Por Devanir Amâncio
OMG EducaSP
Que vivam as suas águas e que não morram os seus peixes -, asfixiados, nunca. Que o olhar das autoridades sobre o parque, seja o mesmo olhar humano das pessoas que têm ou tiveram as suas vidas marcadas pela beleza de sua arquitetura e paisagem inspiradora. Que se faça com a sua drenagem ,tão importante e urgente , a drenagem das ideias.Que o sentimento público de descaso – com as suas vias mal concervadas ,bueiros entupidos , águas poluídas, calçadas esburacadas , banheiros insuficientes ,quase sempre sem papel – se faça substituído pelo sentimento do amor , da força da eficiência. Assim teremos um Ibirapuera mais vivo.
Vamos enxergar a beleza do parque sem destruí-la com as mãos.
Eu que estava com 4 anos de idade quando o Parque Ibirapuera foi inaugurado em 1954 no quarto centenario da cidade de São Paulo, com aviões DC3 jogando a chuva de prata, iluminados por poderosos olofotes do exercito, assim o efeito era maravilhoso, ainda vizinho e frequentador do carinhosamente parque apelidado somo Ibira, a sua conservação atual está muito longe do que era.
Muito foi descaracterizado ao longo dos anos.
Realmente faltam banheiros, equipes de primeiros socorros, ambulatorio medico e um restaurante de boa qualidade.
O odor que é exalado pelos lagos esta chegando perto do insuportável, tamanha é a poluição.
As casas, mansões construidas na Av Republica do Libano, com fundos para o Lago Principal do Parque, que invadiram o parque até hoje estão lá.
Ibirapuera, quem te viu quem te vê nesta atual gestão!