
revista
Conte Sua História de São Paulo: a cidade das revistas
PorJúnia Lopez
Ouvinte-internauta da CBN
Ouça este texto que foi ao ar na CBN, sonorizado pelo Cláudio Antonio
Quando era pequena, morava na região central do país. Lá naquelas terras longínquas onde muitos sulinos na ignorância acreditam ser terra de índios e feras. Naquela época os índios já haviam sido extintos e as feras quase totalmente. Isso foi por volta dos anos 1980, quando ainda vivíamos às sombras da ditadura militar. Os meios de comunicação eram precários, nem todas casas tinham um televisor e mesmo assim sobressaíasse à censura.
Mas uma coisa lembro-me com clareza. Semanalmente, a revista Veja chegava com as principais notícias do país e do mundo. Raramente uma matéria sobre as regiões menos povoadas como o estado de Goiás. Era a melhor revista que recebíamos. E sempre trazia propagandas sobre lojas que não existiam por lá ou marcas que não vendiam em nosso comércio. Nossa cultura era outra e bem menos consumista. Esta época não era de globalização.
Quase três décadas após, uma história de amor trouxe-me à capital paulista e , meses depois, a São Paulo das revistas tornou-se a minha rua, a minha casa, o meu bairro Higienópolis. Tudo aquilo que parecia longe à minha imaginação infantil, está há poucas quadras, há poucas ruas ou há poucos “minutos” como os paulistanos costumam dizer.
Quando saio nas ruas de meu bairro, começo reviver cada imagem que na minha infância era apenas coisa de revista. E cada semana quando as revistas chegam, ponho-me a analisar cada foto, cada reportagem e fico a pensar quantas pessoas conhecem a grande metrópole apenas pelas revistas.
Conte você também mais uma historia da nossa cidade. Agende uma entrevista, em audio e video, no Museu da Pessoa. Ou então, mande seu texto por escrito para milton@cbn.com.br.
As novas bancas de jornal
Texto publicado originalmente no Blog Adote São Paulo, da revista Época São Paulo

As bancas de jornais de São Paulo chamam minha atenção desde que desembarquei por aqui, em 1991. Morava no bairro de Pinheiros, na zona oeste, e tinha prazer em visitar as que ficavam ao meu redor, especialmente nos domingos, quando fazia questão de comprar a Folha, apesar da insistência de amigos para assinar o jornal e recebê-lo em casa. Não tinham ideia do prazer que era caminhar até uma das bancas próximas e seguir o passeio com o jornal sendo lido aos pedaços. Nem tanto pelo jornal, muito mais pela caminhada, durante a qual saboreava um doce qualquer comprado na própria banca. Aliás, a variedade de produtos tanto quando de títulos à disposição eram atrativos para este programa dominical. Gostava também do espaço para caminhar nos estandes e da organização do jornaleiro para distribuir os jornais e revistas. Se a memória não me falha, e esta costuma falhar, não conhecia bancas com este formato em Porto Alegre. A mais famosa na época era a da Cidade Jardim, me parece pelo sucesso como ponto de encontro nas madrugadas paulistanas. Não sei se mantém a fama, mas mesmo naqueles tempos visitava pouco o local, devido à distância de casa. Em algumas conseguia ler jornais gaúchos, principalmente a Zero Hora (desculpe-me pelo artigo feminino, mas é assim que chamamos lá no Rio Grande o jornal dos Sirostsky).
Soube pelo amigo Marcos Paulo Dias, de família ligada às bancas, que, nesta semana, foi divulgado o resultado de concurso que incentivava a apresentação de projetos inovadores como parte de um programa de revitalização do Largo da Batata, em Pinheiros, promovido pela Editora Abril. O desenho vencedor foi feito pelo arquiteto João Paulo Guedes (acima) com material de aparência natural (aço corten) que oferece um visual limpo e moderno, além de ser reciclável. Dos 15 finalistas, gostei da proposta de Cláudia Strutz (abaixo) com teto verde e coletores de energia solar, apesar de todos terem algum ponto de interesse.

Hoje, vou menos às bancas, pois o tablet me oferece boa parte dos jornais que me interessam e as revistas encontro nas livrarias, mesmo assim sigo sendo atraído para estes locais. E o que me leva a eles, independentemente do formato da banca, segue sendo o bom atendimento do jornaleiro e a variedade de revistas e jornais.
Não sou uma pomba, mas sou da paz
Texto publicado, originalmente, no Blog Adote São Paulo, da revista Época São Paulo
Bom dia, Revista Època,
Sr. Milton Jung será que o senhor não tinha nada mais útil à sociedade para escrever do que relatar essa sua perseguição as pombas???? Será mesmo que o problema são elas, ou você que em seu texto transborda ódio e raiva dos animais????? Sinceramente se elas o perseguem por toda parte, o senhor deve ter feito alguma coisa para tal reação da vida contra o senhor. De fato os animais podem causar doenças, mas garanto que usar cola para espantar o bando não é a atitude mais digna de um ser racional. Com certeza elas, sim, sim o símbolo da PAZ, talvez bem mais que sua atitude egoísta de escrever numa revista uma situação particular, ao invés de se preocupar com assuntos bem mais importantes, que com certeza a cidade de São Paulo tem. Boa sorte ao SENHOR, espero que como jornalista dê o exemplo às pessoas para que trate os animais bem , pois já vivemos num clima de violência incomensurável, bons exemplos sempre são bem vindos. Use seu espaço para tentar ajudar mais seu próximo,sua cidade,etc. garanto que a vida lhe será mais grata, até os pombos te libertaram de tal perseguição.
Sônia Pirrongelli
Minha coluna na Época São Paulo, de novembro, quando dediquei a última página da edição aos problemas que os pombos me causam – e à cidade, também -, provocou protestos da cara leitora Sônia Pirrongelli, a quem agradeço pela mensagem eletrônica enviada a sessão de cartas da revista (perdoe-me, inicialmente, por chamar assim este espaço dedicado aos leitores que há muito, imagino, não perdem tempo escrevendo missivas às redações quando podem, facilmente, enviar um e-mail). A bronca da leitora a este “perseguidor de pombas” me permite, no mínimo, retomar o assunto que se estendeu ao programa que apresento na rádio CBN. Os ouvintes-internautas, aliás, foram muito mais solidários a minha causa, o que, por si só, já desmonta o argumento de que o tema não tem importância para os cidadãos paulistanos. Imagine que no Centro de Zoonose existe um departamento especializado em combater as tais aves. Calma lá, combater não é a melhor palavra. Vamos dizer que os funcionários públicos têm o desafio de conter a proliferação de pombos.
O problema não se restringe a minha casa ou a cidade onde moro. Do Rio, soube que a prefeitura demonstrou preocupação com a superpopulação de pombos, enquanto do Paraná chegou alerta para a necessidade de aplicar com estas aves os mesmos conceitos de combate a pragas na agricultura. Algumas cidades do interior do Brasil lançaram campanha para que os moradores não deem comida aos pombos e espalham pílulas anticoncepcionais para as mocinhas de asa na esperança de que os estragos a prédios públicos e à saúde da população diminuam. Aproveito para informar que de nada adiantará o senhor ou a senhora que me lê comprar uma cartela na farmácia e espalhar pílulas pelo telhado ou pátio da casa. Para a prática dar resultado seria necessário que as pombas ingerissem uma quantidade inimaginável de anticoncepcional e durante um tempo muito longo.
Aliás, não me faltaram sugestões para espantar as pombas que me cercam. Falaram em um apito que causaria incômodo, sugeriram a contratação de gaviões e até mesmo que me mudasse de casa – o que está fora de cogitação. Não a abandonei nem quando foi ocupada por bandidos, imagine se me renderei aos invasores alados. A dica mais bem humorada enviada por um dos ouvintes, ao qual peço desculpas por não ter registrado o nome, foi pintar o telhado de verde. Como? A pomba vai pensar que é do Palmeiras e abandonar o lugar com medo de cair junto – disse ele.
Para Dona Sônia, autora da revoltada carta enviada à revista, quero dizer que apesar de não gostar das pombas nunca aceitei que fizessem maldade com elas. A tal cola citada no meu artigo na Época SP, é, na realidade, um gel que não causa qualquer dano, apenas deixa desconfortável o local ocupado. Tem mais ou menos o mesmo o efeito da rede de proteção que coloquei em parte do meu telhado (e que ainda não deu resultado). Um amigo que apareceu com arma de pressão foi mandado embora. O veneno recomendado, sequer levei em consideração. Não sou uma pomba, mas sou da paz.
Qualquer dúvida sobre como trato os animais, pergunte ao Eros, ao Ramazzotti e ao Boccelli – o labrador, o shitzu e o persa que moram na minha casa há uns bons anos. Pensando bem, é melhor deixar o Ramazzotti fora dessa, pois ontem, por recomendação médica, tive de castrar o baixinho, e creio que a opinião dele sobre minha pessoa, neste momento, não deve ser das melhores.
Época São Paulo: Deixem-me em paz, pombas!

O que você pediria ao próximo prefeito?

Muito rica de propostas, a edição da revista Época São Paulo chegou às bancas neste fim de semana com o perfil de 13 dos possíveis candidatos à prefeitura da capital e 50 sugestões para quem pretende governar esta cidade com cerca de 11,2 milhões de moradores e R$ 38,7 bilhões no Orçamento. Além disso, é possível identificar as prioridades de parcela da população a partir do resultado de pesquisa encomendada ao instituto Conectaí (braço on-line do Ibope) que contou com a participação de 254 entrevistados.
Na opinião dos paulistanos, a maior encrenca a ser resolvida pelo prefeito eleito é o transporte (40,4% indicaram este tema como o principal), o que não chega a surpreender depois que assistimos a greves em metrô e trem, há duas semanas, e congestionamento que quase bateu na casa dos 300 quilômetros, como na sexta-feira. Não tenho o detalhamento da pesquisa, mas penso que esta demanda está mais próxima da classe média e de quem ainda consegue resolver as questões de educação e saúde por conta própria. Digo isso, porque partidos políticos, em estudos de opinião pública, têm encontrado a área de saúde como a mais crítica – da mesma forma que o Ibope levantou em pesquisa encomendada pela Rede Nossa São Paulo, no início do ano. Na revista, após transporte, apareceram educação (18,4%) e saúde (14,2%).
Para personalidades e leitores, a revista fez a seguinte pergunta: “se você pudesse ter um encontro de 5 minutos com o próximo prefeito, o que pediria a ele?”. Falou-se de pedágio urbano, corredor de ônibus nas marginais, calçadas mais largas, fim do Minhocão, transformação de cemitério em área de lazer, menos cargos de confiança, mais e melhores bibliotecas, entre tantas outras ideias. Vou destacar duas que me chamaram atenção e deixo as demais para você ler na banca.
A primeira, proposta por Maria Alice Setubal, do Instituto Democracia e Sustentabilidade, que prega a extensão da jornada diária do ensino fundamental para sete horas em todas as escolas municipais. Apenas os alunos de 45 CEUs – Centros Educacionais Unificados têm esta oportunidades, em 94% das demais unidades da rede, a jornada é de cinco horas, e 6% submetem parte de seus alunos ao turno da fome, os obrigado a estudar das 11 da manhã às três da tarde. “Numa cidade voltada à educação, as escolas devem estar abertas aos estudantes pelo maior tempo possível”, disse Maria Alice à revista. Candidato que se preze tem de assumir já este compromisso e dar uma solução antes do primeiro ano de gestão.
A segunda ideia que gostei é do psicanalista Antonio Lancetti que propõe a criação de sala de uso seguro para dependentes de crack. Fiquei feliz em ler esta sugestão pois vai ao encontro do que escrevi recentemente na coluna Adote São Paulo que assino na Época São Paulo (leia aqui). Diz Lancetti que “para a iniciativa dar certo, as salas precisam funcionar 24 horas por dia e estar vinculadas a consultórios de rua e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)”. Importante alerta para quem acreditou que a Policia Militar resolveria o problema que assistimos na Cracolândia, região central. Aliás, não sei se você teve oportunidade de ler reportagem no Estadão de domingo que antecipou resultado de estudo encomendado pela Secretaria de Assistência Social no qual 72% dos moradores de rua disseram que a operação policial não mudou em nada a vida deles, enquanto 17% que piorou. O que apenas comprova que as soluções para o crack não são fáceis nem simplistas, assim como não o são para a mobilidade urbana, para o ensino, para a saúde, para a cidade toda. Por isso, senhores candidatos, muita inteligência e criatividade serão necessárias.
N.B: Na edição de junho da Época São Paulo aproveitei para escrever sobre como escolher um vereador na próxima eleição. Mas sobre isso, falo com você mais para o fim da semana. Se tiver uma chance, compre a revista, leia e comente.
Poderosas da moda
Por Dora Estevam
Elas existem e não são muitas; são poucas e poderosas. Falo das editoras das revistas mais importantes do planeta da moda. As responsáveis pelo sucesso de modelos e estilistas de todo o mundo. Ou não.
Todos os estilistas passam por estas mulheres e acenam como se fossem deusas. Elas são imitadas, invejadas e disputadas. Mas não estão imunes a críticas. O profissionalismo funciona como em todas as áreas: se não der certo, rua. Pode ser a melhor, errou está fora.
Além das redações das revistas, o palco perfeito para elas agirem são as semanas de moda de Paris, Nova Iorque e Milão. Locais em que as construtoras de celebridades vão buscar as novidades para os mais famosos editoriais.
Junto delas uma legião de profissionais que acompanham a jornada, nada mole. Pois não pense que a vida destas editoras é apenas glamour, não.
Um dos trabalhos mais esperados nos últimos meses foi o da editora da Vogue francesa, Emmanuelle Alt, a editora que substituiu a ex-poderosa Carine Roitfeld, despedida após desagradar os anunciantes da revista com um editorial no qual meninas de 15 anos usavam roupas e acessórios de mulheres adultas em poses de adultas.
O cargo ficou livre por alguns dias até que a escolhida foi Emmanuelle. Ela já trabalhava na empresa e sempre foi forte candidata a vaga. Com muita experiência, brilhante profissional e total prestígio, a nova editora mostrou que sabe das coisas. Não quis arriscar tentando emplacar uma cara nova e escolheu a modelo conhecida universalmente para a primeira capa: Gisele Bündchen, toda de branco, com vestido Dolce em renda transparente, mais linda do que nunca.

Emmanuelle Alt é uma pessoa mais discreta e demostra isso no trabalho, também.
Não podemos dizer o mesmo de Anna Dello Russo, editora da Vogue Nippon. Você já deve ter visto fotos dela por aqui. É uma fashionista conhecida pelas mais extremas combinações de roupas e sapatos. O excêntrico modo dela se vestir apareceu a primeira vez no site do Sartorialist, em 2006, e de lá para cá só impulsionou a moça através da internet.
Hoje, Anna tem um blog, usa twitter e responde a dezenas de entrevistas por mês. Ano passado, lançou perfume e soma a este estilo empreendedor uma personalidade super divertida, contam os que a conhecem pessoalmente.
Anna Dello Russo gosta tanto de ser celebridade que se diverte com o público: troca de roupa três vezes por dia e faz poses para satisfazer sua ambiciosa plateia. Quem adora a moça são os fotógrafos de ‘streetstyle’. Estão sempre atentos para seu show particular.

Outra editora da qual gosto muito é Christine Centenera, da Harper’s Bazaar. Eu não sei se é o meu olhar mas ela tem uma carinha de mulher brasileira e se veste muito parecida com nosso estilo. Gosto muito.

As roupas são mais discretas: nas cores e modelos. O estilo é despojado mas não extravagante. Por acaso nesta foto, ela aparece com calça estampada e mais solta, mas, normalmente, Christine evita estampas.
E para finalizar, eu vou falar da mais poderosa editora de todas elas, madame Suzy Menkes. Ah, esta mulher é capaz de chamar mais atenção do que a Lady Gaga. Com renome mundial, ela é jornalista e trabalha no Internacional Herald Tribune. É o tipo da mulher que derruba ou coloca no pedestal da fama. Todos os estilistas e produtores de moda se derretem aos pés dela. É o próprio poder. E já está confirmada a presença de Susy nos desfiles do SPFW brasileiro em junho.

O trabalho destas editoras é primordial para a moda. Delas dependem as vendas dos produtos, sejam caros ou baratos. O sucesso ou a derrota, a contratação ou não, a ascensão de uma modelo ou o esquecimento. É incrível pensar que basta uma letra e pronto.
Da para imaginar o poder destas mulheres?
Dora Estevam é jornalista e escreve sobre moda e estilo de vida, aos sábados, no Blog do Mílton Jung
Bermuda e chinelão, muito cuidado aí !
Por Dora Estevam
Outro dia um amigo chegou revoltado porque a sogra disse que ele não poderia usar bermuda no almoço oferecido por ela. Outra conhecida falou que quer morrer quando encontra um homem de bermuda em restaurante. Uma verdadeira invasão, diz ela. Houve a que fez uma festa de casamento em casa e exigiu smoking para os homens. Perguntei a razão: “Os homens se vestem muito mal e eu não quero ninguém de bermuda na minha festa”.
O fato é que por todo lado que se olha tem um homem de bermuda, na maioria das vezes aqueles bermudões coloridos, bem estampados. E sem pudor, eles vão de um lado para o outro acompanhados dos famosos chinelos de dedo.
Poder, revista da jornalista Joyce Pascowitch, em dezembro, fez ensaio com o cantor Luiz Melodia e em uma das fotos colocou bermuda e chinelos de couro nele.
A stylist da revista, Manoela Fiães, explica a produção:
“Optei por colocar a bermuda por ser de linho e com chinelos de couro. Para usar esta vestimenta tem que ter estilo. Particularmente, eu acho muito deselegante estar num restaurante ou sentada num banco de shopping e, de repente, chega um homem com bermuda e chinelos de dedos e se senta do meu lado. Não gosto de ver esta situação, acho um desrespeito com as pessoas”.
Sem perdão, Manoela diz que se por acaso for sair com o namorado e ele estiver vestido desta maneira, ela não sai. E não é questão de ser fresca, não; é questão de ter noção de espaço e um pouquinho de etiqueta.
Manoela lembra as dicas que o avô costuma dar, tipo não sentar a mesa sem camisa, ou com boné, ou descalço. O homem fica com cara de desleixado e nenhuma mulher gosta.
Quando se é jovem, se acha isso careta. Mas não é. É etiqueta mesmo. É o que falta nas pessoas, hoje. Para a stylist da revista, a invasão das bermudas, que só deveria ser usada na praia, se deve a exploração dos estilos casual e despojado. Perdeu-se um pouco a formalidade. Esqueceu-se que há lugares e lugares. A pessoa tem de ter noção do espaço, alerta Manoela. Ela é carioca e mora em São Paulo, já está acostumada a ver homens de bermudas por todos os lados.
Para quem quer fazer estilo sem faltar com a educação, siga as recomendações de Manoela: vista bermudas de linho, jeans ou sarja; se gosta de chinelo, calce os de couro, bem maiores, para que não fiquem com cara de chinelo de dedo.
Esta aparência dá nova leitura ao homem. Não precisa ser careta, basta seguir um pouco as regras de etiqueta, estar bem vestido no lugar certo e você não será pego de calças curtas.
As mulheres vão adorar !
Dora Estevam é jornalista e aos sábados escreve sobre estilo e moda no Blog do Mílton Jung.
N.E: Imagens deste post é quebra-cabeça da foto de Luiz Melodia feita por Felipe Hellmeister para a revista Poder, leia mais aqui


