Iniciativa Verde vê compensanção na Marginal

A cidade de São Paulo será recompensada pela perda de 1.534 árvores que serão retiradas do entorno do rio Tietê para a ampliação das pistas da Marginal, na opinião da ONG Iniciativa Verde que desenvolve ações para compensar emissões de gases do efeito estufa emitidos por atividades do homem. A opinião do presidente da Organização, Francisco de Aragão Maciel, vem em favor da obra que está sendo realizada em parceria pelo Estado e município de São Paulo.

Além do replantio, a cidade ganhará com a construção do  Parque Linear do Tietê, a plantação de um número ainda maior de árvores e a redução no nível de congestionamento na região, grande gerador de poluição na capital, conforme as palavras do dirigente entrevistado pelo CBN SP.

Ouça a entrevista de Francisco de Aragão Maciel

15 comentários sobre “Iniciativa Verde vê compensanção na Marginal

  1. Absurdamente equivocadas as colocações dessa entrevista! É extremamente triste ouvir pessoas que se dizem alinhadas com os valores ambientalistas dizer que uma obra dessas vai melhorar a vida das pessoas! Desde quando construir mais vias destinadas ao transporte individual motorizado vai reduzir as emissões de carbono? Podem plantar zilhões de mudas, onde quer que seja! Elas jamais serão suficientes para neutralizar as milhões de toneladas que essa obra vai produzir em toda sua vida útil! Todos sabemos que daqui a cinco anos o trânsito vai estar a mesma coisa. É como acabar com a obesidade simplesmente afrouxando o cinto!

    Além disso essa obra está em desacordo com o Plano Diretor Estratégico do município e com o contrato firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento referente às obras anteriores de revitalização do Tietê! Isso sem falar na impermeabilização das adjacências do rio, que vai piorar o escoamento superficial e a infiltração da águas pluvias.

    Alguém realmente acha que esse tipo de obra seria levada adiante em um país desenvolvido? Jamais! Lá eles gastam bilhões justamente para fazer o contrário do que estamos fazendo.

    Já estamos carecas de saber como nossas autoridades políticas cuidam das questões ambientais. O mais triste é ouvir nossas as “autoridades técnicas” falando abobrinha…

  2. Que absurdo, como uma Ong que diz que desenvolve ações para compensar emissões de gases do efeito estufa emitidos por atividades do homem pode falar tamanha besteira?????

    E evidente que não, não estão matando somente as arvores, mas acabando de sepultar o rio, esta sendo impermeabilizado a única área que restava para as águas das chuvas, oque deve provocar mais enchentes, o local vai ficar ainda mais poluído e quente, até os poucos sobreviventes da fauna que viviam nas arvores foram “despejados” é uma incoerência total, estão indo na contra mão dos paises conscientes, uma burrice total, uma obra eleitoreira que vai gastar bilhões do nosso dinheiro que poderia ser usado em melhoria e desenvolvimento de transporte publico de massa como metro e ônibus e tirar os carros das ruas, etc.

    Ou até melhorar a saúde e educação (contratando professores descentes, médicos e não comprando livros pornográficos).

  3. Bom, quem ganha dinheiro com problema quer mais é que o problema aumente, afinal quanto mais problema, mais renda.

    Quem fatura “compensando carbono” do desperdício da sociedade de consumo não está nem um pouco interessado em reduzir o desperdício da sociedade de consumo. .

    Aliás, seria bacana corrigir o título do pessoal: mais correto chamar de “consultoria empresarial”, não de ONG.

  4. Compreendo os argumentos e os respeito. Porém vejo que a direção em que estamos caminhando não parece ser a direção correta. Isso pode ser observado por diversos exemplos ao redor do mundo onde cada vez que se construiu mais para carros, mais carros passamos a ter. A questão é a direção, o que queremos para nossa cidade?
    Cada passo na direção errada dá mais trabalho pra voltar depois.

  5. Infelizmente, ou o senhor Francisco de Aragão está bem desinformado sobre políticas de arquitetura urbanística, ou sabe muito bem o porque está falando isso.. Ele discursa de modo imediatista, não vê quantos carros a mais entrarão no sistema porque haverá mais espaço. Ele deveria brigar ferrenhamente é por obras de transporte público, de forma irredutível, e não justificar obras para uso de transporte individual motorizado. É mais um na contra-mão do mundo.

    Lamentável alguém de uma ONG “verde” vir a público se dizendo conformado e satisfeito com essa pseudo-compensação ambiental alegada pelos interessados financeiramente e politicamente com mais essa caríssima e ineficaz obra.

    Márco Campos

  6. Infelizmente, ou o senhor Francisco de Aragão está bem desinformado sobre políticas de arquitetura urbanística, ou sabe muito bem o porque está falando isso.. Ele discursa de modo imediatista, não vê quantos carros a mais entrarão no sistema porque haverá mais espaço. Ele deveria brigar ferrenhamente é por obras de transporte público, de forma irredutível, e não justificar obras para uso de transporte individual motorizado. É mais um na contra-mão do mundo.

    Lamentável alguém de uma ONG “verde” vir a público se dizendo conformado e satisfeito com essa pseudo-compensação ambiental alegada pelos interessados financeiramente e politicamente com mais essa caríssima e ineficaz obra.

    Márco Campos

  7. Infelizmente, ou o senhor Francisco de Aragão está bem desinformado sobre políticas de arquitetura urbanística, ou sabe muito bem o porque está falando isso.. Ele discursa de modo imediatista, não vê quantos carros a mais entrarão no sistema porque haverá mais espaço. Ele deveria brigar ferrenhamente é por obras de transporte público, de forma irredutível, e não justificar obras para uso de transporte individual motorizado. É mais um na contra-mão do mundo.

    Lamentável alguém de uma ONG “verde” vir a público se dizendo conformado e satisfeito com essa pseudo-compensação ambiental alegada pelos interessados financeiramente e politicamente com mais essa caríssima e ineficaz obra.

    Márco Campos

  8. Este tema dá até para fazer uma estorinha da carochinha.

    E as montadoras agradecem e comentam uma com as outras:

    -Ai pessoal, o governo federal nos deu benefícios tributários para vender mais automoveis e o governo do Estado de São Paulo vai alargar mais avenidas!
    -Vamos aproveitar e entupir as cidades de automoveis, caminhões, e o povo que se dane!
    Ai os governantes e os que apoiam assassinatos de árvores a exemplo do que vem ocorrendo nas marginais dizem:
    -Ok montadoras!!
    -Podem fabricar o que quiserem de automoveis que nós damos um jeito nas nossas cidades.
    -Para caber mais automoveis, e entupir as nossas cidades desmatamos, destruimos o verde, a qualidade de vida, alargamos as avenidas como estamos fazendo com a marginal tietê e assim caberão mais automoveis para enfernizar a vida de todos
    Ai vem as incorporadoras em seus comentarios
    -Obviamente nestas avenidas e perto delas vamos, vamos aproveitar para também ajudar entupir de predios e mais predios cada vez mais altos.
    -Nada maus né, construir um predio onde passarão a residir perto de 1000 pessoas e uns 1500 automoveis a mais.

    Ai todas, montadoras e incorporadoras, perguntam aos governantes com suas brilhantes idéias com ares de duvidas:

    -Mas e as árvores que serão retiradas de onde estão, os pássaros, a vegetação, as áreas verdes?

    -Respondem então os “sábios e coerentes” governantes:

    Não se preocupem com estes “pequenos detalhes” senhores!

    -Vamos dizer a êles que existem projetos para compensar os maleficios e assassinatos de árvores que cometemos, que vamos plantar o triplo de árvores, de vegetação, que o projeto das novas vias ficarão simplesmente maravilhosos em seus formatos lineares.

    -Quanto aos pássaros que vivem nestes locais e terão que achar outros ninhos para viveerem…….

    -Ahhhhhhh coitadinhos!
    -Ficam os nossos sentimentos aos seus familiares
    E assim é e sempre será.
    Que se dane o povo mais uma vez e o pobre incauto que comprou um imovel perto da marginal ou outra avenida
    VAi ter que respirar tudo que é pocaria pro resto da vida.
    Ou melhor:
    Se viver o suficiente né verdade?

  9. A Iniciativa Verde não tem nenhum envolvimento com esta obra, nem ganhará nada com ela.
    A Iniciativa Verde também não tem vínculos partidários e não apoia indiscriminadamente nenhuma administração publica.
    Nem eu, nem a ONG Iniciativa Verde apoiamos ou estamos em favor da obra citada.
    Fomos contatados para comentar exclusivamente o balanço de arvores da obra, nos baseando nos dados oficiais.
    Infelizmente uma análise simples desse dado foi confundida com um apoio incondicional, que não ocorre, nem tem sentido.
    Compensação por supressão de arvores não justifica a obra, nem a prioriza ante a necessidade obvia de incremento de transporte publico.
    Também estava fora do escopo da entrevista comentar questões urbanisticas.
    Através do site da Iniciativa Verde se pode ter acesso a todos os programas, projetos e metodologias de tal modo que fica clara que a essencia de entidade do terceiro setor está claro e bem distante das ilações emocionais dos comentários recebidos.

  10. É pessoal, negociar com esse povo da política, estar no meio de campo do caos ecológico e da ganância das montadoras é uma atividade mesmo de risco!

    Como ficou claro agora pelo post do sr. Francisco, parece que nem era esse o caso, que ele só estava dando um parecer técnico sobre uma questão específica do impacto na questão das árvores, tão somente. Sem considerar nem o mérito da obra nem do urbanismo… acho que a confusão sobre isso foi o cerne da incompreensão.

    Mas além: sempre que eu vejo assim tanta virulência contra algo ou alguém eu me pergunto se essa não é antes algo fruto de uma paixão do que da razão.

    Por exemplo, o primeiro comentário que firmemente … “duvida” que a conta vai fechar um dia. Me parece que o entrevistado passou a vida estudando para ter certeza que a conta está bem feita. A dúvida pela dúvida é que vai ter mais razão? Até que ponto essa dúvida não é uma interrupção abrupta do diálogo, peça chave da democracia? Duvido e ponto.

    O outro lança mão do argumento da impermeabilização; argumento que foi tocado pelo entrevistado e rebatido pelo argumento do saldo positivo, que parece ter sido ignorado na dura crítica do ouvinte, que usou inclusive de adjetivos passionais como “burrice total”.
    Com efeito, o argumento do saldo positivo pode ser até contestado, mas ignorá-lo e chamar o interlocutor de burro é novamente interromper o diálogo, postura pouco republicana.

    Enfim, gosto sempre de lembrar que a política , desde há muito já se cogitou, é a “arte do possível”.

    Vale a pena pensar um pouco se não estamos atacando impensadamente aqueles que dedicam suas vidas a árduos oficios, e pensar se não estamos atacando baseados em ideais inatingíveis (ideais que são tão belos para propor: sim, proponham alternativas!, mas para atacar, como se sabe, têm uma tendência grande para a tirania, do tipo: “ou o meu ideal ou nada”)… ataques que muitas vezes só fazem desmoralizar e desmotivar aqueles que se esfalfam em busca de metas objetivas e que julgam necessárias (e em campos de atuação que talvez se não fosse por eles estariam abandonados ao amadorismo, ou à adivinhatória especulação).

  11. A questão foi abordada a partir do ponto de vista da supressão de árvores e replantio.

    Os números informados, baseados nos dados oficiais, foram:
    1534 árvores serão derrubadas;
    935, dessas árvores derrubadas, serão replantadas na mesma marginal;
    outras 83000 novas mudas serão plantadas na mesma marginal e, ainda,
    65000 novas mudas serão plantadas no Parque.
    A análise desses números mostra clara vantagem nessa operação.

    Esse foi o objeto da entrevista, não estava em questão qual a melhor solução para o trânsito, ou quais são as alternativas disponíveis, ou se o entrevistado apoiava ou não a obra. Qualquer outra conclusão da posição apresentada nos parece forçada e não pertinente, pois não foi o teor da entrevista.

  12. O senhor Francisco Maciel deu a entrevista inteira parecendo papagaio, respondendo somente aquilo que era perguntado
    pelo Milton, faltava discernimento!

    Ainda assim não ponderou o assunto retirada das árvores.
    Apenas concordou com um estudo que diz que o governo tiraria 5 e plantaria 10 árvores. Isso não me interessa.

    Faça me o favor senhor F. Tadeu, está querendo defender a quem, oquê?
    A entrevista era somente sobre a compensação.
    Vai dar uma volta no Brás.

    Iniciativa cinza, isso sim, minha opinião de cidadão e eleitor dessa cidade.

  13. É um absurdo não aprovar a ampliação das marginais. Elas existem a 50 anos e nunca foi modernizada. Acho que havera compensação climática, até porque se baixar o congestionamento abaixara a emissão de co2. Só é contra quem passeia a pé pela Vila Madalena.

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