Sabe, tenho ouvido na CBN, assistido em telejornais, lido em jornais e revistas, acompanhado aqui em seu blog e em blogs de outros colegas seus, notícias, denúncias, enfim, reportagens com o intuito de “abrir os olhos” do eleitor, do contribuinte, do cidadão. Tenho concluído que casos como esses de Barros Munhoz, bem como casos de outras figuras que estão em evidência atualmente, assim também como casos mais antigos, aqueles que dizemos “acabar em Pizza”, pizzas que ficaram como “punição” somente à história da política do nosso país, também nos casos que ainda iremos ter o desprazer de ouvir, de assistir e de ler, são casos que comprovam o competente cumprimento da natureza de cada um. Permita-me explicar:
Uma vez, em uma palestra de motivação que participei, o palestrante contou uma dessas “historinhas” motivacionais que dizia assim:
“Um sábio estava com seus discípulos à margem de um rio, transmitindo seus ensinamentos a eles. De repente, um dos discípulos, assustado, gritou: – Olhem, um escorpião está se afogando na beira do rio! – e o sábio, então, foi até lá, retirou o escorpião de dentro da água e tomou uma picada que fez com ele, o sábio, por reflexo, soltasse o escorpião que novamente caiu na água. O sábio voltou a pegá-lo e conseguiu, então, salvá-lo colocando-o em terra firme. Um dos discípulos, indignado, perguntou: – Sábio, o escorpião te picou quando tentou salvá-lo, por que tornou a salvá-lo? E o sábio respondeu: – Ele cumpriu a natureza dele e eu cumpri a minha!”
É uma historinha-jargão do RH contemporâneo, mas que me faz pensar: Eles, os políticos, estão cumprindo a natureza deles e, diga-se de passagem, com muita competência. Votar é a nossa competência. Então, concluo que devemos mudar a nossa natureza. Devemos “trocar” as figurinhas mais que carimbadas que sempre ganham mais uma eleição, alguns inclusive, ganham eleições como o mais votado desse ou daquele estado. Meu pai, já falecido, trabalhou e se aposentou na Assembléia Legislativo de SP, e é por isso que estou defedendo isso, pois, nomes como Barros Munhoz, Paulo Maluf, Carlos Apolinário, etc., são nomes que já ouço há muito tempo. Esses não são políticos que acabaram de conquistar seu espaço na política, muito pelo contrário…. Eu tenho muita vontade de perguntar ao povo alagoano quais foram os reais motivos de elegerem Senador de forma esmagadora um personagem como Fernando Collor.
Bom, é claro que temos que ser o sábio da história, e talvez até sejamos… Mas, por enquanto, parece é que estamos gostando de tomar as picadas do escorpião.
Desculpe, Milton, pelo longo texto.
Abraço e obrigado pela oportunidade.
Essa turma de politicos é uma verdadeira “máfia”, panelinha.
Êles só saem se “por ventura” não forem eleitos.
E é isso que o eleitor tem que fazer imediatamente
Não votar, “nas figurinhas carimbadas”
Mas aí é que pega!
O povo também, por outro lado, tem que começar a ter vergonha na cara, não se venderem e passar a colaborar, não votando ” nas figurinhas carimbadas.
Tenho uma denúncia e uma sugestão de pauta para o CBN São Paulo e gostaria de saber se posso contar com a sua ajuda, da Monica Pocker e da equipe que cobre os fatos da cidade. Temos que mobilizar a sociedade para darmos um basta na violência que sofremos. Temos que cobrar solução do governo. Eu vou fazer a minha parte, mobilizando a sociedade e todos os veículos de imprensa do País. Se a Maria da Penha conseguiu, com a ajuda da imprensa, vou conseguir também.
Sofri um assalto na sexta-feira, dia 17/04, às 19h 30, entre as ruas Conselheiro Ramalho e Manuel Dutra, no bairro do Bixiga. Na rua Humaitá, nº 200 e adjacências, existe um bando de menores infratores, com um sistema organizado para assaltar os carros que ficam parados no farol. A comunidade e o comércio são totalmente coniventes, pq, ao pedir ajuda, as pessoas cruzaram os braços e assistiram ao roubo e ao meu desespero, sem sequer chamar a polícia para ajudar. Trinta minutos antes, uma moça tinha sofrido a mesma agressão. Pelo o que conversei com as pessoas lá, esse tipo de infração é bem comum e rotineira. É um caso muito parecido com o que acontecia na região da Mooca/Pq. D. Pedro (zona Leste), próximo ao Hospital D. Pedro. Na época que foi descoberto, a imprensa fez uma grande cobertura lá e parece que conseguiram desfazer a quadrilha.
Aconteceu como os milhões de assaltos diários em farol. Eu estava parada no farol, um garoto quebrou o meu vidro e levou a minha bolsa, que estava embaixo do banco. Por sorte e pelo meu escândalo, um policial ouviu os meus gritos, correu atrás do garoto e recuperou a minha bolsa. Um caso de sucesso em um milhão de insucesso. O circo todo se deu na delegacia, quando fui fazer o BO, porque conseguimos flagrante. Depois de ficar mais de quatro horas na delegacia, o garoto saiu praticamente ao mesmo tempo que eu, sorrindo e nada preocupado, porque é menor de idade e, em poucos meses, o seu registro irá “caducar” porque completará 18 anos em julho.
Enfim, todo esse livro é para propor duas pautas:
1- Investigação na rua Humaitá – próxima às ruas Conselheiro Ramalho e Manoel Dutra, para descobrir e desfazer a quadrilha de menores infratores, que assombra a região e adjacências há tempo. Vc melhor do que eu sabe que só a imprensa tem poder para desfazer esse tipo de quadrilha.
2- Mobilizar o governo em mudar a lei contra menores infratores. Um adolescente que rouba e mata não pode ter a proteção do estado. Ele deve sofrer a mesma punição de um adulto. Se os jovens agem dessa forma é porque sabem que são protegidos pela lei. O garoto que me assaltou disse que preferia ir à delegacia e assinar o BO do que denunciar os amigos que estavam com ele… talvez pq a punição seria bem pior. Ele sabia que ir até a delegacia não mudaria em nada a sua vida. E o sorriso dele ao sair da delegacia foi a constatação de que o sistema está completamente errado.
Bem, Milton, sei que esse tipo de pauta não é o foco central do CBN SP e acredito que vcs já estejam cansados desse tipo de denúncia, mas vcs podem mudar isso ou pelo menos ajudar. Temos uma quadrilha de menores aterrorizando a cidade em que vivemos e temos que dar um basta nisso.
Se precisar de personagens para entrevistas, avise-me.
Obrigada.
Abraços.
Joice Lima
Cidadã paulistana, cansada das barbáries do governo, da violência, da falta de respeito e do descaso… mas eu nunca desisto!
Mílton Jung 
E em nós uma úlcera hemorrágica.
O jornalista também ouve a CBN.
Ele é orgulho da nossa casa. (FOLHA de S.PAULO)
Caro Milton,
Sabe, tenho ouvido na CBN, assistido em telejornais, lido em jornais e revistas, acompanhado aqui em seu blog e em blogs de outros colegas seus, notícias, denúncias, enfim, reportagens com o intuito de “abrir os olhos” do eleitor, do contribuinte, do cidadão. Tenho concluído que casos como esses de Barros Munhoz, bem como casos de outras figuras que estão em evidência atualmente, assim também como casos mais antigos, aqueles que dizemos “acabar em Pizza”, pizzas que ficaram como “punição” somente à história da política do nosso país, também nos casos que ainda iremos ter o desprazer de ouvir, de assistir e de ler, são casos que comprovam o competente cumprimento da natureza de cada um. Permita-me explicar:
Uma vez, em uma palestra de motivação que participei, o palestrante contou uma dessas “historinhas” motivacionais que dizia assim:
“Um sábio estava com seus discípulos à margem de um rio, transmitindo seus ensinamentos a eles. De repente, um dos discípulos, assustado, gritou: – Olhem, um escorpião está se afogando na beira do rio! – e o sábio, então, foi até lá, retirou o escorpião de dentro da água e tomou uma picada que fez com ele, o sábio, por reflexo, soltasse o escorpião que novamente caiu na água. O sábio voltou a pegá-lo e conseguiu, então, salvá-lo colocando-o em terra firme. Um dos discípulos, indignado, perguntou: – Sábio, o escorpião te picou quando tentou salvá-lo, por que tornou a salvá-lo? E o sábio respondeu: – Ele cumpriu a natureza dele e eu cumpri a minha!”
É uma historinha-jargão do RH contemporâneo, mas que me faz pensar: Eles, os políticos, estão cumprindo a natureza deles e, diga-se de passagem, com muita competência. Votar é a nossa competência. Então, concluo que devemos mudar a nossa natureza. Devemos “trocar” as figurinhas mais que carimbadas que sempre ganham mais uma eleição, alguns inclusive, ganham eleições como o mais votado desse ou daquele estado. Meu pai, já falecido, trabalhou e se aposentou na Assembléia Legislativo de SP, e é por isso que estou defedendo isso, pois, nomes como Barros Munhoz, Paulo Maluf, Carlos Apolinário, etc., são nomes que já ouço há muito tempo. Esses não são políticos que acabaram de conquistar seu espaço na política, muito pelo contrário…. Eu tenho muita vontade de perguntar ao povo alagoano quais foram os reais motivos de elegerem Senador de forma esmagadora um personagem como Fernando Collor.
Bom, é claro que temos que ser o sábio da história, e talvez até sejamos… Mas, por enquanto, parece é que estamos gostando de tomar as picadas do escorpião.
Desculpe, Milton, pelo longo texto.
Abraço e obrigado pela oportunidade.
Essa turma de politicos é uma verdadeira “máfia”, panelinha.
Êles só saem se “por ventura” não forem eleitos.
E é isso que o eleitor tem que fazer imediatamente
Não votar, “nas figurinhas carimbadas”
Mas aí é que pega!
O povo também, por outro lado, tem que começar a ter vergonha na cara, não se venderem e passar a colaborar, não votando ” nas figurinhas carimbadas.
Milton,
Tenho uma denúncia e uma sugestão de pauta para o CBN São Paulo e gostaria de saber se posso contar com a sua ajuda, da Monica Pocker e da equipe que cobre os fatos da cidade. Temos que mobilizar a sociedade para darmos um basta na violência que sofremos. Temos que cobrar solução do governo. Eu vou fazer a minha parte, mobilizando a sociedade e todos os veículos de imprensa do País. Se a Maria da Penha conseguiu, com a ajuda da imprensa, vou conseguir também.
Sofri um assalto na sexta-feira, dia 17/04, às 19h 30, entre as ruas Conselheiro Ramalho e Manuel Dutra, no bairro do Bixiga. Na rua Humaitá, nº 200 e adjacências, existe um bando de menores infratores, com um sistema organizado para assaltar os carros que ficam parados no farol. A comunidade e o comércio são totalmente coniventes, pq, ao pedir ajuda, as pessoas cruzaram os braços e assistiram ao roubo e ao meu desespero, sem sequer chamar a polícia para ajudar. Trinta minutos antes, uma moça tinha sofrido a mesma agressão. Pelo o que conversei com as pessoas lá, esse tipo de infração é bem comum e rotineira. É um caso muito parecido com o que acontecia na região da Mooca/Pq. D. Pedro (zona Leste), próximo ao Hospital D. Pedro. Na época que foi descoberto, a imprensa fez uma grande cobertura lá e parece que conseguiram desfazer a quadrilha.
Aconteceu como os milhões de assaltos diários em farol. Eu estava parada no farol, um garoto quebrou o meu vidro e levou a minha bolsa, que estava embaixo do banco. Por sorte e pelo meu escândalo, um policial ouviu os meus gritos, correu atrás do garoto e recuperou a minha bolsa. Um caso de sucesso em um milhão de insucesso. O circo todo se deu na delegacia, quando fui fazer o BO, porque conseguimos flagrante. Depois de ficar mais de quatro horas na delegacia, o garoto saiu praticamente ao mesmo tempo que eu, sorrindo e nada preocupado, porque é menor de idade e, em poucos meses, o seu registro irá “caducar” porque completará 18 anos em julho.
Enfim, todo esse livro é para propor duas pautas:
1- Investigação na rua Humaitá – próxima às ruas Conselheiro Ramalho e Manoel Dutra, para descobrir e desfazer a quadrilha de menores infratores, que assombra a região e adjacências há tempo. Vc melhor do que eu sabe que só a imprensa tem poder para desfazer esse tipo de quadrilha.
2- Mobilizar o governo em mudar a lei contra menores infratores. Um adolescente que rouba e mata não pode ter a proteção do estado. Ele deve sofrer a mesma punição de um adulto. Se os jovens agem dessa forma é porque sabem que são protegidos pela lei. O garoto que me assaltou disse que preferia ir à delegacia e assinar o BO do que denunciar os amigos que estavam com ele… talvez pq a punição seria bem pior. Ele sabia que ir até a delegacia não mudaria em nada a sua vida. E o sorriso dele ao sair da delegacia foi a constatação de que o sistema está completamente errado.
Bem, Milton, sei que esse tipo de pauta não é o foco central do CBN SP e acredito que vcs já estejam cansados desse tipo de denúncia, mas vcs podem mudar isso ou pelo menos ajudar. Temos uma quadrilha de menores aterrorizando a cidade em que vivemos e temos que dar um basta nisso.
Se precisar de personagens para entrevistas, avise-me.
Obrigada.
Abraços.
Joice Lima
Cidadã paulistana, cansada das barbáries do governo, da violência, da falta de respeito e do descaso… mas eu nunca desisto!