Desde às 8h45 de ontem quando entramos no ar com a notícia desta tragédia – e ainda não tínhamos a dimensão exata do acontecido – até agora cedo, estamos ouvindo especialistas, acadêmicos, cidadãos; gente da pedagogia, da psiquiatria, da segurança pública; doutores e professores; estamos numa busca sem-fim a resposta que explique o ataque na escola em Realengo.
Já se pensa em mais um funcionário na porta, alguém pedindo identificação – como se a demência estivesse no RG -, muro mais alto, porta de ferro, tranca e cadeado; alguns mais ansiosos e outros aproveitadores logo se anteciparão a enviar propostas pedindo detector de metal na entrada da sala de aula; vigia nos corredores; e mais uma parafernália mágica para reduzir a dor da nossa consciência.
São medidas que tomamos para não admitirmos o quanto somos pequenos diante deste fato; e quanto somos frágeis à bestialidade humana. Não sabemos nos prevenir; nem mesmo identificar com exatidão; e, às vezes, ainda bem que isto ocorre apenas às vezes, nos deparamos com situações como essa.
Na escola, com raridade. Mas essa se revela, também, dentro da família, contra os pais, os irmãos. Na rua, no trabalho. Em algum momento, o ser humano se revela. E a violência explode. Nos choca, choramos e queremos buscar uma resposta, uma explicação, uma justificativa por que não aceitamos esta condição.
Infelizmente, somos nada aqui. Temos de nos indignarmos, sem dúvida, mas admitir que o ser humano também é isso que assistimos nessa quinta-feira, no Rio de Janeiro. E agradecer porque dentre estes existe ainda muita gente boa, disposta a melhorar a vida, fazer pelos outros, se solidarizar e agir.
Concordo plenamente com o seu comentário e após lhe ouvir a falar com Cecil pela manhã bem cedo pensei no seguinte comentário de mais de 2000 anos atrás e tão atual. Vejamos:
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. (2 Timóteo 3.1-5)
Paulo na ocasião estava alertando a Timóteo.
Prezado Jornalista:
Escutei, no dia 08 de abril, as colocações do deputado Alessandro Molon, a respeito de leis que aumentem o controle sobre armas no País. Penso que a legislação que hoje existe, “se colocada em prática”, já provê um bom controle sobre a compra e circulação de armas no País.A questão toda é a seguinte: “se cumprida”; as leis não são cumpridas no País. Para que fazer mais leis??
Mais Vergonha dos políticos brasileiros
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Hipocrisia e oportunismo + mediocridade
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Vamos dar um basta neles
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Após o massacre do Realengo-RJ, Sarney e outros vem em brados retumbantes falar da proibição da venda de armas de fogo.Da importância da segurança.
Será que algum criminoso compra granadas, fuzis, armas de uso restrito do exercito em lojinhas, e mesmo um calibre 38 ou sua munição.
As pessoas da população não querem nem precisam de armas tanto faz proibir ou não pois se alguém quiser comprar é mais fácil procurar na esquina e comprar sem nenhum tipo de satisfação. E esses hipócritas ao invés de fazerem algo útil pelo menos justificando um pouco dos seus estrondosos salários e mordomias como por ex. policia especial de investigação de origem de drogas e armas. Ocupar todos os pontos de possível comercias desses produtos. Especialista de coisa alguma ou seja palpiteiros sempre aparecem após as tragédias com falas hipotéticas sem contextualização.
Nas escola é evidente que as pessoas que trabalham nela já tem um perfil daquele que pode ser um possível criminoso ou envolvido com drogas, mas ninguém pode falar! Pois isso é discriminação, encaminhar para uma seção com psicólogo uma vez por semana se aparecer algum psicólogo voluntário e se espera dele o milagre da transformação. Famílias mantem filhos na escola por causa do bolsa família e não importa o que ele faça ou se aprende ou não! Um estudante que falta constantemente é violento, não participa de nada, não tem um mínimo interesse, rouba, agride a todos na escola é um coitadinho na vida adulta uma pessoa perigosa!
Que BOM ser menor de idade – Matar, roubar e estuprar com 17 anos, 11 meses e 384 dias é um coitadinho menor (pena 3 anos) de idade, mas dias depois é um bandido (pena 23 anos), em todas a quadrilhas uma pessoas maior de idade desarmada e outros menores de idade armados que atiram e matam.
Autoridades tem que acompanhar escolar ambientes públicos e ter um controle de que acontece coibindo todos os lados ex. Cracolandia usuários de drogas sabem que podem ir lá pois lá poderão comprar e usar se forem presos são em seguida liberados eles que alimentos os traficantes e não o oposto, o mesmo em certas festas e encontro de jovens etc.
A explicação para o um ato tresloucado face aos padrões de comportamento humano, está na busca de alguns pessoas por soluções desesperadas para o inaudito sofrimento que experimentam em virtude da indiferença das leis existenciais – físicas, jurídicas e até religiosas – perante suas aspirações de ser feliz, ou pelo menos harmonizar-se com as circunstâncias ambientais, familiares, e profissionais. Considerar, que se esconderem as armas estarão impedindo a agressão do infeliz já agredido, até pela sua idéia de Deus, é minimizar o problema. É necessário que a educação e a própria estrutura da sociedade pudesse comtemplar a pessoa em sua plentude, porque viver pode ser um exercício muito doloroso, que pode induzir a todas as loucuras…
A questão básica na agressão aos outros, é um mecanismo primitivo,quando nações inteiras consideravam adequado sacrificarem as vidas de vítimas elegíveis para aplacar a fúria dos seus deuses.
A mídia vai faturar muitos segundos e centimetragem com o assunto, mas esta é apenas uma demonstração dramática da tragédia diária que envolve milhões de pessoas em sofrimento, agessão e morte, em todas as partes do mundo.
O que podemos fazer, é reduzir a nossa quota particular de agressão e violência, e quem sabe com espírito de solidariedade e consciência sobre o sofrimento do próximo, oferecer alternativas de pacificação para os desesperados.
Prezado Milton,
É impossível que um ser humano normal não sinta alguma compaixão com os fatos desta barbárie ocorrida com os alunos da Escola Tasso da Silveira em Realengo.
Segundo o tema de seu blog “Procura-se uma explicação” segue o meu entendimento, que associado a muitos outros poderemos com toda certeza chegar a um consenso que nos trará uma expectativa de vida melhor.
Que este jovem tinha distúrbios é fato, mas o que motivou e estimulou a ação foram as atitudes de seus colegas de escola, de sua época, que realizavam ações de bulling contra ele, que geraram um trauma de discriminação e rejeição na vida deste jovem, que com o seu crescimento e amadurecimento, foi perdendo a sensibilidade do medo e o aumento da coragem para tomar atitudes que na sua época ele não tinha, mas o sentimento de vingança das ações que sofreu e tudo o que passou lhe dava mais força ao ser recordada em sua memória.
Agora, será que as jovens e os jovens que geraram estas memórias na mente deste assassino, hoje, após acompanharem estes fatos, sentem algum arrependimento das ações discriminatórias que realizaram contra ele e provavelmente contra outras crianças na sua época?
O que podemos fazer hoje para diminuir este tipo de ação “o bulling”, a Secretaria da Educação de todos os municípios deveria promover nas escolas um canal de denúncia sigilosa para que todos os alunos que sofrem algum tipo de discriminação tenham a possibilidade de denunciar e sentir-se protegido de que não sofrerá retaliação.
E após receber estas denúncias, tabular e agir com os alunos com mais incidência de reclamação, pois estes, não diferente do Wellington, também tem distúrbios emocionais, ao contrário do Wellington que era acanhado, estes por sua vez necessitam do sentimento de exaltação e destaque.
Minha sugestão é que estes jovens identificados e seus pais passem acompanhamento psicológico, para receberem orientações de como ajudar seu filho(a) a ser uma pessoa melhor.
Segurança da escola, no meu entendimento, é uma ação de procedimento básico de qualquer instituição de ensino, onde todas entidades deviam ter seus portões fechados após a entrada dos alunos e não dar liberdade de entrada e saída de forma tão negligente, se os diretores não tem entendimento quanto a isto, torne este procedimento em Lei.
Grato pela atenção e parabéns pelas excelentes reportagens que acompanho com frequência na CBN.
Muito feliz seu texto. Concordo, o homem é assim, violento, irracional, animalesco, apesar de as pessoas não se depararem com essa realidade diariamente e de forma tão brutal. O que acontece é que a maioria das pessoas aprende, durante a vida, que a convivência em sociedade exige que nós contenhamos impulsos mortais para a preservação da vida em sociedade, para a manutenção da evolução humana e o progresso da humanidade. Alguns indivíduos, entretanto, padecem da incapacidade de acomodarem em si essa necessidade, e se desconectam da humanidade criando para si seu próprio universo, onde suas próprias leis são feitas e a sua violência é expressa da forma como bem entendem.
Todos nós somos ruins, violentos e destrutivos em algum nível, a diferença é que a maioria das pessoas transforma isso em energia produtiva para a sociedade, mas de vez em quando isso se deixa escapar da forma errada, como bem citado por você, na violência familiar e outras formas de transgressão à vida social que vemos diariamente nos noticiários. Este homem, porém, desassistido, incompreendido e incompreensível, levou às últimas consequências suas irracionalidade e delírio, fazendo vítimas inocentes de suas perturbações.
O crime não é justificável, mas é compreensível. Mas mais do que aprisionar a sociedade em um mundo de grades e armas (mesmo que disparadas apenas por profissionais qualificados e segurança), nós devemos pensar na sanidade mental, na promoção da saúde psicológica dos indivíduos, para que essas brutalidades e os muitos outros atos de violência com os quais já até nos acostumamos a conviver sejam evitados.
No dia 06/04, nesta quarta-feira, completou 10 anos a Lei Paulo Delgado, que trata da assistência à saúde mental no Brasil pelo SUS. Muito ainda precisa ser feito, mas a solução e prevenção para esses acontecimentos caminha no acato às leis e ao cuidado da vida. E isso é uma responsabilidade de todos, a começar pelo cuidado de nós mesmos e daqueles com quem convivemos e amamos.
Milton
Antes Nas escolas estaduais de São Paulo ficavam de serviço soldados da PM atuando juntamente com a ronda escolar
Pergunto ao secretario de segurança, governador de São Paulo
Porque os PMs não prestam mais este tipo de serviço nas escolas?
Manter um policial nas escolas em turnos?
Ainda tenho duvidas sobre a instalação de detentores de memtais nas escolas sendo que é proibido por lei revistar mochilas de estudantes menores para verificação da possiblidade de existencia de armas de fogo ou armas brancas.
Como fica?
Quanto aos infelizes e esdruxulos, infelizes e sem nexo comentarios do “ilustrissimo presidente do senado brasileiro Sr José Sarney” & cia ltda nem levo em consideração.
Com respeito a sua avaçada idade.
Por sinal ja deveria estar devidamente aposentado recebendo o que todos brasileiros recebem do INSS por mês, uma aposentadoria.
Extensivo aos demais anciãos que atuam no senado brasileiro.
Pois deveriam ceder seus lugares aos mais jovens, em con dições plenas de saude fisica e mental.
Ai pergunto novamente:
Quem colocar no senado brasileiro?
Is the question.
Podem estar cientes de que depois desta tragédia cometida por um debil mental vão aparecer vários “especialistas, doutores, catedráticos em segurança publica e escolar”, experts e afins.
Com suas mirabolantes e mágicas soluções imediatas como se fossemn solucionar todos os problemas e mazelas referentes aos crôonicos problemas de segurança que abatem o Brasil.
Sonhar é bom é preciso.
o que falta realmente é vontade politica, adequar o codigo penal a realidade atual, por sinal o codigo penal é 1940!
Imosr leis mais severas principalmente aos “dimenores” que usam e abusam por “serem “dimenores”.
matam estupra, cometem as maiores das barbaridades e quan do completam desoito anos tem de volta as suas fichas limpas como se nada tiveram cometido de toda a sorte de crimes.
Não ha necessidade de reduzir a idade penal com proposito de impor a eli com severidade aos dimenores.
Basta somente eleiminar este item quando o menor completa desoito anos e fcam limpos.
Como?
-O “dimenor” que comete um crime e é condenado a prisão Casa ao completar desoito anos deve ser transferido para prisões de adultos para continuar a sua pena ate o final.
Ai nao sera necessario a burocracia exsitente.
Aproveite o artigo para expor “algo a mais”
mas ainda fico aguardando a resposta do secretyario de segurança publica e do governador Alkmin sobre o porque restiraram os PMs que davam plantão efetivo dentro das escolas estaduais?
Não basta somente a ronda como atual.
São perto de cinco mil escolas para pensar.
Só sabemos que do jeito que esta não e mais possivel continuar com tamanha falta de segurrança nas escolas da periferia principalmente, sabendo que professores não querem trabalhar na periferia diante da violencia existente.
A não ser os professores que residem na propria periferia.
Só sabemos que o pais inteiro esta mergulhado numa guerra civil, violencia urbana, suburbana e ninguem do congresso nacional teve a real iniciativa de acabar ou pelo menos suavisar.
alguns politicos preferem propor leis absurdas sem nexo, sem fundamento, sem a menor necessidade como por exemplo um deputado paulista que quer mudar o nome do aeroporto de Campinas Viracopos, para Governador Orestes Quesrcia, em quanto o pais sucumbe na violencia e na falta de leis penais mais severas.
Só para citar como exemplo.
Agora imaginem o que pensam os demais deputados, senadores, veradores?
O que passa pelas suas pobres mentes.
Perfeito, cem por cento não existe todos sabemos, se assim fosse as naves Challenger e Columbia não explodiriam no espaço, por falhas tecnicas.
Nave projetada e desenvolvida pelas mentes mais brilhantes do planeta.
Cabe lembrá-los que a Rede Globo e Bandeirantes forão contra o desarmamento no Brasil!!!!
Pois é, o caso é semelhante o atirador do Shopping em São Paulo que também tinha na oportunidade 24 anos.
Parabéns pelo post.
Pelos depoimentos colhidos, dá a entender que esse rapaz já nasceu de uma mãe problemática, que tinha distúrbios. E também ele foi adotado por uma outra família.
No meu entender, ele tinha problemas psiquiátricos, e graves, porque eram ocultos à sociedade.
Embora ele tenha sofrido com brincadeiras e apelidos maldosos, acho que nada, nada mesmo, justifica o ato dele.
Até porque, são muitos os alunos que sofrem isso nas escolas. Mas, claro, devemos combater isso e procurar educar nossas crianças, desde a infância, a respeitar as diferenças dos outros.
Mas, para mim, esse rapaz era um desiquilibrado, totalmente sem a essência humana.
Me solidarizo com as famílias que tiveram seus filhos abruptamente seifados por esse desumano.
Desculpe-me o comentário asqueroso.
Vamos gastar, vamos comprar, vamos nos divertir, vamos pedir empre$$$tado, enfim, vamos continuar gastando
Essa é a política do nosso governo….
Educação ?????? Valores morais ?????
Fora de pauta
Bom Dia Milton e aos Colegas do Blog,
Hoje o Brasil esta de luto, tenho a impressão que um manto negro cobre todo pais. O dia 08/04/011, vai ficar marcado na nossa mente para sempre. Confeço, que passei e estou passando esses dias muito angustiado e me sentindo impotente. É impossivel imaginar a dor dessaas familias que hoje choram os seus filhos que foram ceifados por um ser que se diz humano.
Sinto, que perdemos mais uma luta que entre as que já vivi e presensiei, é mais dura e com certeza insequecivel para sempre.
Agora, fica a pergunta: como essa pessoa entrou nessa UE? Qual a responsabilidade dos governantes nessa tragedia? Na minha modesta opinião, os unicos e responsaveis por essa tragedia. Eles foram colocados no poder, para trabalhar em beneficio da população. E um desses beneficios, é a segurança que é de total competencia deles. Não é dificio imaginar que com a onda de pedofilos que existem no mundo inteiro e que em uma escola que só estauda crianças, não corre esse tipo de risco.
Considero, que perdemos essa luta, por incompetencia desses politicos que quando ocorre esse tipo de tragedia, vem a publico, falando: essa animal, esse psicopata e outras adjetivos que se resume em nada. As crianças já foram ceifadas e que eles deveriam faze, não fizeram que era dar segurança para elas.
Como sou prof. do estado de SP, estou muitissimo preocupada. Aqui, nas escolas, não temos nenhum tipo de segurança também. Pessoas estranhas, entram e saem das UES a hora que bem entende. Os patios, as quadras das mesmas, já viraram ponto de encontra para usuarios de drogas ou melhor tornaram-se uma cracrolandia mais sufisticada. Nós professores, não temos nenhum tipo de segurança , ficamos nas mãos dos bandidos dentro e fora da sala de aula.
Por varias vezes, entramos nas salas e deparamos com pessoas que nunca vimos. Quando vamos checar, eles falam que estão ali paseando e que não gostaria de si retirar da sala. Nessas alturas, vamos chamar e apelar para quem? Vamos enfrentar o bandido, que esta ali muitas vezes, passando droga e marcando o seu territorio! Claro que não.
Então fica ai, o desabafo de mais um professor que esta totalmente desmotivado. Depois dessa tragedia que entre linhas. já estava anuciada, vou penssar duas vezes, se depois de 23 anos nessa caminhada, se vale ou não, continuar.
Alias, ontem, enquanto o RJ estava sofrendo para entender e lamentar essa tragedia, o prefeito de SP, estava lançando o seu partido em MG. E o governandor, não fez nenhum comentario a respeito. Será que eles estão ligando para a população? ou sentem que as escolas do estado/municipio estão seguras?
Abr a todos e umotimo fim de Semana.
JR.
INFELIZMENTE , MILTON , ESTAS COISAS SÃO INEXPLICAVEIS ; PESSOAS DESCONECTADAS DA DIVINDADE INTERNA E QUE PADECEM DE PSICOPATIAS SÃO IMPREVISIVEIS E NOSSO CONSOLO É QUE ELAS SÃO EM MINORIA.
Mais essa agora
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/assaltantes-invadem-escola-e-assustam-alunos-e-professores-no-rj.html
Quando criança costumava ouvir que, no início dos tempos, o criador observava e, se um rosnava, seria cachorro, dava patada,cavalo.Matava pra comer, leão, e assim por diante.Os mais evoluídos, viraram gente. Até hoje, quando alguém usa da bestialidade pra resolver seus problemas,está regredindo ao seu estágio anterior (de animal irracional). Se nascessemos todos bons, seríamos anjos pela vida afora. Não necessitaríamos de tanta educação, família, regras e crenças para melhorarmos a cada dia e assim evitar que nosso primitivismo aflore e transforme preconceitos em péssimas ações. A maldade é característica do ser humano?
Mais um artigo brilhante, Mílton.
Prezado Milton Jung,
o noticiário brasileiro, depois do massacre de Realengo, tenta estabelecer o que se passou na cabeça do assassino para comenter essa monstruiosidade com os estudantes. Por todos os canais abertos e fechados, pululam especialistas em tudo.
Psicólogos, Psiquiatras, Psicanalistas Religiosos, Policiais e os “analistas” de tudo tentam emplacar uma “explicação”.
O máximo da violência moderna é o terrorismo, que ainda tem um sentido político. Mas a pós-moderna não tem sentido nem político nem psicológico. É um ato de ruptura, de um nonsense absoluto, uma explosão cega. É um “sair de si”, na linguagem da psicanálise.
Milton,
o teor da Carta deixada pelo autor do massacre:
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte.”
Milton,
Na carta, com forte teor religioso e portador do vírus HIV. Índice: não poderão me tocar sem luvas, portanto, índice : HIV POSITIVO. Ícone: figura materna. Símbolo: a morte.
Milton,
tivemos época em que, para punir alunos faltosos, não bastavam palavras. O castigo corporal vinha de forma de palmatória ou até mesmo. Como aconteceu no meu período de escola, ajoelhar no milho. Ficar no canto da sala durante um certo tempo era das punições mais brandas. Com o avanço da psicologia e da psicanálise, que são relativamente recentes, valorizou-se o uso da palavra. Os professores e os pais mais esclarecidos repreendem os alunos e filhos faltosos com este instrumento poderoso e insubstituível de comunicação, que é a palavra. Uma frase dita na hora certa pode valer muito mais do que os castigos, que provocam ira, o que é contraproducente no processo educacional. Quem tem paciência para pesquisar sabe disso.
Milton,
há escolas no Brasil que ainda adotam essa forma obscura de educar. Professores que perdem a paciência com os seus alunos e os agridem, violentando o que se entende por processo educacional. Em minha opinião, trata-se de um caso de polícia, pura e simplesmente. Quando a escola brasileira era risonha e franca – e não foi há tanto tempo assim – os castigos corporais eram constantes. Ficar de joelhos sobre o milho ou feijão, para expiar alguma culpa, tornou-se comum, ao lado da palmatória. As diretoras à moda antiga dividiam com as professoras esse estranho prazer de agredir alunos rebeldes ou indisciplinados. Não estamos convencidos de que seja essa a melhor forma de educar. Agora, no entanto, parece que há uma crise na ciência do comportamento nas escolas brasileiras – chegam notícias de uma violência inaudita contra professores em sala de aula ou fora dela, sobretudo as de ensino médio. A agressão física cedeu espaço ao trabalho de convencimento verbal do educador em relação aos seus alunos.
Milton,
chegou o momento de compreender que é preciso dar tratamento de choque à nossa educação, não apenas para resolver a violência em sala de aula entre alunos e professores a que fiz referência, mas, de um modo geral, resolver o problema do analfabetismo no país e melhorar as condições de ensino, do ponto de vista qualitativo e quantitativo, para professores e alunos.
Milton,
cansei de alertar através de meus artigos sobre a violência , tráfico de drogas, assaltos nas escolas e, nada. Lamento profundamente as mortes dos jovens no Rio de Janeiro. Hoje, existe um sistema de Controle Total da Educação ( software de uma empresa paulista, cidade de Boituva) em que: a escola, família, comunidade e órgãos de segurança, são acionados em tempo real para as autoridades competentes.
Abraços,
Nelson Valente
Milton, teu comentario, diz tudo. Nada a acrescentar
Prezado Milton Jung,
professores e colegas também não aquilataram o perigo, mas para isso pode haver uma explicação. No ambiente ferozmente competitivo das Escolas Públicas e Particulares, os alunos são virtualmente forçados a se agrupar de acordo com seu prestígio e seus talentos.
Milton,
adolescentes ou adultos desequilibrados, malucos com manias conspiratórias e outras anomalias não são, obviamente, exclusividade americana. Não se encontra em outros países, contudo, nada similar em termos de explosão gratuita de violência assassina.
Milton,
o previsível, porém, é que gente muito desajustada no Brasil e sempre consegue acesso desimpedido às armas de fogo. Prefiro fazer uma previsão tristemente óbvia: “Há um grande número de outros garotos por aí que estão acumulando ressentimentos dentro de si, e fora do nosso alcance”. Ou seja: vai acontecer de novo. A educação é o caminho, antes que o país afunde na ignorância, violência e miséria. Educação máxima.
Abraços,
Nelson Valente
Segue anexo uma matéria que recebi.
Amigos, leiam o artigo abaixo!
Mais uma prova (entre as tantas existentes!!!) de que a venda legal de armas não tem relação com a criminalidade.
Um abraço,
Equipe Superinformativo
Venda de armas legais cai 90% em 10 anos. Já os homicídios…
O comércio legal de armas de fogo no Brasil sofreu uma redução de 90% (noventa por cento) entre os anos 2000 e 2010, com o fechamento das lojas especializadas na mesma proporção. Das 2,4 mil lojas existentes em 2002, sobravam, em 2008, apenas 280. Estes são os dados revelados em matéria veiculada hoje pelo portal de notícias Terra, reunindo informações de diversas pesquisas promovidas pelo governo, setores acadêmicos e ONGs.
A informação é esclarecedora para o entendimento da relação entre a venda de armas de fogo e os índices sociais de violência. No mesmo período em que a venda de armas apresenta uma descendente que já alcança uma redução de 90%, os homicídios continuam crescendo no Brasil, conforme aponta o “Mapa da Violência 2011”, divulgado pelo Ministério da Justiça no último mês de fevereiro. De acordo com os dados desse estudo, no ano 2000 foram mortas no país 45.630 pessoas, número que, em 2008 (último pesquisado), alcançou a espantosa marca de 50.113 mortos.
Qual a conclusão? O óbvio que já não se consegue esconder: a redução do comércio legal de armas de fogo é completamente ineficaz para a redução dos índices de homicídio. Em verdade, se alguma relação se pode estabelecer entre tais critérios, é exatamente a oposta, ou seja, a de que quanto menos armas são vendidas legalmente, mais homicídios ocorrem.
O combate ao comércio legal de armas, tão aclamado por entidades antiarmas e pelo próprio governo, mostra-se, mais uma vez, diretriz de segurança pública completamente equivocada, marcada por pura e infundada ideologia desarmamentista, de resultados comprovadamente inexistentes na redução de homicídios.
Os números são os maiores inimigos dos mitos. Neste caso, mais um vai ruindo diante dos dados que não mais se podem omitir. São fatos; e contra fatos, diz-se, não há argumentos.
Autor: Fabrício Rebelo – Coordenador do MVB – Movimento Viva Brasil, região Norte / Nordeste