Sua Marca: é preciso saber atender o consumidor conforme seu estado mental

 

 

Na onda de produtores saudáveis, em que cada vez mais consumidores estão atentos ao que consomem e na busca de alimentos mais naturais, algumas marcas decidiram fazer o movimento contrário e conseguiram bons resultados. O Sua Marca Vai Ser Um Sucesso, com Jaime Troiano e Cecília Russo, trata da estratégias dessas empresas e mostra porque, às vezes, seguir na contramão do mercado pode dar certo.

 

Para Troiano, não existe contradição em propor ao consumidor um produto que não esteja no padrão do que é tendência em um determinado momento: “nem só de alface vive o homem”, brinca.

 

Para Cecília, o estado mental do consumidor varia conforme o momento. Segundo ela, no mercado de alimentos, por exemplo, “algumas vezes estamos mais indulgentes e em outras mais fitness”. Cabe às marcas saber atender o consumidor conforme o estado mental dele.

 

“A mesma marca talvez não consiga operar nos dois mundos, porque marcas têm personalidade, mas saber que o consumidor pode combinar controle com indulgência é fundamental”, conclui Troiano.

 

O Sua Marca Vai Ser Um Sucesso vai ao ar aos sábados, às 7h55, no Jornal da CBN. Tem apresentação de Mílton Jung e comentários de Jaime Troiano e Cecília Russo.

Zoneamento: prefeitura propõe desconto de 30% ao mercado imobiliário

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

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A Prefeitura está retomando a Lei de Zoneamento que é balizada pelo Plano Diretor com o intuito “oficial” de adequá-la ao momento atual.

 

Ontem foi realizada a primeira das cinco audiências públicas previstas para discutir a proposta da Prefeitura. E, no “Mais São Paulo” da CBN, Américo Sampaio, numa conta simples, exemplificou que se aprovada a proposição da Prefeitura a cidade vai perder R$ 150 milhões anuais, o que em 15 anos dará dois bilhões de reais, suficientes para construir 10 hospitais.

 

Equívocos e contradições afloram nessa posição da Prefeitura de São Paulo. A prematura ação de ajuste em uma lei aprovada há apenas dois anos, a redução da outorga onerosa em 30%, diminuindo a receita em momento de aperto financeiro, a inversão do princípio da transferência de recursos às regiões carentes, não sustentam a convocação da Prefeitura balizada pela atualização à cidade de hoje.

 

A reação de urbanistas e ambientalistas, foi imediata, após a apresentação do vereador Gilberto Natalini na Câmara, no dia sete.

 

O urbanista Ivan Maglio ressaltou que as modificações sugeridas entram nos bairros com permissão de densidades construtivas que os descaracterizarão. E desconstruirão as bases do Plano Diretor.

 

A advogada Renata Esteves ressalta que as ZERs com pressupostos unifamiliares serão desconsideradas.

 

O Professor Cândido Malta ressalta que ao invés de restringir o adensamento aos eixos, a atual proposta amplia ao interior das áreas. Ela irá comer as ZERs pelas bordas.

 

Sergio Reze, Conselheiro Municipal de Politica Urbana, nos relatou a grande preocupação e estranhamento que essa medida tem gerado em todos os especialistas. Pois, diferentemente do que se apresentam, as propostas atingem não só a Lei de Zoneamento como também os pilares do Plano Diretor, com o específico objetivo de beneficiar e intensificar as operações imobiliárias. Como se a arrecadação pudesse entrar num processo de liquidação de produtos.

 

Depois de quatro anos de exaustivos debates na revisão do Plano Diretor, caberia uma análise, por exemplo, da capacidade de suporte do sistema viário e das condições ambientais aprovadas, ao invés de modificar as proposições chamando-as de ajustes.

 

Esse cenário típico do mercado é salutar desde que os agentes cumpram seu papéis. Cabe ao Estado preservar o interesse maior que neste caso não pode pender para o interesse privado como apontam os especialistas.

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung.

Receita do e-Sport triplicará em 5 anos, diz pesquisa de mídia e entretenimento

 

 
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O e-Sports aparece em destaque em mais uma pesquisa global que busca entender as transformações que impactam o comportamento dos consumidores e devem pautar as empresas. Desta vez fui alertado para o tema, na participação de Alexandre Zaghi Lemos, apresentador do quadro Meio&Mensagem, que vai ao ar no Jornal da CBN. Ele informa que, com base em estudo publicado pela PwC, o mercado de games será o que mais crescerá em termos percentuais na área de entretenimento, nos próximos cinco anos, no Brasil. E dentro deste setor temos os jogos online, aplicativos e esportes eletrônicos.

 

Na Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2017-2021 ficamos sabendo que, no mundo, a receita do e-Sports quadruplicou até o ano passado, a partir de 2012, e quase vai triplicar em cinco anos, como é possível enxergar no gráfico abaixo:

 

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O Brasil é apontado como importante pólo de games na América Latina, com grandes feiras e eventos do setor, conforme dados disponíveis no site da PwC BR. Em relação aos jogos de PC, o exemplo oferecido na pesquisa é o CBLol – Circuito Brasileiro de League of Legends, que atrai milhares de pessoas às arenas de disputas. Se pegarmos o gasto total com games – e aí inclui tudo aquilo que já citei lá em cima e um pouco mais – se prevê um salto dos US$ 644 milhões, alcançados ano passado, para US$ 1,4 bilhão, em 2021, com crescimento médio de 17% ao ano.

 

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É relevante no gráfico acima, o gasto com microtransações, dinheiro usado pelo consumidor em jogos móveis como Candy Crush e Saga. A maioria dos usuários ainda gasta pouco ou nenhum dinheiro em jogos, mas essas transações representaram 43% dos gastos em games, no país, em 2016. E devem chegar a US$ 498 milhõe, em 2021.

 

“Naturalmente a indústria publicitária acompanha essa evolução. Embora o game seja uma mídia de nicho, pois é consumida, muitas vezes, de forma individual, ela vai ganhando importância a medida em que mais pessoas se tornam adeptas desse comportamento” – Carlos Giusti, sócio da PwC.

 

Para empresas, marcas e profissionais dispostos a navegarem neste cenário, uma informação que não chega a ser novidade, mas ajuda a pautar suas ações: os fãs mais engajados são menos suscetíveis a abandonar o que realmente gostam e, ainda por cima, recrutam os fãs de amanhã. Portanto, pensar apenas em conteúdo e distribuição não será suficiente para que as empresas prosperem neste segmento, tem de compreender como se comportam essas pessoas. Focar na experiência do consumidor é fundamental para o sucesso do seu negócio.

Aposentadoria sem futuro: as novas gerações que se preparem

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

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O Protecionismo, mecanismo que o Governo propõe, quando objetiva preservar mercados ou classes trabalhistas é um sistema que requer uma administração equilibrada. Para evitar que uma intensidade exagerada na medida não o leve a reduzir o tamanho destes mercados. Entretanto, raramente o equilíbrio é conseguido.

 

No Congresso, esses processos recebem os impactos de correntes ideológicas conflitantes, além de estarem nas mãos de alguns políticos carreiristas. Por isso, direitos ao trabalhador acima do padrão estão gerando custos elevados e as empresas perdendo poder de competição. Assim como as condições de aposentadoria estabelecidos em cenário diferente e mantidas até hoje leva ao Governo uma carga insuportável.

 

Se os poderes Executivo e Legislativo não agem ou atuam em dose exagerada como tem ocorrido, o mercado responde. O crescimento do número de PJ – Pessoas Jurídicas em contrapartida a CLT para salários mais altos e das Diaristas para sobrepor ao registro de Doméstica, é evidente. E, dentro desta mesma linha, no post do dia 26 deste blog, Mílton Jung relata que lendo reportagem de O Globo encontrou a pesquisa da Manpowergroup e da Reputations Leaders, a qual ressalta que a geração “millenials” espera trabalhar até a morte. É o mercado reagindo.

 

Mílton explica que os “millenials” são jovens nascidos na metade da década de 80. No mundo pesquisado 12% pensam desta forma, e no Brasil 10%, que se destaca pelo futuro, onde 60 a 69% estão otimistas.

 

Quanto a incerteza indagada por Mílton Jung de como o mercado reagirá a tanta gente trabalhando, acredito que o próprio mercado responderá.

 

As novas gerações que se preparem.

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.

Mundo Corporativo: Marcel Sacco, da Hershey, fala do mercado de chocolates no Brasil

 

 

“O consumo de chocolate está migrando cada vez mais para o que a gente chama de consumo instantâneo, é um consumo mais individual, onde o consumidor compra para ele, on the go, quer dizer, quando ele está se locomovendo, se deslocando e para ocasiões de consumo que já não são mais de consumo dentro de casa”. A constatação é de Marcel Sacco, diretor geral da Hershey no Brasil, em entrevista ao jornalista Mílton Jung, no quadro Mundo Corporativo, da rádio CBN.

 

O Brasil tem o quarto maior mercado de chocolates do mundo e, apesar de estar há 17 anos por aqui, só recentemente a Hershey passou a atuar por conta própria. A mudança de estratégia e as oportunidades de negócios e carreira que existem neste setor foram temas abordados pelo executivo.

 

O Mundo Corporativo vai ao ar às quartas-feiras, 11 horas, no site http://www.cbn.com.br e a entrevista é reproduzida aos sábados, no Jornal da CBN. Participam do quadro Paulo Rodolfo, Douglas Matos e Debora Gonçalves.

Viagens de celebração: o luxo de comemorar a própria vida

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

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Nova York. Paris. Londres. Roma. Quando você pensa em viajar, certamente são esses os destinos que vêm a mente. A maior parte frequentada por viajantes de alto poder aquisitivo mas destino, também, do mercado de massa.

 

Na rota do turismo de luxo, os endereços podem mudar. São conhecidos por poucos e raros: Seychelles, Camboja, Vietnã e vilas privativas nas Ilhas Virgens Britânicas, são apenas alguns exemplos de destinos considerados exclusivos.

 

Se no passado a busca era por “produtos”, hoje o cenário é bem diferente. Clientes AAA buscam cada vez mais experiências memoráveis. E as viagens de celebrações são comumente compradas por esses consumidores.

 

São viagens nas quais o cliente deseja celebrar datas especiais, tais como aniversário, festa de 15 anos da filha, bodas de casamento … e, também, destinadas aqueles que querem simplesmente (?) aproveitar seu raro tempo livre para estar perto de amigos e familiares. Ou seja, comemorar a vida!

 

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Os destinos podem variar e a temática da viagem, também. Vila na região da Toscana, ilha  no Caribe e reserva de todo um hotel  em Bali são outros exemplos da exclusividade almejada por esse público.

 

PrimeTour, Teresa Perez e Platinum Travel Service são algumas das principais agências de viagens especializadas em roteiros exclusivos  A personalização, essencial no mercado do luxo, é de total responsabilidade destas empresas de turismo. Seus profissionais têm de cuidar de cada detalhe do roteiro, proporcionando a customização almejada por seus clientes. Parte aérea, terrestre, serviços no destino, guias bilíngues, serviços de mordomia … nada pode escapar do olhar atento desse pessoal. A meta: uma experiência impecável, inesquecível.

 

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A personalização é uma das principais características dos produtos e serviços de alto valor agregado. O luxo cada vez mais é atrelado ao SER em vez do TER. E para um cliente de alto poder aquisitivo, que, a princípio conhece o mundo todo, uma viagem de celebração tem de ser memorável para ele e para as pessoas que ama. Vamos lembrar que nesse caso o luxo é ter tempo para estar com as pessoas que você gosta. E tempo é um dos bens mais raros do consumidor contemporâneo.

 

Ricardo Ojeda Marins é Coach de Vida e Carreira, especialista em Gestão do Luxo pela FAAP, Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em Marketing pela PUC-SP. É também autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

Os brutos que me perdoem, mas gentileza é fundamental

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

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Quando falamos em produtos e serviços de luxo inegavelmente esperamos a perfeição. Ou, talvez, a expectativa de que esta exista. Na verdade essa perfeição é (ou deveria ser) intrínseca ao produto de luxo,pois, como já falamos em alguns artigos aqui no Blog do Mílton Jung, esta é requisito para um produto ter tal consideração. Sem falarmos, claro, da alta qualidade, prestígio da marca, sua história e a história de seu criador.

 

Não podemos deixar de lado os aspectos intangíveis. O que é intangível é uma das principais chaves do sucesso (ou não) das marcas desse segmento. No varejo de luxo, onde a marca, representada por seus funcionários, tem contato direto com o cliente, é mais comum de aparecerem pequenas e, às vezes, grandes falhas no atendimento. A falta de gentileza é uma delas.

 

Claro que é essencial que vendedores conheçam a história e valores da marca, entendam o universo em que esse cliente está inserido e outros quesitos racionais. Porém, ser gentil é fundamental. Abordagem qualificada, atenção ao cliente e tratamento exclusivo resultam em encantamento. Sem isto, em decepção. Decepcionado, o cliente não volta e a imagem da marca começa a se deteriorar.

 

A falta de atenção também merece destaque. Recentemente pude observar cena em um hospital de luxo, em São Paulo, bastante significativa. O cliente era atendido e esperava o registro de sua entrada para o exame, enquanto a funcionário, sem olhar para ele, repetia gesto comum hoje em dia: dedilhava o seu celular. E como pude perceber, interagia em seu próprio perfil do Facebook. Algo que pode parecer simples, mas para o cliente, na condição, aliás, de paciente, foi nítido que naquele momento era como se ele nem estivesse ali. Um típico caso em que se identifica a possível falta de treinamento comportamental, que deve essencialmente ser aliado ao treinamento de produto.

 

Convenhamos, isto já deveria ser mais do que sabido por todos: gentileza e educação são aspectos que profissionais de atendimento devem ter independentemente do segmento em que atuam. Afinal, quem não gosta de ser bem atendido, entendido e encantado?

 

Ricardo Ojeda Marins é Professional & Self Coach, Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em marketing pela PUC-SP. Possui MBA em Gestão do Luxo na FAAP, é autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

Engajamento de jovens revela força do esporte eletrônico e desenvolve novo mercado, no Brasil

 

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Dois jovens disseram que deixariam de ir a escola para assistir ao jogo; outros lamentavam o horário da partida, mas se comprometeram a, na sala de aula, não tirarem o olho das redes sociais, na torcida para que os resultados fossem atualizados a cada segundo. Comportamento que eles próprios revelaram ao trocarem mensagem em um dos sites que costumo consultar para entender o que acontece com as novas gerações – o MaiseSports.com.br.

 

A motivação dessa garotada, diferentemente do que você, caro e raro leitor, imagina está distante da estreia da seleção brasileira de futebol nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia. A disputa que mobiliza jovens aqui no Brasil e em diversas partes do planeta ocorre, neste momento, na França e em cenário virtual onde são travadas as batalhas do League of Legends, jogo que se encaixa no conceito de esportes eletrônicos e, consta, é o mais praticado do mundo, com 68 milhões de jogadores ativos.

 

Importante não confundir videogame com e-Sports. É verdade que o e-Sports nasce como videogame, mas o que o eleva a categoria de esporte eletrônico é o engajamento da comunidade. É preciso que seus jogadores se mobilizem e comecem a criar um cenário competitivo. Ou seja, não depende da vontade da empresa que o criou, mas das pessoas que o praticam. Se elas abraçarem aquela ideia, o negócio vai para frente, a disputa ocorre, os times se formam, as competições são organizadas e o dinheiro aparece.

 

As partidas de League of Legends, por exemplo, são assistidas pela internet em tempo real com transmissão de alta qualidade e análises técnica e tática especializadas. Os times formados por cinco atletas somente chegam a esse nível graças a estrutura profissional que lhes é oferecida pelos organizadores e patrocinadores. Entre os maiores times do mundo, há um brasileiro, paiN Gaming, e não é a primeira vez que representantes nacionais têm o privilégio de conquistar uma vaga no Mundial. Mesmo que distantes dos sul-coreanos que dominam o LoL, nossos jogadores já foram capazes de comemorar suas vitórias nas rodadas iniciais da competição, surpreenderem adversários e criarem seus ídolos.

 

Há quem se anime e arrisque dizer que um dia os jogos eletrônicos poderão se transformar em modalidade olímpica. Acho um exagero, mas como desconfiar do poder desta turma que está em um mercado que movimentou U$24 bilhões só no ano passado. Já há cidades no mundo que foram capazes da capitalizar a admiração do público pelos jogos eletrônicos como é caso da polonesa Katowice, que sediou competições e entrou no roteiro turístico dos gamers, e da alemã Berlim, considerada pólo de games na Europa.

 

O Brasil, como sempre, tem forte potencial para crescer, pois seriam 45 milhões de jogadores espalhados por aí e mais uma enormidade de pessoas com telefones celulares em mãos dispostas a encontrar uma modalidade eletrônica para disputar. Atualmente, os desenvolvedores têm olhado com carinho para soluções móveis que facilitem o acesso ao e-Sport. São Paulo lidera a lista de praticantes, o Rio encheu o Maracanazinho para um final nacional de LoL, e disputas da modalidade foram capazes de mobilizar milhares de pessoas em estados do Sul e do Nordeste.

 

Nesta semana, entrevistei Danilo Salgueiro, um jovem empreendedor que, entre quatro das suas empresas, criou uma agência de publicidade especializada em esportes eletrônicos e videogames. No CBN Young Professional, que vai ao ar às segundas e domingos, no Jornal da CBN, o dono da Egg&Bacon explicou que existe um ecossistema de games formados por vários agentes, tais como jogadores, treinadores e outros profissionais da área que são alvos de marcas e empresas dispostas a associar sua imagem a deles. Você já encontra, inclusive, jornalistas especializados no tema – coisa que, registre-se, eu não sou, apesar de admirar a prática e me entusiasmar com os resultados.

 

De acordo com Salgueiro, as marcas já enxergam o esporte eletrônico como uma mídia a se investir, especialmente nos mercados dos Estados Unidos, China e Coréia do Sul – necessariamente nesta ordem, pois os chineses, há pouco tempo, atropelaram os sul-coreanos, apesar da supremacia técnica destes últimos. No Brasil, diz ele, “ainda não se faz da forma como deveria, não se olha como uma mídia consolidada, é preciso fazer um trabalho de convencimento muito forte apesar dos resultados que obtivemos até aqui”. As ações, porém, já ocorrem desde o patrocínio de atletas e eventos até o lançamento de produtos especificamente para as modalidades eletrônicas. Com a experiência desenvolvida e para ir além, a Egg&Bacon já negocia a abertura de escritório em Los Angeles, nos Estados Unidos.

 

O esporte eletrônico no Brasil ainda está distante de movimentar os mesmos milhões de reais e milhares de pessoas que o futebol é capaz. Mas a profissionalização dos diferentes agentes que envolvem a modalidade sinaliza a importância econômica que o setor começa a ter no país. Não estranhe se, em breve, Amir Somoggi, especialista em gestão de esportes, que você ouve aos domingos na CBN e lê na privilegiada lista de influenciadores do Linkedin, dedique parte das suas análises para o e-Sport.

Oportunidades e riscos para as marcas de luxo no ambiente online

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

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Instagram, Facebook, Twitter, Pinterest. Essas são apenas algumas das inúmeras redes sociais que fazem sucesso no mundo. Cada uma com suas particularidades, claro, mas a verdade é que esses canais tornam-se cada vez mais parte da vida dos consumidores (de luxo ou não) e a presença das marcas nesse ambiente se torna “obrigatória”.

 

De acordo com pesquisa realizada pela empresa americana McKinsey&Company, mais de 45% das compras no mercado do luxo são influenciadas pelo que os compradores encontraram no universo digital. Ou seja, as experiências online podem conduzir a tomada de decisões no mundo real.

 

Oportunidades ou riscos? Na verdade ambas!

 

Marcas que atingem seus potenciais compradores com as experiências certas e informações no momento certo tendem a ganhar fatia maior do crescimento e superar concorrentes, além de ser uma oportunidade de trabalhar o lado institucional da empresa. É essencial estar nas redes principalmente para que seus consumidores tenham rápido acesso a seus lançamentos, promoções, campanhas e outros. É uma maneira também de aguçar o desejo de compra,online ou no próprio ponto de venda.

 

No mercado do luxo, o risco maior é a marca não gerenciar suas redes de forma seletiva e ter sua imagem abalada. Pode possivelmente ainda gerar uma demanda de consumidores que não sejam o seu público-alvo.

 

Por exemplo, no turismo de luxo, se uma agência de viagens apostar na divulgação de seu nome associado a outros parceiros ou marcas que não sejam exatamente seu perfil (parcerias comuns no Instagram, onde personalidades divulgam marcas em suas contas com milhões de seguidores), poderá atrair ligações telefônicas de consumidores que não tenham poder aquisitivo para comprar seus roteiros personalizados e, neste caso, seria um desperdício da mão de obra (cara) de seus atendentes e consultores de viagens, além de uma certa frustração para o consumidor que desejou mas não poderá comprar.

 

Ricardo Ojeda Marins é Professional & Self Coach, Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em marketing pela PUC-SP. Possui MBA em Gestão do Luxo na FAAP, é autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

 

A foto que ilustra este post é do álbum de Mkhmarketing no Flickr

Mundo Corporativo: Lindolfo Paiva, da Mr Cheney, fala das estratégias para investir no mercado de doces

 

 

“É muito importante pesquisar bem o mercado e o negócio, entender as particularidades que ele tem. É preciso ter o produto, o conceito certo para o público certo”. E foi seguindo sua própria recomendação que o empresário Lindolfo Paiva montou no Brasil uma rede de franquias no setor de alimentação especializada em cookies e doces americanos. O Lindolfo, dono da Mr Cheney, foi entrevistado pelo jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo, da rádio CBN, quando falou das estratégias para quem pretende atuar neste ramo.

 

O Mundo Corporativo vai ao ar às quartas-feiras, 11 horas, no site da rádio CBN, e é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN. Participam do Mundo Corporativo o Paulo Rodolfo, o Douglas Mattos e a Débora Gonçalves.