ONG denuncia retirada de trólebus da capital paulista

 

FOTO 2-1

Por Adamo Bazani

Na contramão dos avanços tecnológicos, que podem tornar o trólebus um veículo mais viável para as cidades, São Paulo tem desprezado o sistema de tecnologia limpa e retirado veículos de circulação. A denúncia foi feita pela ONG Respira São Paulo, pelo Movimento Defesa do Trólebus e pelo ViaTrolebus, portal especializado neste tipo de transporte.

A ONG diz ter flagrado dois trólebus em bom estado de conservação, que estavam operando sem problemas, em meio a veículos sem condições de uso, na garagem/cemitério de Santo amaro, na Avenida Guido Calói. Os representantes do Movimento procuraram o “Ponto de ônibus” e mostraram uma foto dos dois veículos estacionados entre ônibus sucateados.

“Os carros (trólebus) tem sido baixados e os passageiros prejudicados. Foram flagrados dois, mas pelo acompanhamento que fazemos da frota, pelo menos 10 ônibus elétricos em bom estado de conservação foram parados há poucos dias”  – afirma Marcos Galese, vice-presidente do Movimento Respira São Paulo.

Segundo as organizações, há um déficit deste tipo de veículos em operação na cidade se for levado em conta o contrato de operação. “A cidade deve ter 213 trólebus. Dez de reserva técnica operacional e 203 circulando. Hoje temos no máximo 190 ônibus elétricos, contando com os veículos que devem ficar na garagem como reservas se algum outro apresentar problema” – informa Galese.

Para os movimentos, o problema não está somente em dar baixa num ônibus em boas condições, que por si só é um desperdício de dinheiro da população, mas reside também na falta de reposição destes trólebus: “Os veículos que são tirados não são repostos, o que prejudica demais a população que conta com um número de trólebus menor do que precisa. Além do mais, o que nos espanta é por que os trólebus em bom estado foram escondidos em filas imensas de ônibus já baixados e sem condições de uso” – questiona Renato Lobo, da Comunidade de Defesa do Trólebus e do Portal ViaTrólebus.

“É muito bom termos um trólebus novo em testes, como o Iluminatti/Ibrava/Tutto, mas para colocá-lo não é necessário sucatear mais de 10 veículos em plenas condições de uso, já que o tempo médio de vida útil de um trólebus pode ser três vezes maior em relação a um veículo diesel comum” – comenta Renato.

Ádamo Bazani é repórter da CBN e busólogo

Nota do Blogueiro: A produção do programa CBN SP tem feito contato com a SPTrans para saber a posição da empresa em relação ao futuro do trólebus, mas não conseguiu até agora nenhuma resposta.

Agora o outro lado (publicada às 11:49)

Resposta enviada pela SPTrans:

“A SPTrans informa que já tomou conhecimento da denúncia, feita pela ONG Respira São Paulo, sobre a retirada de trólebus novos de circulação e enviou agentes ao local para verificar o ocorrido.

Quanto à questão do transporte público movido a eletricidade, a SPTrans informa que pretende manter o sistema de trólebus e está investindo na renovação da frota. Porém, a concessionária tem enfrentado problemas para adquirir novos veículos que atendam às especificações da SPTrans porque não há muitos fornecedores de trólebus e um deles, a Busscar, do Parará, entrou em insolvência. A SPTrans está acompanhando de perto esse processo e mantém o compromisso de trocar os coletivos antigos por novos, lembrando que a frota de trólebus da cidade tem idade média de 21,7 anos e a vida útil de um trólebus é de 30 anos.

A SPTrans aproveita para informar que já está sendo licitado o projeto do Monotrilho da Zona Sul, o novo corredor que vai ligar o Jardim Ângela a Santo Amaro, com veículos movidos a eletricidade. É um modelo ambientalmente correto, como os trólebus, porém mais mais confortável, mais rápido, mais seguro e com capacidade de transportar um número maior de passageiros”.

18 comentários sobre “ONG denuncia retirada de trólebus da capital paulista

  1. Amigo Milton Jung

    Não dá para entender a SPTrans, a Ong Respira São Paulo teve uma breve reunião com os setores responsáveis pelo trolebus e disseram que a SPTrans não tem planos de desativação de trolebus, mas infelizmente dois, três dias depois, eles baixaram os veiculos e na tentativa de esconderem os trolebus, removeram alguns ônibus e colocaram estes dois trolebus quase que escondidos, uma coisa é certa a SPTrans tenta esconder a verdade, mas no que depender do Respira São Paulo e dos parceiros, a verdade sempre virá à tona, pois saiba a SPTrans que estamos de olho e além disso temos o controle de todos os veiculos baixados, e muita gente de olho no que está acontecendo com os trolebus PAGAMOS NOSSOS IMPOSTOS EM DIA, PORTANTO DÊ DIGNIDADE AO POVO, QUE MERECEM TRANSPORTE LIMPO E NÃO POLUENTE, QUEREMOS NOSSOS TROLEBUS, SPTRANS POR FAVOR NÃO JOGUE O NOSSO DINHEIRO FORA, SE OS VEICULOS ESTÃO BONS, NÃO OS TIRE DE CIRCULAÇÃO, REPONHAM A FROTA PRIMEIRO DEPOIS BAIXEM OS QUE NÃO TIVEREM CONDIÇÕES DE USO.
    Me desculpe pelos comentários de indignação em caixa alta, mas já perdi a paciência com a SPTrans que só está prejudicando os trabalhadores que já quase não estão tendo oportunidade de almoçarem/jantarem por conta de cumprir tabela com menos ônibus, e os passageiros que tem que ficar esperando altos intervalos por falta destes trolebus que foram baixados.
    Um grande abraço amigo Milton Jung
    Marcos Galesi

  2. Olá Adamo
    Só pode existir uma explicação pelo atual desinteresse pelos troleibus em São Paulo
    “Outros interesses”
    Será que o fato da vida útil dos troleibus ser bem maior que os movidos a diesel não interessa?
    Ou alguem da SPTrans nos da uma explicação, justificativa condizente.
    Porquê retiraram os troleibus do corredor nove de julho, av sto amaro?
    Abraços
    Armando Italo

  3. Que vergonha! Na contramão da história mesmo.

    O que explica trólebus com até 40 anos de uso terem ficado na ativa até por volta de 1996, quando ainda eram de responsabilidade da finada CMTC? Falta de interesse decerto.

    Os elétricos não só contribuem para reduzir a poluição atmosférica como também a sonora.

    Cidades do primeiro mundo que adotaram tal meio de transporte cuidaram de mantê-los. Isso para não falar dos bondes e seu charme extra. Ainda que em versão modernizada, como “trams”, seriam de grande valia para a circulação nas áreas centrais.

  4. Olá Milton tudo bem? Primeiramente quero lhe dar os parabens pela matéria,e tbm lhe dizer q esse descaso com o sistema trolebus não é de agora,pois já vem das gestões anteriores,e graças a esse descaso q a poluição do ar na cidade de SP aumentou,e tbm o investimento no sistema recuou tbm,eu mesmo quando ando pela região central da cidade,fico indgnado pela poluição do ar e sonora,pagamos impostos autissimos,e vemos onibus q poderiam estar contribuido no transporte normalmente no dia a dia,abandonados em pátios se acabando ao tempo,infelizmente essa é a politica de SP.

  5. Prezado Milton Jung

    Esta resposta da SPTrans não nos convenceu, em primeiro lugar em momento nenhum na reportagem foi dito “TROLEBUS NOVOS SENDO BAIXADOS” o que nos referimos são “TROLEBUS EM CONDIÇÕES DE USO SENDO BAIXADOS” como está sendo mostrado na foto.

    A SPTrans com esta resposta quis apenas “CONFUNDIR A OPINIÃO PÚBLICA” e se EXIMIR e TIRAR o foco do que realmente está acontecendo.
    Enquanto isso, a população do Ipiranga, Pacaembú, Aclimação, São Mateus, Penha, e area central são os que mais estão sendo prejudicados com esta baixa de veiculos, sem contar que os motoristas tem que se desdobrar em dois para cumprirem a tabela, e muitas vezes nem almoçam e nem jantam por conta da falta destes veiculos.

    A SPTrans tem que levar à sério o sistema trolebus e além de manter o que tem, acrescentar mais linhas, estender redes nos corredores enfim, fazer como a EMTU que tem levado à sério a questão dos trolebus, cujo lá está sendo estendido de Piraporinha até Jabaquara, e nós do Respira São Paulo sentimos a falta de seriedade da SPTrans.A SPTrans diversas vezes não mostrou posições firmes na defesa de uma politica para os TROLEBUS, a própria SPTrans sabe que o trolebus é um veiculo eficiente e eles tem pesquizas que provam isso.

    Um bom exemplo de que não há seriedade, é que nesta noticia não vi uma posição firme da SPTrans.

    Agora uma coisa é certa, quero aconselhar a SPTrans e a PREFEITURA a se lembrarem do FURA FILA, esta história do Monotrilho não nos convence.E além do mais o Monotrilho vai resolver(provavelmente se bem que o metrô pesado seria a solução) o problema da Zona Sul mas e aqueles que são atendidos por linhas de trolebus qual o beneficio que terão???

    SPTrans, por favor “MAIS SERIEDADE” não desfoque do assunto, e não tente enrrolar a população que tem sofrido até hoje.

    Abraços
    Marcos Galesi
    DEFESA DO TROLEBUS

    Mais uma vez parabéns Milton Jung pela brilhante reportagem e parabéns ao amigo Adamo Bazani

    Um grande abraço do amigo Marcos Galesi

  6. O que a SP Trans não condiz com a realidade, a mesma tem baixado trolebus, diminuindo sua frota e gerando reclamações nas linhas operadas por esses veiculos, já que com menos veiculos os mesmo demoram mais a passar e sempre lotados.

    O Fato da Busscar ter problemas não serve de desculpa, pois outras encarroçadoras de ônibus como a Caio e a Marcopolo tem capacidade de fabricar trolebus.

  7. A SPtrans está brincando com o erário,retirando veículos em condição de uso,mandando informações erradas aos meios de comunicação (a Busscar fica no Paraná agora??) e no final quer deixar a imagem de que o monotrilho será a tábua de salvação para todos os problemas.Assim fica díficil acreditar no poder público.

    Parabéns ao Defesa do Trolébus e ao Adamo pelo flagrante.

  8. Não é de hoje que os trolebus estão relagdos, ao 2 o. 3 o. ou 4 o. plano, há muito tempo isso ocorre, desconfio que esta falta de interresse é pelo fato deste tipo de veículo durar muito mais muito mais que o movido ao tão ruim diesel utilizado no Brasil (com alto indice de enxofre), me lembro muito bem que até bem pouco tempo ainda circulavam os atigos trolebus da CMTC na linha Sé X Alto do Ipiranga, alguns deles eram ainda da época do 4 o. Centenário quando a linha foi inaugurada, funcionando perfeitamente, um transporte limpo e com baixo custo de manutenção, tai um bom motivo para não servir mais, esta modalidade traria economia e um ar mais limpo, estaria na contra mão do lema da Administração Publica – "Quanto pior melhor"

  9. Pessoal,

    Desculpem, mas a impressão que tenho é que nenhum de vocês aqui anda de ônibus. Em relação ao descaso, ao fato de encostarem esses ônibus, também fiquei chateado não pela utilidade do equipamento em si, mas por mais uma vez vermos nosso dinheiro sendo queimado.

    Pra mim os trólebus são horríveis. Lentos, quebram pra caramba, chatos e sem contar na poluição visual que é causada pelos trilhos em toda a cidade. Por mim desativaria todos os equipamentos. Porém, devo confessar que sou contra colocarmos equipamentos a diesel no lugar justamente pelos motivos já citados: agressão ao meio ambiente e a baixa vida útil dos equipamentos. Contudo, há outras opções como os carrros movidos a gás natural que não agridem o meio ambiente e são tão bons quanto.

    Acho que devemos pensar nisso. Substituir os trólebus sim, mas por equipamentos melhores e que não agridam o meio ambiente.

    É isso, desculpem o desabafo.

  10. Se temos hoje em dia uns 160 trolebus circulando é muito. A sptrans não autoriza a reforma dos trolebus da série 63 (Gevisa), e alguns deles ficam encostados há pelo menos 2 anos (caso do 6319 e 6333). Sem contar os carros novos que ficam mais parados do que rodando(cadê o 4 1766? E o 4 1500?)….Sptrans, responde o porque estava faltando 6 trolebus na 3160 na segunda, ao mesmo tempo que TODAS as linhas faltavam trolebus (na 2290 faltavam 18 trolebus, 8 articulados diesel no lugar de 18 trolebus, mas os mesmos poluem)

  11. Amigo Adriano Santos

    Entendo seu desabafo, mas quero dizer que o ônibus à gás natural o desempenho dele é tão aquém que nem foi aprovado pelas empresas de ônibus nem mesmo pela Sptrans assim como o veiculo Hibrido, os trolebus tem um desempenho muito além do que qualquer onibus diesel e onibus a gás natural, e Hibrido, o único que é tão bom quanto o trolebus seria o a Hidrogênio cujo o custo ainda é impraticavel, engana se quem pensa que o ônibus à gás natural não é poluidor, é só pesquizar, agora o trolebus tem suas vantagens e se hoje ele opera de forma deficiente é porque infelizmente o poder público tem deixado a manutenção de lado.A questão de ele estár andando devagar é devido às vias mal conservadas só olhar a situação da Celso Garcia por exemplo nem os onibus à diesel conseguem trafegar, mas quero convidá lo a entrar no nosso site do Respira São Paulo que lá vc encontrará maiores esclarecimentos http://www.respirasaopaulo.com.br/ e nos nossos foruns de esclarecimento o Defesa do Trolebus
    http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=5160528 e o Twitter Via trolebus http://twitter.com/viatrolebus que teremos todo o prazer de te dar todas as explicações possiveis sobre problemas e soluções sobre o sistema trolebus.
    Abraços fraternais
    Marcos Galesi
    Defesa do trolebus

    Mais uma vez amigo Milton Jung e Adamo Bazani
    Obrigado pelo espaço concedido para esclarecermos o máximo a população.

  12. O trólebus não polui, não emite ruídos, não dão solavancos, podem ter o piso 100% baixo, são mais confortáveis e tem uma durabilidade 3 vezes maior que um veículo a diesel!!

    Uma pessoa dizer q não gosta de um veículo com essas caracteristicas, não minha opinião, não bate bem da cabeça!!!

    E qto ao amigo q falou q o ônibus a gás não polui: Onde foi q vc ouviu isso???

  13. Os Trolebus NUNCA foram veiculos lentos isso desde 1949 agora desde 2001 depois de uma MÁ GESTÃO na administração da Cidade de São Paulo eles retiraram quase 350 trolebus (a maioria com pouca kilometragem) substituindo por ônibus diesel velhos comprados da Cidade do Rio de Janeiro isso foi noticiado na época pela imprensa que os mesmos estavam com suas placas do R.J. rodando pela Cidade S.P.
    O melhor sistema para aclive ou declive nas ruas são os trolebus que São Paulo é assim!!!!

  14. Desativação da frota de trólebus.

    Os fatos ocorridos em março de 2010 referem-se à desativação de dez trólebus em condições de uso com os seguintes prefixos: 4-1501, 4-1505, 4-1507, 4-1510,
    4-1511, 4-1515, 4-1522, 4-1524 e 4-1530.

    Segue a foto do pátio da garagem Santo Amaro, na Av. Cuido Caloi, onde vemos dois destes veículos desativados agora, junto a outras dezenas de trólebus desativados há alguns anos. Os outros veículos estão escondidos entre os outros ônibus.

    Dois dos nove trólebus desativados em Março de 2010, na Garagem Santo Amaro.

    Entendemos que como ainda não há novos trólebus adicionais (somente onze veículos novos foram entregues até agora) os trólebus ainda em tráfego não devem ser desativados.
    A substituição deverá seguir o mesmo ritmo da chegada de novos veículos.

    Podemos continuar afirmando que a SPTrans desativou dezenas de trólebus em perfeitas condições de uso, desde 2001, representando um desperdício do dinheiro público que, literalmente, se desfaz nas garagens-cemitérios da SPTrans.

    1° – Em setembro de 2003, com a desativação dos trólebus do Corredor Santo Amaro, 37 trólebus novos (NEOBUS/MBB/Gevisa), somente com 5, 6 anos de utilização foram encostados quando poderiam ser transferidos para a Garagem Tatuapé que continuou operando. Sua vida útil de 15 anos ainda irá expirar em 2012/2013, porém, estes veículos foram mantidos nos pátios da SPTrans se deteriorando até hoje.

    2°- No quarto leilão de trólebus em 20 de Julho 2006, 60 trólebus, reformados entre 1996 e 1997, foram postos a venda, dos quais 24, que tinham recebido equipamentos elétricos novos, foram comprados pela empresa que opera trólebus no conceituado Corredor Metropolitano da EMTU, na Grande ABC, os quais estão em operação normal, em regime intenso, até hoje!
    Por que estes trólebus, paralisados pela SpTrans e considerados inúteis, são perfeitos para o sofisticado Corredor da EMTU?

    3°- Entendemos que a compra dos restantes 129 novos trólebus devem ter prioridade, uma vez que faz parte de escopo do contrato de concessão da Área 4 –Leste, cujo cronograma está atrasado. Entendemos também as dificuldades na compra dos novos veículos e parabenizamos a SPTrans pelas inovações tecnológicas empregadas nestes novos veículos, que se equiparam com as mais sofisticadas, empregadas em outros países.

    Atenciosamente

    Jorge Françozo de Moraes
    MOVIMENTO RESPIRA SÃO PAULO

  15. Desativação da frota de trólebus.

    Os fatos ocorridos em março de 2010 referem-se à desativação de dez trólebus em condições de uso com os seguintes prefixos: 4-1501, 4-1505, 4-1507, 4-1510,
    4-1511, 4-1515, 4-1522, 4-1524 e 4-1530.

    Segue a foto do pátio da garagem Santo Amaro, na Av. Cuido Caloi, onde vemos dois destes veículos desativados agora, junto a outras dezenas de trólebus desativados há alguns anos. Os outros veículos estão escondidos entre os outros ônibus.

    Dois dos nove trólebus desativados em Março de 2010, na Garagem Santo Amaro.

    Entendemos que como ainda não há novos trólebus adicionais (somente onze veículos novos foram entregues até agora) os trólebus ainda em tráfego não devem ser desativados.
    A substituição deverá seguir o mesmo ritmo da chegada de novos veículos.

    Podemos continuar afirmando que a SPTrans desativou dezenas de trólebus em perfeitas condições de uso, desde 2001, representando um desperdício do dinheiro público que, literalmente, se desfaz nas garagens-cemitérios da SPTrans.

    1° – Em setembro de 2003, com a desativação dos trólebus do Corredor Santo Amaro, 37 trólebus novos (NEOBUS/MBB/Gevisa), somente com 5, 6 anos de utilização foram encostados quando poderiam ser transferidos para a Garagem Tatuapé que continuou operando. Sua vida útil de 15 anos ainda irá expirar em 2012/2013, porém, estes veículos foram mantidos nos pátios da SPTrans se deteriorando até hoje.

    2°- No quarto leilão de trólebus em 20 de Julho 2006, 60 trólebus, reformados entre 1996 e 1997, foram postos a venda, dos quais 24, que tinham recebido equipamentos elétricos novos, foram comprados pela empresa que opera trólebus no conceituado Corredor Metropolitano da EMTU, na Grande ABC, os quais estão em operação normal, em regime intenso, até hoje!
    Por que estes trólebus, paralisados pela SpTrans e considerados inúteis, são perfeitos para o sofisticado Corredor da EMTU?

    3°- Entendemos que a compra dos restantes 129 novos trólebus devem ter prioridade, uma vez que faz parte de escopo do contrato de concessão da Área 4 –Leste, cujo cronograma está atrasado. Entendemos também as dificuldades na compra dos novos veículos e parabenizamos a SPTrans pelas inovações tecnológicas empregadas nestes novos veículos, que se equiparam com as mais sofisticadas, empregadas em outros países.

    Atenciosamente

    Jorge Françozo de Moraes
    MOVIMENTO RESPIRA SÃO PAULO

  16. Não sei para que deixar os Trólebus parados, é dinheiro dos impostos que a população paga que vai virar pó. Um descaso contra a população paulista. é agora que vão fazer com esses Trólebus.Vão com certeza irão no desmanche. Eu apoio essa organização MOVIMENTO RESPIRA SÃO PAULO. Tem que tomar medidas drasticas contra essa injusta desativação da frota da Trólebus.

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