Avalanche Tricolor: Um time dos sonhos

 

Grêmio 1 x 2 Palmeiras
Brasileiro – Olímpico Monumental

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– O que é ser gremista ?

– É ser imortal – e ser imortal não é não perder, é nunca desistir.

A pergunta me foi feita pelo jornalista Rafael Alaby da rede social KiGol no fim da tarde de hoje, que preparava reportagem especial em homenagem aos 107 anos do Grêmio, completados neste dia 15.

Antes, pediu para que eu relacionasse o melhor Grêmio de todos os tempos. Foi daí que lembrei de lista que tinha preparado há alguns anos encomendada pela Revista Placar, baseada única e exclusivamente na minha paixão, nunca na razão. Alguns nomes se não são unânimes, se encaixam sem dor em qualquer dos times preferidos do torcedor gremista. Outros, certamente serão relegados. Azar de quem não gosta, como este é um time dos sonhos, nos meus estes jogadores eram craques, cada um a seu modo

No gol, Lara – lenda não se discute, se admira

Dentro da área, Airton – prova de que há vida inteligente na terra dos zagueiros; e Ancheta – para fazer justiça a quem a história não foi justa.

Nas laterais, Eurico – autor do carrinho ético, rapava a bola com elegância; e Everaldo – único jogador a se transformar em estrela de uma bandeira.

O meio de campo é ocupado por Vitor Hugo – pois volante de conteção que se preza marca bem e não marca gol; Iúra – nenhum outro chorou abraçado comigo por uma derrota tricolor; e Ronaldinho – genial, magnífico, espetacular, o melhor do mundo, etecetera e tal

O ataque tem Renato – pelo Mundial alcançado; André Catimba – dei cambalhota com ele para comemorar meu primeiro título gremista; e Loivo – o Coração de Leão foi o melhor ponteiro esquerdo do mundo no meu imaginário infantil.

Para comandar esta seleção, Ênio Andrade – estrategista, inteligente, ético e meu padrinho.

Completando a enquete, o repórter quis saber qual o jogo marcante e não titubiei ao dizer que foi a final do Campeonato Gaúcho de 1977, que assisti em um Olímpico completamente tomado pelo mesmo amor que levou a torcida a lotar as arquibancadas na noite desta quarta-feira.

Aliás, enquanto assistia ao jogo de hoje imaginava se ali haveria alguém capaz de desbancar algum dos ídolos do meu time ideal. Tínhamos Vítor no gol que impressiona e motiva, mas está na função de alguém insubstituível. Renato estava lá, porém com um papel que não lhe cabe muito bem. Felipão também estava, mas, infelizmente, no lado errado.

De verdade mesmo, do meu time sonhado apenas a torcida e a nossa Imortalidade, testada toda vez que esta equipe entra em campo.

5 comentários sobre “Avalanche Tricolor: Um time dos sonhos

  1. Recordar é viver. Esse time que você escalou,Mílton,completinho,com técnico que não precisava de celular ou qualquer aparelho de comunicação – Ênio Vargas de Andrade – para falar com um espírito-santo-de-orelha – é também o meu melhor Grêmio de todos os tempos.Morro de saudade dele.

  2. Bom Dia meu caro Milton. Inicio com os parabéns pelo aniversário do teu Grêmio, e avanço para a partida de ontem, onde o meu querido VERDÃO tinha tudo para perder, desde os prognósticos até a escalação. Mas para minha feliz surpresa surpreendeu e me trouxe uma enorme alegria pelo “BOM” futebol apresentado.
    Grande abraço.
    Ubiratã

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