Por Carlos Magno Gibrail

Gostaria de saber de que lado ficou o leitor da Folha no domingo, ao ler as colunas de Carlos Heitor Cony e Elio Gaspari. Ambas abordando a Economia e o futuro do mundo.
Em “Um mundo que acabou”, Cony, nas raias do pessimismo, culpa Breton Woods e tudo que veio depois pela má situação econômica internacional. ONU, Banco Mundial, FMI. E concluiu pela piora das condições econômicas e sociais atuais em relação ao passado. Pleiteia novas regras que se adaptem à evolução tecnológica.
Em “O homem dos BRIC está otimista”, Elio Gaspari comenta a onda de previsões negativas dos economistas em geral e comemora a ênfase de O’Neil no início do maior processo de transferência jamais ocorrido na história da riqueza dos países, reafirmando ainda que os BRICs terão papel fundamental.
O desalento de Cony nem pode ser atribuído, como ele próprio se conceitua, a um teimoso desinformado que apesar das críticas continua se metendo em temas que não lhe é familiar. Afinal de contas, uma série de “notáveis” economistas tem ganhado a vida anunciando tragédias. E todos sabem que a Economia também se faz das expectativas delineadas.
Até hoje a “marolinha” de Lula é lembrada sarcasticamente, enquanto efetivamente não foi nenhum “tsunami” como se previa.
Elio Gaspari lembra também que Lula ao encontrar O’Neil cumprimentou-o pela sorte do México não soar bem. MRICs é ruim. O B de Brasil foi providencial. Recebeu como resposta que na verdade o futebol brasileiro foi definitivo para ganhar a primeira letra.
Brincadeiras à parte, a transferência de capital é uma realidade que vemos interna e externamente. Além disso, houve uma evolução visível. Dentre os avanços ficou claro que não será através do comunismo que se resolverá a questão da transferência de recursos. Ontem na conversa com Mílton Jung a Miriam Leitão reportou que um jornalista de o Globo, Chico de Gois, identificou em Cuba a quota de uma lata de cerveja por fim de semana, o uso da praia exclusivamente para os turistas e outras restrições inacreditáveis para quem vive nestas terras de cá.
Carlos Magno Gibrail é doutor em marketing de moda e escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.
Caro Sr. Carlos,
Eu não sou economista, engenheiro sou com +de 60anos, não creio que o comunismo russo seja a solução, foi para a Russia dos Czares naquele tempo. Um mundo melhor tb não está nas paginas do livros de economia-capitalista -liberal, que só produziu desigualdades entre iguais. Dos paises que conheço, pouco mais de 30, os que tem sucesso e se mantem sem afundar (socialmente) como USA e Europeus, Inglaterra, etc, tiveram e tem uma visão “socialista” de sociedade formada por todos, como Japão, Noruega, Finlandia, Holanda, etc.
Eles sempre garantiram para cada Criança nascida: saúde, escola, habitação, de modo a ter no futuro um Cidadão, e assim fortaleceram a sociedade com poucas desigualdades.
A visão capitalista do “cada um por si” não leva à felicidade geral de nação nenhuma. A igualdade se faz por distribuição de direitos desde o primeiro choro, até o o choro de despedida para um ancião.
CAro Sr Sergio da silva
Neste trecho nos seus comentarios, por sinal bastante oportunos onde lemos:
Eles sempre garantiram para cada Criança nascida: saúde, escola, habitação, de modo a ter no futuro um Cidadão, e assim fortaleceram a sociedade com poucas desigualdades.
A visão capitalista do “cada um por si” não leva à felicidade geral de nação nenhuma. A igualdade se faz por distribuição de direitos desde o primeiro choro, até o o choro de despedida para um ancião.”
Faço a pergunta:
Será que os nossos atuais politicos e governantes estão interessados?
Veja uma brincadeira porém se forms analisar é a pura verdade
http://www.blogdoaitalo.blogspot.com/2012/02/na-escalada-da-inversao-de-valores-ao.html#comment-form
Abraços
Armando Italo
Sergio da Silva, comentário 1
É perfeita a sua colocação. O passo para oportunidades menos desiguais é dado pela saúde e educação de todos.
Não vale então nem o comunismo nem o liberalismo. É a democracia das condições básicas para o desenvolvimento do ser humano.
Armando Italo, comentário 2
1959 – Há necessidade de evolução nesta relação de seres humanos
2011- O exagero não leva a nada. Algumas vezes contribui para trazer à tona o absurdo da interpretação da lei que os cidadãos que julgam ou aqueles que a elaboram estejam distantes da mesma.