Falamos em vídeo anterior sobre a informalidade e os riscos que provoca no seu negócio. Uma das opções que tornaram a regularização da sua prestação de serviço acessível foi a criação da figura jurídica do microempreendedor individual, o MEI, que trouxe para dentro do sistema legal cerca de 6 milhões de pessoas, desde que foi criado há seis anos.
No Papo de Professor, promovido pelo Sebrae, conversei com os participantes sobre como incentivar o microempreendedor individual a encarar este momento de crise econômica no Brasil. A resposta você assiste no vídeo acima.
Aproveito para lembrar que ainda nesta semana, o Sebrae, abriu inscrições gratuitas, para quem pretende sair da informalidade e ter acesso a diversos benefícios, inclusive direitos trabalhistas. O curso à distância “MEI – Microempreendedor Individual” pode ajudá-lo nesta tarefa.
Nesta quarta-feira, tive oportunidade de entrevistar no Mundo Corporativo, Wilson Risolia, líder da Falconi Educação, que se dedica a desenvolver projetos de gestão em instituições de ensino, públicas e privadas. A conversa vai ao ar em breve, no Jornal da CBN, mas quem teve oportunidade de assistir ao vivo pela internet, seja no site da CBN ou na transmissão pelo Facebook, deve lembrar que uma das últimas questões foi relacionada ao currículo escolar.
Risolia, que foi secretário estadual de Educação no Rio de Janeiro por quatro anos, lembrou-me que um dos grandes desafios dos gestores de educação é incluir as 12 matérias obrigatórias em uma grade com apenas 4 horas de aula por dia, ou seja, 20 horas semanais. Por isso, sempre que alguém sugere impor algum novo tema aos alunos, devemos pensar como incluir o assunto sem sobrecarregar ainda mais a grade escolar.
A resposta de Risolia foi ao encontro do que eu havia falado durante o Papo de Professor, do projeto Pronatec Empreendedor, realizado pelo Sebrae. Em uma das perguntas que tive de responder, o tema proposto era a possibilidade de as escolas, com o apoio de instituições financeiras, privadas e públicas, inserirem a cultura empreendedora para que os alunos se transformassem em protagonistas de sua história.
Na rádio ou no jornal; na TV ou na internet. As notícias ruins estão por aí. Muitas vezes, nos assustam. Tem gente que se esconde delas. Outros, apagam o rádio, não leem e não veem, temendo ser contaminados pelo pessimismo.
Uma das questões apresentadas durante o Papo de Professor, promovido pelo Sebrae Pronatec, foi como os empreendedores deveriam se proteger das notícias ruins. Minha ideia é muito clara: informação é essencial para planejarmos e nos preparamos. Portanto, não evite as notícias ruins, use-as para estar pronto para encarar o próximo desafio.
Oportunidade oferecida por alunos da Fea Júnior, me fez mediar debate sobre empreendedorismo, nessa segunda-feira. Gente interessante no palco e interessada na plateia, facilitam o trabalho do mediador. E foi o que aconteceu nesse encontro.
Trago esta experiência para cá, pois ouvi de Heygler de Paula, responsável por parcerias e alianças do programa StartUp Brasil, o comentário de que o erro é parte do processo de construção das startups. Ele chamou atenção para a necessidade de aceitarmos a cultura do erro, pois somente assim conseguiremos aperfeiçoar nosso produto ou serviço.
Esta conversa com Heygler e outros parceiros de palco serviu para ratificar o pensamento que desenvolvi com o objetivo de responder a uma das perguntas feitas no “Papo de Professor” do Sebrae Pronatec, que compartilho com você neste post.
Fui criado com a ideia de ser funcionário com carteira assinada, porém as andanças na profissão me mostraram que havia outros caminhos a seguir. O jornalismo me abriu perspectivas diferentes com a realização de palestras, cursos na área de comunicação e até mesmo com o lançamento de livros. Mesmo dentro do curso natural da profissão, percebi que era necessário desenvolver visão empreendedora no negócio, inovando na forma de fazer o jornalismo e no uso dos instrumentos à disposição, liderando equipes de trabalho e atuando com independência e responsabilidade. Características que considero importantes para quem pretende abrir seu próprio negócio.
O tema do empreendedorismo, no entanto, foi entrar de forma mais frequente na minha pauta quando, há cinco anos, passei a apresentar o quadro Mundo Corporativo, na CBN, onde entrevistamos empresários, executivos, consultores, analistas e todo tipo de especialista no assunto. Há cerca de dois anos, tenho entrevistado, também, jovens empreendedores para o quadro CBN Young Professional, e, mais recentemente, criamos a faixa “Cuide da Sua Carreira”, no Jornal da CBN.
Foi, provavelmente, a partir dessas experiências na rádio, que fui convidado pelo Sebrae para o projeto Papo de Professor, no qual tive de responder a perguntas sobre empreendedorismo. Professores que participam do Sebrae Pronatec inscreveram perguntas no site do programa e três delas eram selecionadas por dia para serem respondidas, em vídeo. Pode parecer lugar comum, mas foi, sim, um tremendo desafio, pois a cada questão obriguei-me a dar lógica a muitas das ideias que venho desenvolvendo sobre o tema.
O resultado desse trabalho, que foi publicado semana passada para os integrantes do Sebrae Pronatec, compartilho com vocês a partir de hoje aqui no Blog e nas redes sociais (no Facebook e no Twitter). Originalmente, respondi três perguntas por vídeo, mas para facilitar o acompanhamento, editei os vídeos e cada um tem uma questão respondida e será publicado separadamente. Falei de inúmeros temas relacionados ao empreendedorismo, desde os mais confortáveis como o que trata de comunicação até os mais complexos, para os quais foi exigido um pouco mais de pesquisa e fontes referenciadas.
No primeiro vídeo, que publico acima, respondo como saber se estamos diante de uma oportunidade ou apenas uma ilusão empreendedora.
Henrique Dubugras, 19, corintiano, aos 12 anos, contrariado pela mãe que tinha negado a compra de um jogo eletrônico, resolveu criar um. Aos 17, cruzou na rede com Pedro Franceschi, 16 anos, (supostamente são-paulino), que aos 8 já programava. Detectaram um nicho de mercado e fundaram a “Pagar.me”, plataforma de pagamentos eletrônicos em 2012. Levantaram R$1 milhão com duas empresas investidoras, e operam a “Pagar.me” no azul desde dezembro, e preveem movimentar este ano R$500 milhões.
Mílton Jung, no CBN Young Professional, perguntou a eles sobre o método usado para o levantamento de capital. Disseram que foi graças a aposta pessoal dos investidores mais do que ao “Business Plan” apresentado. É fato, pois ambos certamente pertencem àquela classe de brasileiros acima da curva. A aprovação em Stanford, que iniciarão em 2016, é uma constatação evidente. (ouça o CBN Young Professional)
Alguns minutos depois, Luiz Barreto, presidente do SEBRAE, disse no Jornal da CBN que o Brasil alcançou no último censo sobre empreendedorismo a invejável marca de 34,5% de cidadãos empreendedores. Pesquisa que considerou a faixa etária entre 18 e 64 anos, cujo resultado é o melhor entre os BRICS, com a China em segundo lugar com 27% de empreendedores. É um número significativo também pela comparação com a posição anterior que era de 23%. (ouça a entrevista do Sebrae ao Jornal da CBN)
Crescimento positivo tanto pela expressiva margem como também pelo fator “formalização”, impulsionada pela reforma tributária realizada para as micros e pequenas empresas. Ressalte-se ainda que dos empreendedores nacionais 70% buscam negócios pelo desejo e 30% pela necessidade.
Se o caso da “Pagar.me” é de autores acima da média, os dados do SEBRAE podem ser corroborados pelo setor nacional de franquias. Considerando apenas os negócios formatados, temos a maior feira de franquias do mundo, 2.942 redes, 125.641 unidades, R$127 bilhões de faturamento, 1.096.859 empregos, e 94% de empresas brasileiras. Podemos afirmar que somos uma terra de empreendedores. Apesar de tudo.
Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.