A disputa dos adversários de Geraldo Alckmin (PSDB) na corrida ao Governo de São Paulo é para chegar ao segundo turno. E, dificilmente, Marta Suplicy (PT) perde uma das duas vagas ao Senado. A opinião é do cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas Fernando Abrúcio ao comentar o resultado das pesquisas eleitorais divulgadas pelo Instituto Datafolha.
Abrúcio disse que o PSDB é muito forte no interior do Estado, por isso a dificuldade para Aloísio Mercadante (PT) se aproximar dele. Além disso, o eleitorado paulista tem uma tendência de centro-direita o que daria vantagem ao tucano mesmo na disputa em segundo turno. Para o cientista político, o candidato petista dependeria muito dos votos da região metropolitana e de maior identificação com o presidente Lula e a candidata à presidência Dilma Roussef.
Na disputa ao Senado, na qual Marta aparece como líder, Abrúcio acredita que quatro nomes disputem a segunda vaga: Oreste Quércia (PMDB), Netinho (PC do B), Aloísio Nunes (PSDB) e Romeu Tuma (PTB). Ele disse que a desinformação do eleitorado em relação aos candidatos a senador ainda é muito grande.
Para Abrúcio, entrevistado do CBN SP, será possível ter uma ideia melhor sobre o cenário eleitoral duas semanas após o início do horário eleitoral.
Ouça a entrevista de Fernando Abrúcio ao CBN SP
Os 13 candidatos ao Senado pelo Estado de São Paulo foram convidados pelo CBN SP para participarem de entrevistas. Os candidatos a governador também terão oportunidade de conversar com o ouvinte da CBN.
Olá Milton,
Boa Tarde!
Você esqueceu o link p/entrevista do CBN SP.
Abraço
Certa vez encontrei com o Aluízio ali na rua Santo Amaro, no sindicato dos panificadores bem nos andares mais altos. Passou por mim como se eu não existisse, não que eu quizesse ser cumprimentado. Mas a postura arrogante deu prá ver in loco”
Quem garante a vitória do PSDB em SP é a imprensa. É nítida a tendência favorável ao PSDB na maioria das matérias e comentários colocando a culpa das desgraças do Brasil no colo da esquerda, escondendo suas conquistas, bem como os inúmeros vícios da nossa direita. Não que a esquerda seja santa nem a direita demoníaca, mas grande parte da imprensa comercial paulista tenta convencer justamente do contrário.
O que podem falar da esquerda paulista é que ela é desunida. Pra mais de metro! Mas a direita tem negligenciado as áreas cruciais para o desenvolvimento: educação, transporte público e medidas sociais, como se o papel do administrador fosse apenas cortar gastos a esmo.
Justiça seja feita às poucas exceções, que enfrentam perda de cargos de jornalismo para oferecer uma informação mais honesta aos leitores e telespectadores.
Concordo que o eleitorado paulista é conservador. Mas me pergunto se isto é posicionamento político consciente ou, em partes, convencimento.
Abraços,
Grilo D