela mistura de residências, lojas, restaurantes e bares, tão defendida por alguns urbanistas que buscam a redução da mobilidade, o tumulto prova, ao menos, que tal modelo urbano não exporta mas importa mobilidade.

 

Para o tênis a sugestão é melhorar o sistema de controle do espectador com câmeras e pessoal treinado.

 

Para a Vila Madalena, as câmeras e a polícia deveriam resolver o problema. O que devemos temer é que a Prefeitura faça o que sempre tem feito. Quando a degradação começa, ao invés de coibir, regulariza.

 

Assim tem sido quando se trata de zoneamento. A nova lei pretendida não só vai regularizar o que foi degradado como criará potenciais zonas em locais que hoje são ilhas de conforto e qualidade de vida. Se duvida, visite a Avenida Morumbi em trechos ainda totalmente residenciais e, principalmente, a Alameda das Begônias. Ambas com proposta de corredor comercial.

 

Talvez tenha sido uma boa esta arruaça carnavalesca da Vila, se servir de alerta à Proposta de Zoneamento que será votada em breve.

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.

 

O vídeo que ilustra este post foi gravado pelo SOSego Vila Madalena. O grupo que incita à violência é o bloco Anti-Acadêmicos do Baixo Pinheiros.

Conte Sua História de SP: as árvores do vovô no Ibirapuera

 


Por Mônica Santos
Ouvinte-internauta da CBN

 

 

Gostaria muito poder compartilhar com todos os paulistanos sobre a riqueza de conhecimento do meu Nono, Henrique Margulhano, nascido em 1922 na cidade de Mogi Mirim – São Paulo. Após se casar, aos 20 anos, se instalou no Jaçanã onde vive até hoje, ainda é bem conhecido na comunidade, mas era muito mais quando minha Nona era viva e os dois presidiam o curso de Noivos na Paróquia São Benedito. Eles foram casados por longos e amorosos 63 anos e o testemunho de vida serviu de inspiração para muitos casais. O Nono tem uma trajetória brilhante, completamente lúcido, carismático, lembra de todas as fases do dinheiro (do “réis” até o cruzeiro atual), da Revolução de 1932, dos desafios de comprar um imóvel em São Paulo, de como era a saúde, o Viaduto do Chá quando era uma plantação de chá, a chegada do Metrô.

 

Lembro que, enquanto eu entrava na 1ª série do 1º Grau, meu Nono estava fazendo “Mobral”. Talvez poucos lembrem desse trabalho que trouxe educação aos brasileiros que não puderam frequentar uma escola e foram trabalhadores braçais por longos anos. Depois que saiu da “roça”, como ele mesmo diz, e veio para São Paulo, trabalhou em vários locais desde limpeza de terreno, ajudante geral, linha do trem e, como sempre, amou a natureza, a terra, as plantações. As árvores sempre foram seu encanto, então,  conseguiu trabalho no Parque do Ibirapuera e teve o prazer de conviver com Niemayer. Esse capítulo da vida do Nono é fascinante. Conta que ele e o irmão plantaram praticamente todas árvores no Ibirapuera e, semanalmente, eram agraciados com abraço do Oscar Niemayer que, com sua simplicidade, fazia o Sr. Henrique mostrar, uma a uma, quais árvores havia plantando naquela semana.  É de brilhar os olhos.

 

Depois desse trabalho, o Nono entrou na Prefeitura de São Paulo, especificamente no Gabinete do Prefeito. Ele saiu em várias fotos na época porque ficava de terno azul marinho, alinhadíssimo,  exatamente em frente a porta de entrada da sala do Prefeito. Como é de se imaginar, o Nono foi muito querido por todos que trabalharam com ele, pela sua humildade e grande sabedoria adquirida durante a vida. Hoje, aos quase 91 anos, sonha ainda em ganhar na Mega Sena e comprar uma chácara, além de ajudar os cinco filhos, netos e bisnetos.

 

O texto é de Mônica Santos, mas o personagem desta história é o avô dela, Seu Henrique. A sonorização é do Cláudio Antonio. Conte você também mais um capítulo da nossa cidade. Agende uma entrevista em áudio e vídeo no Museu da Pessoa, pelo e-mail contesuahistoria@museudapessoa.net. Ou me envie seu texto: milton@cbn.com.br

Conte Sua História de SP: infância paulistana

 

Por Adriana Cavalcanti
Ouvinte-internauta

 

Ouça este texto sonorizado pelo Cláudio Antônio

 

Quando volto no tempo e penso em meus pais criando cinco filhos, sinto o maior orgulho de pertencer a esta família e a esta cidade tão linda chamada São Paulo. Uma das fases mais marcantes foi a minha infância. Imagine educar e ao mesmo tempo entreter cinco filhos na década de 1960.

 

Meus pais fizeram isso com maestria. Lembro como se fosse hoje de nossos piqueniques no Museu do Ipiranga e no Zoológico. Dentro de uma DKW Vemaguete Rio, de cor marrom, lá íamos nós – meu irmão e eu, os menores, no colo de minhas irmãs. No porta malas uma cesta com guloseimas e uma grande lata térmica na cor vermelha. Uma espécie de “cooler” à moda antiga. Inesquecível.

 

E foi também inesquecível nossa mudança do bairro do Ipiranga para o Jardim da Saúde. Foi em 1966 e eu tinha três anos, a menor da turma. Morávamos na Rua Loreto. Acho que na época havia cerca de quatro casas na rua, que ainda era de terra, assim como todo o bairro. Um lugar e uma época propícios para brincar sem se preocupar com os carros e a violência.

 

Um das brincadeiras era empinar pipa. Nos fins de semana, a família inteira empinava as pipas feitas por nós mesmos. Havia uma coleção delas pendurada na garagem de casa. Era uma delícia. Acho que meus pais se divertiam muito mais do que a gente.

 

Cresci naquele bairro. Meus irmãos e eu saíamos de casa cedo e só voltávamos na hora das refeições, geralmente acompanhados de alguns amigos. Brincávamos o dia inteiro nos fins de semana e durante as férias. O portão e a porta de casa ficavam sempre abertos.

 

As primeiras pedaladas também foram lá. Ganhei minha primeira bicicleta com seis ou sete anos. Era uma vermelha com rodinhas, que rapidamente foram retiradas pelo meu pai assim que aprendi a pedalar.

 

Um tempo que guardo bem na memória.

 

Hoje, tenho uma filha de 14 anos. Infelizmente, ela não sabe o que é brincar na rua. Mas com certeza aprendeu como aproveitar o que a cidade de São Paulo nos oferece. Ainda frequentamos o Museu do Ipiranga, o Zoológico e outros locais bacanas na cidade. Mas acabamos elegendo o Parque do Ibirapuera como o quintal de nossa casa. É lá que pratico as minhas corridas pela manhã e aproveito para assistir a São Paulo amanhecendo. É um momento único, encantador. É lá, no parque, que minha filha, desde pequena, e eu nos aventuramos pelas alamedas, brincamos, andamos de bicicleta e de patins. É lá também, no Ibirapuera, que conhecemos algumas pessoas maravilhosas que fizeram diferença em nossas vidas.

 

São Paulo é isso. Uma imensa cidade cheia de lugares especiais, para todos os gostos. Mas para aproveitá-la é preciso seguir o que aprendi com meus pais: viver intensamente ao lado de quem se ama.

 

Adriana Cavalcanti é personagem do Conte Sua História de São Paulo.Marque uma entrevista no Museu da Pessoa. Ou mande seu texto para Milton@cbn.com.br.

Ibirapuera, 56 anos

 

Parque do IbirapueraPor Devanir Amâncio
OMG EducaSP


Que vivam as suas águas e que não morram os seus peixes -, asfixiados, nunca. Que o olhar das autoridades sobre o parque, seja o mesmo olhar humano das pessoas que têm ou tiveram as suas vidas marcadas pela beleza de sua arquitetura e paisagem inspiradora. Que se faça com a sua drenagem ,tão importante e urgente , a drenagem das ideias.Que o sentimento público de descaso – com as suas vias mal concervadas ,bueiros entupidos , águas poluídas, calçadas esburacadas , banheiros insuficientes ,quase sempre sem papel – se faça substituído pelo sentimento do amor , da força da eficiência. Assim teremos um Ibirapuera mais vivo.

Vamos enxergar a beleza do parque sem destruí-la com as mãos.

Canto da Cátia: Marronzinho de bicicleta

 

Marronzinho de bicicleta

Esta é uma das duas bicicletas da CET que circulam pela área do estádio do Pacaembu, de segunda a sábado. No Ibirapuera, há cerca de 15 fiscais-ciclistas pedalando para controlar movimento de carros e pessoas. E bicicletas, também.

Ter marronzinhos pedalando ajuda os fiscais a passarem a enxergar as bicicletas como meio de transporte neste enorme aglomerado urbano que vivemos.