Riscos da Operação Saturação na favela de Paraisópolis

Com a presença de enorme contigente de policiais, pela segunda vez,  o Governo do Estado de São Paulo decide implantar a Operação Saturação na favela de Paraisópolis, na zona sul, onde houve confronto com moradores na segunda-feira. As entradas da região estão vigiadas pela Polícia Militar, segundo informou o repórter Fernando Andrade, da CBN.

A coordenadora do Núcleo de Estudos da Violência da USP questiona a ação policial, neste momento. Lembra que na favela, as famílias vivem como se estivessem em guetos e são obrigados a conviver com diferentes grupos, desde organizações não-governamentais que atuam para melhoria da qualidade de vida até as criminosas que exploram o tráfico na região.

Ouça o que disse Nancy Cardia em entrevista ao CBN SP.

2 comentários sobre “Riscos da Operação Saturação na favela de Paraisópolis

  1. A ação desencadeada em Paraisópolis exemplifica como o Poder Público (público?) adota medidas diferentes para questões iguais: houve situação idêntica perto de onde resido, porém o Morumbi não está na vizinhança, então uma boa pá de cal selada pelo silêncio ou desinteresse da imprensa são suficientes para encerrar a questão. Some o completo desinteresse da população e estará no profundo esquecimento. Já em Paraisópolis, bem sob as sacadas dos prédios de alto luxo, aí é preciso mostrar “serviço”.
    O nome da operação não poderia ser melhor: saturação é algo em elevada concentração, excessivo, além do necessário. Pelo menos ainda há quem faça bom uso da Língua Portuguesa, mesmo que incapaz de perceber que o faz em prejuízo próprio.

  2. Enquantos os Gerenciadores da SSP, adotam uma Política de Segurança Púplica falida e ineficaz, os criminosos se organizam ao ponto de cometerem crimes aos olhos das cameras de emissoras e da própria Polícia sem se preocuparem com nada. Isso é fruto de uma Política Falida que nossos Governantes adotam. O Estado, desvalorizam seus Agentes que representam a Lei, pagando salários baixos, fazendo guerra entre duas Polícias. Na contra mão, venera os diplomados Oficiais de carreira valorizando os com títulos e promoções. Concequentemente se vê números elevadíssimos de Policias corruptos ou cansados por trabalharem em serviços extras, e desiludido por não terem uma carreira como a dos Oficiais. Alem disso, estes Policiais linha de frente, recebem incubencia para atuarem mais na fiscalização de trânsito e outras operações que não visam os verdadeiros criminosos desse País que atuam sem nenhum medo da justiça porque boa parte, estão dentro do próprio sistema recebendo títulos de SENHORES, DOUTORES E OS VOSSAS EXCELENCIAS.

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