Avalanche Tricolor: um jogo cheio de supresas

 

Grêmio 2 x 1 Barcelona
Sul-Americana – Olímpico Monumental

 

Desculpe-me pelas poucas palavras, caro e raro leitor desta Avalanche, mas pouco tenho a dizer porque pouco assisti da vitória de ontem, tarde da noite, em Porto Alegre. Uma inflamação na garganta – minha ferramenta de trabalho – somada a uma série de outros fatores – dor de cabeça, primeira semana de horário de verão e obrigação de acordar às quatro da matina – conspiraram contra meu desejo de vibrar com mais uma virada gremista. Confesso, porém, que fui surpreendido, não imaginava que teríamos tantas emoções nesta partida de volta depois daquela importante vitória na casa do adversário. Pensei que passaríamos com mais tranquilidade. Parece que não aprendo, nossa vida nunca é tranquila. Quem mandou gostar tanto de viver estas emoções? Seja como for, conto com os seus comentários para entender um pouco mais o que nos levou a este resultado. E deixo as imagens dos gols para comemorarmos juntos a classificação às quartas-de-final, especialmente com a cobrança de falta de Zé Roberto, o Imortal Zé (a propósito: o diretor de TV da FoxSport também foi surpreendido, mas com a cobrança de falta)

 

10 comentários sobre “Avalanche Tricolor: um jogo cheio de supresas

  1. É difícil de entender o que tem levado o Grêmio a cair de rendimento nos últimos jogos. Afinal,Luxa,nessa quarta,especialmente,teve condições de escalar aquele que se considera o time ideal. Faltou somente Gilberto Silva. Talvez a explicação esteja mesmo na sina que persegue o Grêmio há muito tempo:quando tudo se combina para facilitar a vida do nosso time,este desaproveita os favores dos deuses do futebol. Ainda bem que sempre é possível a gente se refugiar na Imortalidade Tricolor.

    • Pai,

      Tenho falado muito no Mundo Corporativo e no comportamento humando de auto-boicote. São pessoas que não sabem ser felizes nem ter sucesso e criam problemas para sim mesmo, inconscientemente. Um pouco de psicologia talvez explique nosso mal.

  2. Surpresas nem tanto Milton, pois é visível a queda de rendimento do nosso Imortal Tricolor e em reta final de dois campeonatos não é nenhum bom indício.
    Ver jogadores errando passes primários ou querendo seguir uma jogada quando o normal seria passar ao companheiro, não me está enchendo os olhos.
    Ou será que estou assistindo a muitos jogos da Liga dos Campões, do campeonato espanhol ou alemão e isso está me deixando mal acostumado?
    Ver nossos jogadores ao levarem falta, ficarem caídos no campo e esperando o juiz marcar falta ou pedindo cartão para o adversário, me faz pensar que alguma coisa está errado na formação ou no treinamento do time.
    Será que não faz parte do “treinar” um time de futebol, fazer os jogadores reverem a partida anterior e o treinador meter o dedo nos passes errados, passes não efetuados, simulações de faltas?
    OK, o meu time, o teu, o nosso Imortal Tricolor sempre será o maior e melhor, mas cá pra nós, tem horas que dá vontade de fazer os jogadores devolverem uma parte do salário que recebem. Ontem foi um jogo destes. E tem horas que se pensa que não vale apenas ganhar, somar 3 pontos. Precisa-se jogar bonito, para engrandecer o time, o clube e consequentemente a torcida.

    • Gunar,

      Você tocou em um ponto importante. Dependentes de jogadas de falta começamos a querer cavar muitas faltas e, talvez, deixemos de tentar a jogada. Outro fato são os erros de passe que têm aumentado nas últimas partidas e atrapalhado a chegada ao gol.

  3. Pelo que vi , o Grêmio está no limite do esforço físico , pois é tanto jogo que é impossível manter a regularidade desejada. Mas vamos lá …dá-lhe IMORTAL!!!

    • Julio,

      Claro que as pernas sentem a maratona, o que apenas reforça a ideia que temos há algum tempo que é preciso mais do que um timen para suportar o Brasileiro. É necessário um elenco forte e equilibrado.

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