Um pouquinho de egoísmo não faz mal a ninguém e pensar na sua própria família antes de dar prioridade à sua empresa, à sociedade e aos outros é recomendável. Quem diz isto é um mestre em administração por Harvard, Stephen Kanitz, que tem dedicado seu tempo à família – a dele e a dos outros, pois além de ser autor do blog famílias.melhores.com.br, acaba de lançar o livro “Família acima de tudo”(Thomas Nelson Brasil).
Na entrevista que você ouve aqui no blog, Kanitz faz um alerta aos puxa-sacos e workaholics: os filhos são mais leais do que seu chefe no trabalho e serão eles que lembrarão de você na aposentadoria. Critica as empresas que não respeitam o tempo de seus profissionais e os impedem de se dedicar a mulher, ao marido ou aos filhos. E defende uma mudança de hábitos radical: “o prazer de ter um filho não pode ser menor do que o de ter um carro novo”.
Ouça a entrevista de Stephen Kanitz e reflita sobre seu comportamento profissional e familiar
Mílton Jung 
Ola Milton
Stephen Kanitz, está coberto de razão!
Até que em fim apareceu uma pessoa iluminada para que possamos debater este serissimo tema que envolve a saude do trabalhador.
Atualmente a familia, o lazer, o “eu”, são e estão colocados em último lugar na lista de prioridades.
Primeiro a empresa, o trabalho, “os numeros, metas e resultados” a serem cumpridos, meetings, brain storm, feedbacks, business, etc.
E assim o coitado do trabalhador vai vendo a sua vida indo embora pelo ralo.
Por exemplo:
No comercio varejista de São Paulo, evidenciando o segmento de moveis, depois shoppings centers, já se tornou rotina o trabalho nos finais de semana, feriados.
Ou seja a maior parte do tempo os funcionarios destas logas, vendedores trabalham a maior parte do ano de segunda a segunda, no máximo, bondosamernte os empresarios concedem com uma folga somente em um dia da semana.
Pois é meus amigos.
Vida de branco é dificil.
Muitas lojas de moveis admitem vendedores, não registram emcarteira, pagam no máximo a este profissional que é a mola mestra da empresa, um salario fixo, normalmente o salario minimo, e depois as comissões, e muitas pagam somente comissões sobre vendas.
Vejo amigos que atuam em outras áreas, em grandes corporações tendo que trabalhar também em escritorios nos finais de semama, viajar para empresas também nos finais de semana, levar trabalho para suas casas.
E a saude vai indo embora.
Em curto espaço de tempo, diante de tamanhas e absurdas exigencias, cobranças por parte de gananciosos e ávidos patroes, obviamente, fatalmente o funcionário (já passei por isso) não prestará para mais nada.
Demissão deste funcionario cansado, improdutivo ao ver das empresas fatalmente será demitido.
Doente, enfartado, diabético, deprimido, estressado, ansioso, com sintomas de síndrome do pânico, e outras diversas doenças psicossomáticas causadas comprovadamente pela escravidão imposta pelas empresas aos seus colaoradores.
O excesso de cobranças para que o funcionario, escravo atinja resultados na maioria das veses inatingiveis propositalmente.
Quanto ao titulo do artigo:
“Filhos são mais leais que seu chefe’”
Esse realmente tenho minhas duvidas.
Comentei recentemente sobre o caso de uma pessoa conhecida no bairro que moro em São Paulo que ficou desempregada, sem renda nenhuma, divorciado morando só em um pequeno apartamento e para espanto de todos foi executado na justiça pelos proprios filhos maiores de idade todos acima dos 21 anos, saudaveis, não trabalham, “só estudam”
E se não pagasse a pensão alimenticia no prazo de três dias seria preso.
E realmente foi parar na cadeia por não ter condições de pagar a pensão alimenticia.
Amigos tiveram que fazer uma coleta para tirá-lo da cadeia.
Essim aconteceu por mais alguimas veses, até que felizmente conseguiu um “sub emprego de vendedor, num pequeno comercio do Bairro e o que recebe de comissões mais da metade é destinada aos filhos.
Esse caso não é unico
Hoje esta pessoa, está doente com depressão, mora de favor na casa de um primo, não tem nenhum tipo de lazer, diversão, a sua vida é do quartinho onde mora para a lojinha e vice versa.
Ai pergunto:
E os filhos deste homem?
Obviamente devem estar felizes por estarem extorquindo o proprio pais, escravisando-o apoiados pela lei que é cega.
Só que esqueceram que existe o “grau de parentesco”
O estatuto do idoso, pois esta pessoa daqui a dois anos completara sessenta anos.
“O retorno”!
Então filhos, patroes sem escrupulos, ganaciosos, avidos chegou o momento de reavaliarem as suas atitudes para com os seus colaboradores, pais, mães.
Senão um dia a casa cai!
Feliz ano novo!
Armando Italo
Um amigo executivo, casado 2 filhos adolescentes e uma casal de gêmeos de 4 anos de idade, cansado de ser consumido 24 horas pela empresa onde trabalhava, certo dia ligou para seu chefe diretamente de seu automóvel no transito da avenida Bandeirantes e disse: TO FÓRA!
Conclusão: 6 meses desempregado e acumulo devidas altas devido ao seu padrão de vida.
Mas este é um caso raro, pois, como já aconselhou Max Gehringer, este meu amigo nunca faltou a reuniões de ex-alunos de universidade, sempre manteve bom relacionamento com chefes, subalternos, fornecedores e clientes, mantendo um vínculo de amizades, as quais sabendo de seu problema moveram-se em busca de sua recolocação no mercado.
Meu amigo o qual considero irmão, através dos contatos, conseguiu emprego em uma empresa TOP de seu ramo e, mesmo com salário inferior ao anterior, o reconhecimento de seu trabalho e o tempo conquistado para se dedicar à sua família, apesar de ainda estar sofrendo com o transito paulistano; segundo ele, a cerveja nacional desce bem mais redonda que a importada de outrora. (risos).
Os conselhos do Stephen Kanitz são bacanas, porém, não é qualquer pessoa no mundo, que pode se dar ao luxo de decidir seus horários de trabalho e quanto tempo irá dedicar à família. A maioria não tem opção mesmo! Ou se sujeitam a isso ou passam dificuldades. Muitos até podem receber um desquite na cara, e cobrança de seus filhos por não poder pagar a viagem para Orlando.(USA).
Eu já penso diferente, penso que devemos dedicar todo tempo para o crescimento profissional e depois dos 45 anos, já com vida estável e confortável, pensar em casamento e constituir família. Isso tem um custo emocional, pois, no meu caso as insinuações de que eu seria “frutinha”, vieram de todos os lados (risos). Mas valeu a pena.
Estou com todo tempo esperando meu amigo e sua família, se juntar a minha família e curtirmos em família, a passagem do ano na casa de praia de meu sogrão, que dispõe de tempo para toda “quadrinha”.
Milton, como seu ouvinte-internauta (ouço pelo computador), desejo a vc e toda sua família muitas horas de felicidades, prometendo nos próximos comentários ser menos falastrão(risos).
Como já foi dito, radialistas conseguem se tornar amigos de seus ouvintes, e neste quesito vc é um dos melhores.
Feliz Ano Novo