Não é por falta de assunto. Só de projeto de lei, existem 101 criados pelos próprios vereadores a espera de discussão e voto. Tem problemas no transporte, na saúde e na educação que precisam ser debatidos, também. Não haverá sessão, audiência pública, reunião das comissões permanentes ou das CPIs. A Câmara Municipal de São Paulo – assim como as demais casas legislativas do País – está no recesso parlamentar.
Na capital paulista, são perto de 75 dias sem trabalho se somarmos as férias de verão e inverno as quais os vereadores têm direito. A interrupção nos trabalhos não faz sentido levando em consideração que a base eleitoral e onde vivem os vereadores é na própria cidade. Só juiz federal e político brasileiros têm tantos dias de folga. Trabalhador contratado por CLT pode no máximo ficar 30 dias de férias.
Há muitos anos, projeto de mudança da lei orgânica está na Casa. Entra legislatura, sai legislatura e o fim do recesso sequer é levado em consideração pela maioria dos vereadores.
Em 2009, entrevistei Celso Jatene (PTB) sobre o assunto e ele se propôs a levar a discussão à frente e estaria satisfeito se ao menos os colegas aceitassem reduzir à metade os 30 dias de recesso parlamentar. Nem mel nem porongo, como diria meu pai. (ouça a entrevista do vereador, na época).
A rede Adote um Vereador foi saber o que pensam os vereadores sobre o fim do recesso. Pelo Twitter – pois eles não estão mais nos gabinetes – chegou-se ao seguinte resultado:
Pelo fim das férias:
Átila Russomano (PP)
Antonio Donato (PT)
Celso Jatene (PTB)
Chico Macena (PT)
Cláudio Fonseca (PPS)
David Soares (PSC)
Floriano Pesaro (PSDB)
Ricardo Teixeira (sem partido)
Pela redução no tempo de férias:
Jamil Murad (PCdoB)
Pela manutenção das férias
Antonio Carlos Rodrigues (PR)
Marco Aurélio Cunha (sem partido)
Netinho de Paula (PCdoB)
Os demais não falaram ou não foram encontrados. Você pode mandar um e-mail para seu representante na Câmara para saber por que ele está de férias em julho com tantos assuntos para serem discutidos. Para saber o endereço acesse aqui.
Mílton Jung 
O vereadores estão de ferias porque seus salarios são enormes, muito além da realidade brasileira, paulista e paulistana, porque a maioria esmagadora dos vereadores não estão nem ai para seus eleitores, bananas para seus crédulos eleitores;
suas situações economicas e financeiras são estáveis para asproximas gerações, são muito bem alimentados e muito bem cuidados.
São Paulo vai indo muito bem obrigada, do jeito que eles querem e não como a população quer.
Afinal das contas quando legislam isso e realizado somente em causas proprias ou em favorecimento dos grandes lobbys que mandam e desmandam em toda são Paulo, a exemplo das construtoras que esta destruindo e devastando tudo pela frente a exemplo do quarterião da saude, da educação, do lazer, do bem estar que podera des destruido a favor das construtoras.
iSSO ELES SABEM FAZER MUITO BEM, QUE É DESTRUIR PATRIMONIOS PUBLICOS DO POVO PARA O POVO.
Como podem notar msu caros amigos e leitores deste blog.
Os nossos veradores, politicos, a grande maioria, comraríssimas excessões “trabalham muito”, não para o povo obviamente.
Então tem que tirar ferias para descansar um pouco do seu “árduo e difícil trabalho’
em quanto o povo tem que trabalhar direto por quase cinco meses por ano somente para pagar impostos e mais impostos, sendo que boa parte do que sai dos nossos bolsos é destinada aos polpudos, irreais, salarios pagos aos politicos brasileiros, vereadores por exemplo.
quem mais no pais tem ferias de setenta e cinco dias por ano no computo geral?
O povo, cidadão certamente não tem essa mordomia.
Para os amigos do rei tudo para o povo a lei.
e assim assuntos importantes mencionados no artigo acima, como saude, educação, transporte publico, moradia, novos hospitais, qualidade de vida, saneamento basico, segurança publica, pagar melhores salarios aos funcionarios publicos, contratar mais medicos, pessoal da saude, a cidade está um verdadeiro lixão a ceu aberto, suja, escura, extremamente mal cuidada, entre outros itens tambem de suma importancia ficarão como sempre para oi nunca e de acordo com a vontade dos nossos politicos, vereadores.
Assim e viver na maior cidade das americas.
No total descaso, pouco pela maioria dos politicos paulistanos e paulistas.
Muitos até me informaram com aficha imunda, não somente suja, e mesmo assim “na base do jeitinho brasileiro” estão ai a todo vapor no comando para a tristesa e lamentações do paulistano.
E agora vão parar mais um pouquinho “para descansar também mais um pouquinho”
Afinal, devem realmente estar muito cansados de “tanto trabalhar” para o povo
Vai que´e sua Taffarel!
Será que estou exagerando pessoal?
Feliz daquele que é político: que aumenta o próprio salário;
que onde estiver usa a consagrada frase: -Você sabe com quem esta falando?;
Que trabalha de terça a quinta-feira, que tem férias 2,5 meses;
Que usa nosso dinheiro em benefício próprio;
Que anda com carros novos as nossas custas;
Que reformam seus aptos em Brasília à valores estratosféricos;
Feliz daquele que bajula o Sarney. José Tutankamom Sarney. Protetor dos corruptos e aloprados.
Anderson,
E para acabar com esta felicidade da turma, só o cidadão alerta. Adote um vereador e passe a controlá-lo e cobrar ações coerentes com as nossas necessidades.
Não vamos cometer injustiças com nossos parlamentares, precisamos saber a diferença entre recesso e férias. Alguns nobres estão magoados com essa confusão, uma coisa é férias e a outra também, que fique bem claro isso!
O ver. Marco Aurélio Cunha, manifestou sua opinião no Twitter esta tarde e quase me comoveu: “O pessoal confunde Férias com recesso. O gabinete não fecha e demandas são atendidas. Quem faz horário é a responsabilidade. O gabinete não fecha e atende demandas.”
Após as reportagens no Estadão e CBN, muitos deles apareceram no Twitter cheios de razões e argumentos depois de um longo tempo em férias – desculpe é recesso – sem dar as caras (avatares) por lá.
Um pedreiro, um lavrador, uma empregada doméstica, um gari ou um motorista trabalham de sol a sol com direito a apenas um período de férias de 30 dias por ano. Qual é a diferença entre um político e qualquer uma das profissões citadas? Talvez esteja no salário e nas mordomias que recebem, porque no mais eles se comparam a simples mortais como todos nós.
Alecir,
Oportuna sua presença aqui. A partir de agora, jamais confundirem alhos com bugalhos. Férias é férias e recesso é recesso. E em ambos os casos, o vereadores não vota, não participa de comissão nem audiência pública.
Bom DIa Milton e aos colegas do Blog,
Concordo com todos. Agora a pergunto que eu faço é seguinte: Esses farabutos trabalham? Onde? Como? por que na camara e gabinetes é que não. Alias, se quisrem esconder deles, é só ficar nos seus gabinetes.
Há esquecir de lembrar, caramba como estamos sendo falhos com os nobres né. Em junho, eles fizeram um esforço concentrados, uma operação de guerra, para aprovar a contrução do itaquerão. Por isso, eles tem todo o direito de tirar as suas gosadas ferias, viajarem para europa, USA e depois, chegarem cheios de notas, sabe aquelas notinhas quentinhas, com as caras toda brozeada do sol europeo, afrimando que as notas, são de cursos que foram fazer ou serviços em seus redutos eletorias.
Bom, nós estamos atrasados, eles tem redutos eleitorais nos locais citados.
Coitadinhos, estão sendo escrachados não é mesmo? Como dizia o saudoso Odorico paraguaçu: Pra frente sucupira.
Abr,
JS.
Fazer leis que governem o bom funcionamento da cidade e de suas instituições, fiscalizar e punir prefeito e prefeitura quando não forem cumpridas as leis ou quando forem encontradas irregularidades na administração da cidade. Chamar os secretários às falas para explicarem o custo benefício do que eles fazem…
Eu acho bastante sintomático que mesmo com estas atividades suspensas temporariamente, nenhum cidadão perceba que elas não estejam acontecendo. E não é por que algum serviço público seja tão bom que funcione sem lei! (dá até um trocadilho).
No Parlamento os parlamentares, se especializaram no discurso, na ‘falação’! Nele há palavras demais e São Paulo de menos, muito menos.
É claro que o Parlamento é essencial para a Democracia.Isso eu não questiono. Questiono sim é a importância dele, fazendo o que vem fazendo, custando o que tem custado funcionando a pleno vapor ou em silencio, de férias.