Kassab diz que limpeza na cidade está normal

 

Lixo na Cásper Libero

Para o prefeito Gilberto Kassab (DEM), o recolhimento de lixo e a varrição na cidade estão ocorrendo normalmente e os garis, apesar da ameaça de greve, estão trabalhando. Na entrevista exclusiva ao CBN SP, ele disse que não vê justificativa para a demissão de funcionários feita pelas empresas contratadas pela prefeitura e que estas deveriam readequar as escalas de serviço.

Ao mesmo tempo em que o prefeito falava ao CBN SP, ouvintes-internautas enviavam fotos ou informações sobre lixo acumulado na cidade – a deste post foi feita na Cásper Líbero, por Douglas Brito. Logo após a entrevista, conversamos com o representante do sindicato que reúne os garis, Moarcir Pereira: “o prefeito está mal informado”, disse ele. O dirigente falou que na Vila Matilde, por exemplo, 100% dos garis aderiram a greve,

Durante a entrevista, o prefeito Gilberto Kassab também falou sobre o fato de a prefeitura não ter enviado dinheiro para as obras do Metrô, conforme prometido na campanha eleitoral quando, inclusive, posou ao lado do governador José Serra (PSDB), com um cheque de R$ 1 bi em mãos. Kassab disse, primeiro, que o dinheiro não havia sido repassado porque a transferência vai ocorrer a medida que os projetos foram apresentados. Depois, questionado se nenhum real havia sido repassado, falou que, sim, haviam sido transferidos cerca de R$ 300 milhões.

Ouça a entrevista completa com o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo

11 comentários sobre “Kassab diz que limpeza na cidade está normal

  1. Está tudo normal então aqui na Cidade de São Paulo, podemos então ficar sossegado!

    Daqui a pouco ele vai dizer que as enchentes que tivemos à um mês atrás é normal também, bom diga-se de passagem, por se tratar da nossa cidade, acaba sendo normal mesmo.

    Tentar enganar a população, esta se tornando normal tabém, ainda bem que tentam só! Mas os fatos não mentem!!!!

    Acorda Kassab!

  2. Isso mesmo.
    Esta tudo normal em São Paulo.
    A limpeza publica é de fazer inveja para inglês, noruegues, suiço, alemão, etc.(no jardim europa)
    Transporte publico é de fazer inveja para o mundo inteiro.
    A saúde publica então nem se fala.
    O paciente comum, povão, entra num hospital publico extremamente bem conservado, limpo com todos os equipamentos em pleno funcionamento e é imediatamente atendido, por profissionais extremamente educados, com muita paciencia, dedicação, respeito, com extremo conforto.
    O ensino publico, as escolas são muito bem conservadas, limpas, não falta material nenhum, os professores ganham 6000,00 por mês mais VT,VR, VW, VXYZ…., os alunos respeitam os mestres. etc.
    A nossa segurança publica, os abnegados policiais ganham uma vedadeira fortuna, não precisam apelar para os bicos, todos tem as suas saudes físicas e mentais em dia, armamentos de primeiro mundo, viaturas idem, superequipadas, etc.
    As ruas e avenidas da cidade são varridas e lavadas duas veses ao dia.
    Não vemos lixo acumulado pelas calçadas, entulha nadica!
    Todos os dias ao sair de casa vejo um batalhão de garis limpando freneticamente a São Paulo
    A cidade não tem problemas comenchentes, desabamentos, transbordamento de rios, represas, lagos e afins.
    E o trânsito?
    Uma maravilha, a qualquer hora do dia é possivel cruzar a ciade de norte a sul em apenas meia hora ou menos.
    (de helicóptero claro)
    As construtoras e incorporadoras respeitam e constroem prediosm com no maximo sete a dez andares respeitando assim a qualidade de vida do paulistano, ruas estreitas, quarteiroes estreitos, vizinhos.
    Bares, casas noturnas, supermercados, lojas, construções, respeitam o direito de dormir do vizinho durante a madrugada.
    Não fazem o menor barulho quando descarregam os seus caminhões movidos a eletricidade, pois diesel faz muito barulho e polui.
    A cidade durante os tempos foi cuidadosamente planejada, projetada.
    Tanto é que São Paulo é a cidade menos impermeabilizada do planeta.
    Os impostos cobrados pela prefeitura, (ISS, ICMS, etc e governo do estado são ínfimos.
    O ar em São Paulo e extremamente saudável, não existe poluição ambiental, sonora, particulas em suspensão, etc.
    Bão gente acabei de acordar e sai de um maravilhoso sonho.

  3. Bem, olhando rapidamente as fotos dá prá concluir tb, que os moradores não sabem reciclar. Ajudaria jogar o lixo em um ponto de reciclagem.
    Agora, o problema é grave. Andando por algumas ruas, perto do meu trabalho, constatei a quantidade enorme de lixo por quase todas as esquinas.
    Av. Duque de Caxias, Guaianases, Cons. Nébias, Al. Glete, etc, todas.

    O Prefeito tem usar de energia e tomar uma atitude já. É uma questão de saúde pública.

    A cidade poderia fazer acordos com empresas privadas no sentido de iniciar a coleta para exploração de tratamento de resíduos. A prefeitura poderia criar incentivos fiscais e facilidades legais.
    Tiraria de suas mãos a parte operacional e só ficaria com o gerenciamento do trabalho.

  4. Nada novo, no culpar o passado, e é assim mesmo. Muito pouca criatividade neste quesito. Os errados são sempre os de atrás, e se atrás estiver a si próprio então foi ainda mais atrás… Ou deveria dizer que foi a chuva?
    A chuva sim senhor, e a população que não sabe reciclar também. Mas que lugar é esse onde vivemos que não pode chover? E pra que reciclar qualquer coisa que no final será descartado junto com todo o demais no lixão?
    A culpa é sim da prefeitura, por que ela cobra pela varrição e coleta. Cobra e deveria ter programas de coleta seletiva, como há alguns anos atrás havia. Claro, em caso de a lembrança do passado ser seletiva…, pelo menos a lembrança seria.

  5. A gente que anda por aí percebe que a realidade na nossa cidade é outra,por todo lado muita sujeira…pelo visto o Prefeito ainda não percebeu o que ocorre, está distante da realidade, por onde ando registro hora dia e local, vale lembrar que a situação no transporte público está ficando cada vez pior , seja de ônibus, metrô ou trêm.

  6. O Prefeito tem razão está tudo normal, pois o normal é onde se anda na cidade encontramos lixo espalhado por todos os lugares.
    Realmente normal, tenho que concordar!!!!

  7. Que a prefeitura limpa a cidade limpa sim. Moro no centro e todos os dias vejo os garis varrendo e lavando as ruas. O problema é que falta cidadania no povo de São Paulo. Não adianta varrer a rua 5 vezes por dia, o povo suja.
    Talvez a prefeitura devesse então investir em uma campanha para educar essa população grosseira que suja a cidade.
    Aliás, uma única limpeza por dia nas ruas deveria ser o suficiente.

  8. O Presidente e a professora !

    (*) Nelson Valente

    A velhinha octogenária olhou de relance a multidão à sua volta, baixou os olhos marejados de lágrimas e, emocionada, mal pode falar:
    – Obrigada… Presidente Jânio!
    Naquela manhã fria do Domingo curitibano, a professora Maria Estrela Carvalho recebia do chefe da Nação a Comenda da Ordem Nacional do Mérito.
    Em 1925, na mesma escola onde agora se realizava a cerimônia – o Grupo Escolar Conselheiro Zacarias, na capital paranaense – ela ensinava o bê-a-bá a Jânio Quadros. Depois de trinta e seis anos (a mestra aposentada e o ex-aluno feito Presidente da República) os dois voltaram a se encontrar.
    Foi a parte sentimental do roteiro de Jânio em sua visita ao Paraná onde inaugurou a Universidade Volante do Estado. Como fazia quando menino, Jânio foi até o grupo a pé. A professora mineira, na época com 79 anos de idade, evocava:
    – Se não me engano, ele sempre vinha à escola acompanhado pela irmã.
    Nascida em Volta Grande, no Estado de Minas Gerais e diplomada em Juiz de Fora, o casamento transferiu D. Maria Estrela para o Paraná, no ano de 1917.
    – Jânio foi meu aluno em 1925 – conta ela acariciando a medalha. Lembro-me de que naquele tempo a família Quadros morava na rua 13 de Maio, no Centro de Curitiba.
    A velhinha ajeitou cuidadosamente o chapéu e prosseguiu:
    – O eu o caracterizava era uma atitude reservada e ponderada. Talvez por isto, entre tantos alunos que ensinei, me ficasse gravada a sua figura.
    Depois de um ano, o Dr. Gabriel Quadros transferiu-se com a família para São Paulo e a professora Maria Estrela não teve mais notícias do antigo aluno. Um dia deteve-se examinando num jornal a fotografia do governador paulista e o reconheceu. Só em 1961, porém, tornaram a encontrar-se. Nem por isso D. Maria Estrela alterou seus sentimentos:
    – Considerei sempre meus alunos como verdadeiros filhos, Jânio ainda é um deles.
    No final da cerimônia, a professora voltou ao presente e dando conta de que ao seu lado não estava mais o menino de 1925, indagou:
    – E a Tutu, como vai?
    O Presidente, sorrindo, informou:
    – Vai bem! Já tem uma Tutuzinha!

    (*) é professor universitário, jornalista e escritor

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