Grêmio 1 x 2 Pelotas
Gaúcho – Olímpico Monumental
A noite em que até o capitão Vitor se atrapalhou e não defendeu nenhum pênalti. A noite em que o maestro Douglas errou mais passes do que acertou. A noite em que Jonas não foi o peladeiro com que nos acostumamos e sumiu em campo. A noite em que o juiz decidiu apitar todas contra nós. Esta noite só podia ser aquela em que deixaríamos para trás nossa invencibilidade e nossas marcas históricas.
Porque esta noite em algum momento teria de chegar. E como esta era inevitável que fosse agora, em tempo de se recuperar, pensar, treinar e se preparar para a decisão do Campeonato Gaúcho, para a qual estamos convocados antecipadamente – não esqueça disso, caro corneteiro de plantão.
Somos craques em desmentir os astros, em driblar o que nos haviam preparado de pior, portanto temos apenas que nos resignar e aprender quando algo como o que ocorreu nesta noite se concretiza.
Somos o Grêmio e sabemos como ninguém que o destino não é uma história acabada, nós é que temos de escrever seu último capítulo e isto só é feito por aqueles que não desistem nunca, que não vencem na véspera.
Lição aprendida, bola pra frente, pois somos nós os Imortais !
Mílton Jung 
Seu texto sobre a derrota do Grêmio é obra de um torcedor que sabe aceitar eventuais maus resultados ,sem fazer terra arrasada. A sua análise é perfeita. Você poderia ter inventado mil desculpas,entre elas o “latrocínio” que nos vitimou em razão do pênalti sobre Jonas, não marcado pelo soprador de apito que atuou no jogo,mas preferiu uma explicação absolutamente coerente com aquilo que aconteceu. Agora,pelo menos,não estaremos mais obrigados a ouvir os narradores falarem a todo momento nos 51 jogos de invencibilidade do Grêmio em partidas disputadas no Olímpico.
Belo comentario Milton,nao é momento para criticas e sim “levantar sacodir a poeira e dar a volta por cima”,mas no fundo eu quis dizer sacodir a poeira e dar a volta olimpica, olimpica no gaucho e na copa do brasil.