Grêmio 4 x 1 Atlético – PR
Brasileiro – Olímpico Monumental
A lágrima que escorria no rosto, abraçado a um dos cachorros que tenho em casa, era a mensagem que precisava para o fim de uma dúvida que atormenta todo pai apaixonado pelo Grêmio. Meu filho torcerá ao meu lado ? Era 26 de novembro de 2005, Lorenzo estava com seis anos e correu para meu lado ao saber que o time pelo qual sofria estava prestes a perder a decisão da Série B do Campeonato Brasileiro. Não perdeu, e você sabe como. Além de ganhar a Batalha dos Aflitos, conquistamos um gremista.
Desde aquele tempo, ele tem sido um torcedor à distância. Não senta ao meu lado para assistir aos jogos. Prefere o computador e as brincadeiras com o Gregório, o mano mais velho – no que faz muito bem. Mas não deixa passar uma partida sem querer saber como estamos. Hoje, no terceiro gol, comemorou, menos a vitória, muito mais a certeza de que teria um pai tranquilo no dia do seu aniversário.
Sim, meu gremistinha completou 10 anos. Quando nasceu, ganhamos o Gaúcho – e nós sabemos como é bom – e a Copa Sul . Desde lá, ainda festejou (sempre à distância) títulos na Copa do Brasil e três estaduais. Muito mais do que estas competições, aprendeu com as vitórias impressionantes, as viradas inimagináveis e a capacidade de recuperação nos instantes mais difíceis. Tão acostumado está com estas façanhas que costuma perguntar antes de o jogo começar: “Pai, hoje a gente precisa ganhar de quanto ?”. Forjou-se, assim, a personalidade de um Imortal Tricolor.
Depositamos nesta história de superação, a expectativa de uma arrancada neste Campeonato Brasileiro. De um time que, mesmo incapaz de repetir fora o espetáculo que oferece à sua torcida em casa, permanece na disputa e a poucos passos de seu primeiro objetivo: disputar a Libertadores. Um título sobre o qual o Lorenzo ouviu falar várias vezes, por duas sentiu o sabor na sua boca, mas ainda não teve o prazer de comemorar com o pai e o mano.
Os presentes que recebeu de aniversário, neste domingo, foram muitos e carinhosos, mas gostaria bastante de que, em família, festejássemos mais um título com a mesma emoção do dia em que foi batizado Gremista de Coração.
Que o Grêmio me proporcione esta oportunidade, em 2009 !

Milton dê os parabéns ao Lorenzo e lhe deseje muitas alegrias com o Grêmio, dele e seu.
O maior orgulho de um pai, dentro das quatro linhas, é ver que passou para seus descendentes o mesmo amor que se tem pelo time de futebol.
Parece até um dever cumprido. É engraçado isso! A gente se sente grande, satisfeito, feliz….
No seu caso a gente percebe, o pai tonto de orgulho que fica, dele torcer para o Grêmio!
Para o pai e torcedor, parabéns pelo filho.
Claudio,
É preciso enxergar nestas escolhas, o caminho para tantas outras que terá de tomar.
Abraço tricolor !
Que belo presente Lorenzo recebeu exatamente no dia do seu aniversário. Era como se todos – e não só seu pai – soubessem que ele gostaria de abrir um pacote especial enviado pelo seu Grêmio. O Imortal Tricolor não se fez de rogado e lhe entregou a goleada de 4 x 1 sobre o Atlético Mineiro . Dá-lhe Grêmio,dá-lhe Lorenzo.
É a pura verdade.
Abraço tricolor para ti também.
Porém tricolor paulista. Risos!
Milton,
Meu Luquinhas tem 14 anos e aprendeu o que é ser gremista naquele dia feliz da Batalha dos Aflitos.
Parabéns ao Lorenzo e a ti.
É muito bom ser pai de um gremista.
Milton, olhe o título do seu post, está Atlético – PR, quando na verdade é Atlético – MG. Abraço.
Olá Milton!
Parabéns pelo filho lindo. Que o Grêmio dê a ele as alegrias que o meu tricolor já deu ao meu filho, que desde quando nasceu (2001) já passou várias vezes pela Avenida Paulista numa felicidade incontida : 3 brasileiros, 1 Libertadores, Paulistinha, o que não é pouco.
Sucesso para o teu tricolor também.
Grande abraço
Sandra Tenório
Caro Milton, entendo-o perfeitamente. Minha filha Ana e eu temos uma historia parecida, embora com outras cores. No final de 2006 acordou cedo – as manhas são sempre frias da Granja Viana em Cotia – para ver o Ronaldinho (foi a maneira que inventei para convence-la). Noventa minutos depois era mais uma Colorada Internacional. Hoje em dia, sempre que vamos a querida Porto Alegre, ela me pede para darmos a volta no estádio de carro. E já se acostumou a dizer aos amigos: “Não posso, hoje tem jogo do Internacional”.