Policias militares foram mobilizados para retirar cerca de 800 famílias que ocupavam terreno na região do Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo, conforme decisão da Justiça. Houve resistência, a polícia invadiu o local e barracos foram incendiados, a princípio pelos próprios moradores. A repórter Cátia Toffoletto registrou a ação.
(16:37)
Tem novidade aqui no post: além de outras imagens disponíveis com as famílias retiradas do terreno, você pode ver vídeo gravado pela Cátia Multimedia Toffoletto.
Mílton Jung 
O problema social nesse caso eu não discuto devido a ausência do estado.
Agora eu pergunto como pode 800 famílias se instalarem em um terreno e somente depois o estado intervir.
Imaginem o gasto envolvido em um tipo de operação dessas.
Imcompetência de governantes que pensam em aumento de 300% nos salários.
Pede para sair!
Bom dia Cátia,
Bem clicado.
Onde o gato não cuida, os ratos invadem.
Em todas as esferas.
Que gato fechou o olho e ficou coçando os bigodes enquanto se dava a invasão?
Ganhou sardinha, foi?
De sardinha a caviar…
dá vontade de chorar!
Beijo e boa semana,
ml
Pessoal!
Isto é São Paulo
As nossas autoridades, Primeiro fazem vistas grossas, o pessoal aroveita “que ninguem estávendo” e invade mesmo, pois não tem onde morar em lugar algum e ficam esperando as promessas de casas para toda essa gente
Como?
Ai faço a mesma pergunta feita pelo Claudio vieira:
Porquê permitiram que invadissem e ainda invadem terrenos, assim como acontece nas margens, das represas, da Serra da Cantareira, maregens de rios, em volta dos aeroportos Congonhas e Marte(esses não são carentes), etc?
Olha a dinheirama publica, do povo, sendo jogada pelo esgoto com as tais desapropriações.
Um passo para frente e dez para traz.
Muitas vezes até incentivam as invasões usando essas pessoas como massa de manobra.
Cacete!!! Quando é que vão levar a sério a questão da moradia em São Paulo? Quando é que a prefeitura irá fazer seu papel que está no Plano Diretor e passar a agir de verdade na questão da moradia e não deixar apenas a especulação imobiliária ditar os rumos?
Ainda tem gente que acha normal mandar a tropa de choque desalojar 700 famílias com crianças que nem sabem o que está ocorrendo.
Ainda tem gente achando que as pessoas invadem uma casa ou terreno abandonado só porque gostam de levar bomba na cara.
Ainda tem gente que acha que esse povo deve mesmo tomar borrachada, pois errado são eles por terem invadido, que quem invade é porque é vagabundo e não quer trabalhar para comprar uma casa digna para viver.
Quero ver se esse povo que concorda com o que está escrito acima consegue arrumar um local digno para viver, ganhando 400 reais por mês e ainda tendo que pagar, só de condução, uns 200 por mês.
Falando sério, daí sou obrigado a ver uma revista totalmente elitista, fazendo matérias com falsos mendigos como se todo miserável fosse pilantra, como a maioria dos nossos senadores são.
Cade eles lá no Capão Redondo tentando averiguar os motivos que levaram esse povo a realizarem essa ocupação irregular? Porque será que tem tanta gente que insiste em invadir prédios abandonados no centro, enquanto a Prefeitura faz de tudo para expulsar os pobres de lá e manda-los invadirem terrenos lá no Capão Redondo, como fizeram com a maioria das pessoas que foram expulsas do Jardim Edith?
Pior do que ver essas cenas sem poder fazer nada, é ver pessoas achando correta a ação do governo e da prefeitura. Ainda temos que concordar com as pessoas sendo presas porque “atiraram objetos nos policiais”.
O único Terrorismo permitido é o Terrorismo de estado.
André Pasqualini (de luto)
Sempre a mesma coisa. O Poder Público espera todos ocuparem a área, se estabelecerem com seus familiares e quando todos pensam que estão tranquilos a Tropa de Choque vai lá e coloca a vida de todos em risco. Não seria muito mais fácil para o Poder Público intervir e procurar negociar quando ainda há um pequeno grupo morando no local? O mesmo acontece em relação aos ambulantes na 25 de Março. O ano inteiro tá tranquilo, quando chega época de festas que o povo sai às compras e o ambulante quer ganhar dinheiro, o local vira um campo de batalha colocando a vida de todos em risco. Tem lugar que eu passo e vejo 3 familias morando numa praça ou terreno. Depois de um tempo já tem 8 familias e assim por diante. Se é irregular, porque esperar chegar a 800 familias morando no local para depois agir com Tropa de Choque? Vi na TV cenas de crianças chorando correndo entre o meio das bombas de efeito moral, fogo e fumaça. Onde estão a proteção às crianças? Onde está o Instituto da Criança e do Adolescente nessa hora? As crianças não deveriam ser retiradas com toda proteção por òrgãos Públicos? Enquanto no Congresso tudo acaba em Pizza, no Capão Redondo tudo acaba em violência e truculência. Até quando?
Cláudio, Maria Lúcia, Comandante, André e Daniel: O poder público, pra variar, lavou as mãos e ofereceu albergues ( o que as famílias resistem – o que eu acho natural já que todos querem ter a sua privacidade). Como o terreno era particular, segundo a subprefeitura da região, cabe ao dono oferecer transporte, pelo menos…e foi isso. Nada de assistência social, nada de conselho tutelar…a não ser, que apesar de particular, a área fosse de risco, o que para a Prefeitura não era o caso….. Perguntei ao advogado da empresa porque se esperou que as famílias ocupassem ao longo desses 2 anos o local….Segundo ele, assim que as primeiras ocupações aconteceram, eles entraram no Fórum de Santo Amaro, que deu parecer favorável às famílias…aí recorreram….. Aí o Tribunal de Justiça deu liminar para a empresa ( Viação Campo Limpo), aí tem todo um trâmite de reintegração, aí….ufa!!!!! até quando, né?????? Ninguém assume sua incompetência……
Todos do poder público são imcompetentes nesse caso e umas lesmas.
Um erro não justifica o outro. Tem que derrubar os barracos mesmo e reintegrar a posse, a propriedade tem que ser respeitada. O problema social é outro assunto que também deve ser resolvido, mas isso não deve servir de justificativa para permitir e aceitar invasão.
Triste presenciar a situação dos menos afortunados, sem teto, sem isso, sem aquilo e que se virem com o bolsa esmola. com a assistecia social, com “a proteção do estado”, com as pastorais, com os direitos humanos, etc.
Mas uma coisa é certa:
Se não tomarmos cuidados, corremos o risco de termos também os nossos lares invadidos.
Maria Lucia, muito bom o seu comentário, o unico problema que falou em bigode, só penso no Sarney, Dono do Mar, do Maranhão,do Pará , do Senado , e da maior cara de pau do Brasil 2009.
Abraço
Carlos Magno
Pois é, Carlos Magno,
falar em bigode foi mal!
E tem uns tantos assombrando por aí.
Tira as crianças da sala!
Beijo,
ml
Bigode?
Sai capeta!
Já chega o que existe no planalto.
Tô fora!
Fui.
Porque um comentário se referiu a “ratos” que “invadem”, eu respondo com um trechinho bem sensível e verdadeiro de Chico Buarque:
“Nós ratos, já nascemos pobres,
porém, já nascemos livres”.
Seu vídeo é muito competente, Cátia, é rápido e direto ao ponto da tristeza da situação.
Seria muito bom se a competência e a sensibilidade se espalhassem pelo poderes instituídos, que deixam situações como essas acontecer, para depois, não saber como as desfazer.
Um abraço, Catia,
Eliane.
Valeu Eliane….. Quero ver se retorno ao local pra saber como estão as famílias……