A figura de linguagem foi usada pelo presidente do Instituto Brasileiro Giovanni Falcone, Walter Maeirovitch, para explicar a decisão do governador José Serra (PSDB) de tirar da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo Ronaldo Marzagão. O pedido de exoneração, oficialmente feito pelo próprio, foi apresentado ontem (terça 18), e resulta da pressão sofrida por Marzagão desde as denúncias de corrupção contra o seu ex-secretário-adjunto Lauro Malheiros que deixou o cargo ainda no ano passado.
Maierovitch contesta os resultados que a política de segurança pública tem alcançado, pois ao mesmo tempo em que houve redução nas taxas de homicídio, o Estado não teria sido capaz de combater o crime organizado.
Ouça a entrevista do presidente do IBGF Walter Maierovitch
Ouça, também, mais duas avaliações sobre a saída de Ronaldo Marzagão da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo:
Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de SP
Coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da USP, Sérgio Adorno
Mílton Jung 
Nos faz pensar que tipo de política de segurança podemos esperar dos atuais governos Estadual e municipal de São Paulo. A saída de Marzagão nos mostra que a falência é patente e é também o grande mal da insegurança. Se somarmos a esta saída à entrevista dada pelo Secretario Municipal de Segurança Urbana Edison Ortega (PSDB), no episódio do roubo de dois GCM’s que estavam de serviço pela Base Comunitária da Chácara Klabin, em que o Secretário se referiu ao episódio como sendo “ um mero FURTO”, temos sim material de sobra para nos assustarmos, pois se o secretário da Pasta de segurança não sabe distinguir Furto Art 155 do Código Penal” subtrair coisa móvel alheia para si ou para outrem” de Roubo Art 157 “subtrair coisa móvel alheia para si ou para outrem, mediante violência ou grave ameaça” realmente estamos à beira do colapso.
Mauricio Villar
Presidente da UNGCM
Milton, parabéns pelo trabalho desenvolvido através da CBN. Acho superinteressante a temática que você aborda; acho super inteligente as entrevistas, com o objetivo de que o ouvinte chegue ao conhecimento verdadeiro da realidade.
Desejo que você contribua cada vez mais para o desenvolvimento de nosso povo, de nossa sociedade.
Abraços!!
Milton ! Se a 500 metros do palácio do governo roubam, matam, fazem tráfico de drogas (segundo o Lembo, Pilatos do século 21, para atender o consumo de drogas da classe média e rica da região!), apreenderam um caminhão lá dentro com 8,5 ton de maconha, Paraísopolis serve para acoitar bandidos (parentes de moradores), de cativeiro, etc. o governo, Ongs e outros trouxas ficam jogando flores para êles e dizendo “acho melhor voces se tornarem honestos” pois é muito mais lindo e não exigem contra partida dos moradores que seria a “segregação e extinção da bandidagem de lá, sob pena de fazer um belo jardim, NO LOCAL, acabando com toda essa gastança dfo nosso dinheiro e uso de estrutura policial mais necessária em outros locais para E N X U G A R G E L O !!!!!
Imagine nos outros locais mais distantes ! E tem pelo menos
mais 4 favelas na região, 2 do outro lado da rua !!!!!
Meus sinceros cumprimentos à todos da rádio CBN! Penso que referente ao pedido de exoneração de Ronaldo Marzagão, fica uma importante lição que é a seguinte: Na gestão dele como secretário houve muitos escândalos de corrupção, pagto. de propina e etc, portanto ele tomou esta postura. Porque os políticos não fazem a mesma coisa, afinal o governo Lula é marcado por grandes escândalos de corrupção, sendo assim, percebemos que todos os que vem abaixo, se acham no direito de praticarem as mesmas coisas que nossos políticos. Pra mim, este é o câncer da sociedade (corrupção), vêmos tantas coisas acontecendo na política que as “autoridades” pensam que é normal e pesam “se eles podem por que não posso”, esquecendo assim a real função de sua profissão que é proteger todo e qualquer cidade. Penso ainda que se todos tomassem a mesma postura de Marzagão, sobrariam poucos políticos…
Marcio – SP
Fez o que tinha que fazer. Pelo menos reconheceu que não poderia continuar no cargo nessa situação.
O governador Serra diz que acredita na sua honestidade e até que provem o contrário, também vou acreditar.
Só peço ao ex-secretário para não sumir do mapa e nos ajude a saber de toda essa história como ela é de verdade.
Seja um cidadão cumpridor da verdade, nem que para isso, o senhor tenha que fazer novos e verdadeiros amigos.