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Fluminense 2 x 0 Grêmio
Brasileiro – Engenhão (RJ)
Um bom jogo de futebol não termina sempre com o resultado que você mais espera. Há vezes em que o placar é injusto, nem premia quem teve o melhor desempenho em campo nem reproduz o equilíbrio dos adversários.
Quando a bola começa a rolar, existe o imponderável. O detalhe que muda o percurso dela e da partida. O passe que deveria ter sido para a direita mas foi para a esquerda, o cabeceio que não alcança o gol e o chute que desvia quando parecia ter rumo certo são fundamentais, apesar de muitas vezes passarem despercebidos pelos comentaristas de futebol – para muitos a análise depende, única e exclusivamente, do que está escrito no placar (não precisariam sequer ver o jogo).
Dentre as interferências possíveis está a do juiz que, no caso de hoje, mesmo bem próximo dos acontecimentos foi incapaz de enxergar as evidências de uma irregularidade que teria levado a partida para um placar justo (confira no replay). Um placar que respeitaria o fato de estarem em campo o time de melhor campanha neste segundo turno e um dos líderes do campeonato.
Ao errar, desequilibrou o jogo e os jogodores, além de si próprio.
Se o juiz não é justo, porque o placar seria ?
Coisas do futebol poderia dizer para simplificar esta Avalanche. Talvez sejam mesmo. Mas de uma injustiça que só não dói mais porque, mesmo com o resultado, vimos, novamente,o Grêmio jogar bola de gente grande, com destaque para a ala direita ocupada por Gabriel. E Vílson que tem feito às vezes de volante em um time que se arriscou, hoje, ao entrar em campo sem nenhum de ofício (algo, aliás, a se pensar).
Injustiças à parte, sabemos que nem sempre sairemos de campo vitoriosos e nossas metas continuam sendo tão difíceis quanto o foram desde o início desta competição. Neste momento, porém, ao fim da partida nossos jogadores são aplaudidos pela torcida. Pois, se o placar e o juiz podem ser injustos, o torcedor não; este tem de reconhecer quando os que vestem nossa camisa o fazem com orgulho e respeito.
Não há bem que sempre dure nem mal que jamais acabe. Nessa quinta (escrevo já na sexta) foi a noite de o Grêmio perder. Perder,vá lá,é do jogo,mesmo quando se atua melhor que o adversário. Perder,porém,quando o árbitro sonega um pênalti claro deixa a gente triste. Heber Roberto Lopes é um soprador de apito da pior espécie. O Grêmio foi castigado com a escalação desse infeliz. Era de se esperar qure o danado aprontasse. Não deu outra.
Impossível não falar do árbitro. Além do grave erro, após o lance, minou os jogadores do Grêmio de cartões. E lembrar que foi o mesmo que não deu o penalti do tapa na bola contra o Vasco.
E aí, ninguém vai falar nada? E se fosse contra um time do centro do país?
E quem vai devolver os pontos destas duas partidas?
É lamentável. Erros existem pra todo lado, mas no caso deste senhor, não consigo lembrar uma a nosso favor.
Boa Noite Milton,
Infelizmente não deu. Não adianta ficar culpando o juiz, os tres pontos valeram e é isso o que importa. Agora, o Gremio, tem que se organizar para proxima que com certeza será uma vitoria de lavar a alma gremista.
Abr,
JS