Para um trabalho sobre a melhor maneira de a Polícia Militar se comunicar com o cidadão, me perguntaram o que esperava de um policial durante uma entrevista. “A verdade”, pensei de bate pronto. Na hora de responder, porém, fui além:
Por muitos anos, se disse que informação é poder. O avanço tecnológico que mudou a relação emissor-receptor mudou também esta máxima. Hoje, o caminho não é mais unilateral. De mim para você. É multi-lateral. De todos para todos. Portanto, informação não é poder; comunicação é.
E comunicação não é o que eu digo; é o que você entende. Portanto, não basta você estar à disposição do jornalista para entrevistas ou repassar informações que considerar importante. É preciso fazer isto de maneira simples, direta e objetiva – este para mim é um mantra da boa comunicação.
Deixe de lado os jargões da corporação, o formalismo da fala ou o discurso distante da realidade. Defina bem quais são as principais mensagens a serem transmitidas, pense em argumentos convincentes, reúna os dados, números e nomes essenciais. Ao falar com o jornalista lembre-se de contar histórias que podem chamar atenção do público.
Elimine palavras que fazem parte do folclore policial: O elemento não se homizia; a pessoa se esconde – é assim que a gente fala no dia-a-dia; é assim que temos de falar para o público.
Quando entrevisto um porta-voz, não espero um robô treinado, sem alma, com discurso automático. Quero um cidadão disposto a conversar com a sociedade. Que fale a nossa língua. Que seja simples, direto e objetivo. E que diga a verdade.
Permita ir um pouco mais além,…
…agora no caso, quando os policiais cumprem com o serviço,…
…mais especificadamente, na averiguação,…
…dependendo da situação, do local e do(s) cidadãos…
…a abordagem é uma, dependendo é outra…,
mais ou menos naquela mesma historia de quando prendem alguém que tem dinheiro e de quem não tem…
…e blablabla, entenderam, né,…
…já me perguntei e tentei me por no lugar desses cidadãos que por “N” motivos, escolheram ser policiais…
…e realmente, talvez dependendo do lugar, da quebrada, do horário e da quantidade de cidadãos abordados, ficasse esquisito o policial dizer:
_”…boa noite (boa tarde ou bom dia) senhor(es)(as),
peço desculpas pelo o incomodo, mas lhes solicito que coloquem suas respectivas mãos em vossas cabeça, para
que possa proseguir na averiguação;
desde já agradeço a coperação…
Apos realizada a tal averiguação, novamente, agradecer e pedir desculpas por tal.
Alguns policiais com quem tenho certo apreço, indagaram-me, que tal seria inviavél, que dependendo do lugar, acabariam sendo tirados de comédias e que muito provavel tal acabasse ocasionando ate consequências graves, pois infelizmente existem pessoas que acreditam que se outra pessoa é educada é por que tal esta com medo ou algo assim.
Eu respondi que entendo e até concordo, porém, mesmo assim, digo e afirmo que tal deveria ser tentado,
pois afinal de contas, quem é que não gosta de ser tratado com respeito???
Eu gosto de tratar com respeito (estou sempre tentando) e de ser tratado com respeito!!!
Um abraço, tenham um ótimo fim de quinta feira, rsrs!!!
…”
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ass: Douglas The Flash
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http://eujafuiprejudicadoporservicospublicos.wordpress.com/
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