Para o prefeito Gilberto Kassab (DEM), o recolhimento de lixo e a varrição na cidade estão ocorrendo normalmente e os garis, apesar da ameaça de greve, estão trabalhando. Na entrevista exclusiva ao CBN SP, ele disse que não vê justificativa para a demissão de funcionários feita pelas empresas contratadas pela prefeitura e que estas deveriam readequar as escalas de serviço.
Ao mesmo tempo em que o prefeito falava ao CBN SP, ouvintes-internautas enviavam fotos ou informações sobre lixo acumulado na cidade – a deste post foi feita na Cásper Líbero, por Douglas Brito. Logo após a entrevista, conversamos com o representante do sindicato que reúne os garis, Moarcir Pereira: “o prefeito está mal informado”, disse ele. O dirigente falou que na Vila Matilde, por exemplo, 100% dos garis aderiram a greve,
Durante a entrevista, o prefeito Gilberto Kassab também falou sobre o fato de a prefeitura não ter enviado dinheiro para as obras do Metrô, conforme prometido na campanha eleitoral quando, inclusive, posou ao lado do governador José Serra (PSDB), com um cheque de R$ 1 bi em mãos. Kassab disse, primeiro, que o dinheiro não havia sido repassado porque a transferência vai ocorrer a medida que os projetos foram apresentados. Depois, questionado se nenhum real havia sido repassado, falou que, sim, haviam sido transferidos cerca de R$ 300 milhões.
Ouça a entrevista completa com o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo

Está tudo normal então aqui na Cidade de São Paulo, podemos então ficar sossegado!
Daqui a pouco ele vai dizer que as enchentes que tivemos à um mês atrás é normal também, bom diga-se de passagem, por se tratar da nossa cidade, acaba sendo normal mesmo.
Tentar enganar a população, esta se tornando normal tabém, ainda bem que tentam só! Mas os fatos não mentem!!!!
Acorda Kassab!
Prezados
Não quero acusar e nem defender ninguém, mas estas chuvas atrapalharam muito…
Abs
Alexandre Taleb
Munícipe de São Paulo
Isso mesmo.
Esta tudo normal em São Paulo.
A limpeza publica é de fazer inveja para inglês, noruegues, suiço, alemão, etc.(no jardim europa)
Transporte publico é de fazer inveja para o mundo inteiro.
A saúde publica então nem se fala.
O paciente comum, povão, entra num hospital publico extremamente bem conservado, limpo com todos os equipamentos em pleno funcionamento e é imediatamente atendido, por profissionais extremamente educados, com muita paciencia, dedicação, respeito, com extremo conforto.
O ensino publico, as escolas são muito bem conservadas, limpas, não falta material nenhum, os professores ganham 6000,00 por mês mais VT,VR, VW, VXYZ…., os alunos respeitam os mestres. etc.
A nossa segurança publica, os abnegados policiais ganham uma vedadeira fortuna, não precisam apelar para os bicos, todos tem as suas saudes físicas e mentais em dia, armamentos de primeiro mundo, viaturas idem, superequipadas, etc.
As ruas e avenidas da cidade são varridas e lavadas duas veses ao dia.
Não vemos lixo acumulado pelas calçadas, entulha nadica!
Todos os dias ao sair de casa vejo um batalhão de garis limpando freneticamente a São Paulo
A cidade não tem problemas comenchentes, desabamentos, transbordamento de rios, represas, lagos e afins.
E o trânsito?
Uma maravilha, a qualquer hora do dia é possivel cruzar a ciade de norte a sul em apenas meia hora ou menos.
(de helicóptero claro)
As construtoras e incorporadoras respeitam e constroem prediosm com no maximo sete a dez andares respeitando assim a qualidade de vida do paulistano, ruas estreitas, quarteiroes estreitos, vizinhos.
Bares, casas noturnas, supermercados, lojas, construções, respeitam o direito de dormir do vizinho durante a madrugada.
Não fazem o menor barulho quando descarregam os seus caminhões movidos a eletricidade, pois diesel faz muito barulho e polui.
A cidade durante os tempos foi cuidadosamente planejada, projetada.
Tanto é que São Paulo é a cidade menos impermeabilizada do planeta.
Os impostos cobrados pela prefeitura, (ISS, ICMS, etc e governo do estado são ínfimos.
O ar em São Paulo e extremamente saudável, não existe poluição ambiental, sonora, particulas em suspensão, etc.
Bão gente acabei de acordar e sai de um maravilhoso sonho.
Bem, olhando rapidamente as fotos dá prá concluir tb, que os moradores não sabem reciclar. Ajudaria jogar o lixo em um ponto de reciclagem.
Agora, o problema é grave. Andando por algumas ruas, perto do meu trabalho, constatei a quantidade enorme de lixo por quase todas as esquinas.
Av. Duque de Caxias, Guaianases, Cons. Nébias, Al. Glete, etc, todas.
O Prefeito tem usar de energia e tomar uma atitude já. É uma questão de saúde pública.
A cidade poderia fazer acordos com empresas privadas no sentido de iniciar a coleta para exploração de tratamento de resíduos. A prefeitura poderia criar incentivos fiscais e facilidades legais.
Tiraria de suas mãos a parte operacional e só ficaria com o gerenciamento do trabalho.
Nada novo, no culpar o passado, e é assim mesmo. Muito pouca criatividade neste quesito. Os errados são sempre os de atrás, e se atrás estiver a si próprio então foi ainda mais atrás… Ou deveria dizer que foi a chuva?
A chuva sim senhor, e a população que não sabe reciclar também. Mas que lugar é esse onde vivemos que não pode chover? E pra que reciclar qualquer coisa que no final será descartado junto com todo o demais no lixão?
A culpa é sim da prefeitura, por que ela cobra pela varrição e coleta. Cobra e deveria ter programas de coleta seletiva, como há alguns anos atrás havia. Claro, em caso de a lembrança do passado ser seletiva…, pelo menos a lembrança seria.
A gente que anda por aí percebe que a realidade na nossa cidade é outra,por todo lado muita sujeira…pelo visto o Prefeito ainda não percebeu o que ocorre, está distante da realidade, por onde ando registro hora dia e local, vale lembrar que a situação no transporte público está ficando cada vez pior , seja de ônibus, metrô ou trêm.
O Prefeito tem razão está tudo normal, pois o normal é onde se anda na cidade encontramos lixo espalhado por todos os lugares.
Realmente normal, tenho que concordar!!!!
Ato falho do Prefeito. O que ele quis dizer foi que a SUJEIRA da cidade está normal.
Que a prefeitura limpa a cidade limpa sim. Moro no centro e todos os dias vejo os garis varrendo e lavando as ruas. O problema é que falta cidadania no povo de São Paulo. Não adianta varrer a rua 5 vezes por dia, o povo suja.
Talvez a prefeitura devesse então investir em uma campanha para educar essa população grosseira que suja a cidade.
Aliás, uma única limpeza por dia nas ruas deveria ser o suficiente.
A coisa tah feia mesmo… daqui a pouco os ratos toma conta da cidade. Um absurdo. Alô prefeitura!!!!!
O Presidente e a professora !
(*) Nelson Valente
A velhinha octogenária olhou de relance a multidão à sua volta, baixou os olhos marejados de lágrimas e, emocionada, mal pode falar:
– Obrigada… Presidente Jânio!
Naquela manhã fria do Domingo curitibano, a professora Maria Estrela Carvalho recebia do chefe da Nação a Comenda da Ordem Nacional do Mérito.
Em 1925, na mesma escola onde agora se realizava a cerimônia – o Grupo Escolar Conselheiro Zacarias, na capital paranaense – ela ensinava o bê-a-bá a Jânio Quadros. Depois de trinta e seis anos (a mestra aposentada e o ex-aluno feito Presidente da República) os dois voltaram a se encontrar.
Foi a parte sentimental do roteiro de Jânio em sua visita ao Paraná onde inaugurou a Universidade Volante do Estado. Como fazia quando menino, Jânio foi até o grupo a pé. A professora mineira, na época com 79 anos de idade, evocava:
– Se não me engano, ele sempre vinha à escola acompanhado pela irmã.
Nascida em Volta Grande, no Estado de Minas Gerais e diplomada em Juiz de Fora, o casamento transferiu D. Maria Estrela para o Paraná, no ano de 1917.
– Jânio foi meu aluno em 1925 – conta ela acariciando a medalha. Lembro-me de que naquele tempo a família Quadros morava na rua 13 de Maio, no Centro de Curitiba.
A velhinha ajeitou cuidadosamente o chapéu e prosseguiu:
– O eu o caracterizava era uma atitude reservada e ponderada. Talvez por isto, entre tantos alunos que ensinei, me ficasse gravada a sua figura.
Depois de um ano, o Dr. Gabriel Quadros transferiu-se com a família para São Paulo e a professora Maria Estrela não teve mais notícias do antigo aluno. Um dia deteve-se examinando num jornal a fotografia do governador paulista e o reconheceu. Só em 1961, porém, tornaram a encontrar-se. Nem por isso D. Maria Estrela alterou seus sentimentos:
– Considerei sempre meus alunos como verdadeiros filhos, Jânio ainda é um deles.
No final da cerimônia, a professora voltou ao presente e dando conta de que ao seu lado não estava mais o menino de 1925, indagou:
– E a Tutu, como vai?
O Presidente, sorrindo, informou:
– Vai bem! Já tem uma Tutuzinha!
(*) é professor universitário, jornalista e escritor