Avalanche Tricolor: por que seria diferente?

 

Grêmio 1 x 2 Huachipato
Libertadores – Arena Tricolor

 

 

A Avalanche foi interditada, uma parte do estádio teve de ficar vazia, a chuva despencou e a luz apagou. No time, havia quem mal se conhecia nem falava a mesma língua. Na estreia, um adversário desconhecido mas de bom futebol, franco atirador na chave e disposto a surpreender. E um juiz trapalhão. E alguém imaginou que pudesse ser diferente? Nossa vida poderia ser mais simples? Claro que não. Somos fadados ao sofrimento e assim será até o fim desta Libertadores. Que venha o próximo jogo e que nos salve a Imortalidade!

15 comentários sobre “Avalanche Tricolor: por que seria diferente?

    • Algoz,

      O curioso é que se fez tanto planejamento para a temporada que se esqueceu de colocar em campo um time entrosado. Teriam errado no plano? Talvez fosse melhor abrir mão de querer apresentar todos os novos contratados de uma tacada só priorizando o coletivo. Incomoda-me o desejo de o indivíduo ser mais importante do que o todo. E depois, nas entrevista, jogar a culpa nos jogadores (que, também, tiveram sua responsabilidade devido a falta de comprometimento)

  1. Bem vamos la: Sem um grande risco ( Avalanche ) , Um estadio com graves defeitos operacionais ,Falta de dialogos entre jogadores ( tem algum chines no time ? ) e um juiz trapalhão ( Didi ? ) e com o titulo Porque seria diferente ? este seu comentario é uma otima desculpa para a derrota para este super time do Huachipato !!!!!

    • Adilson,

      Sua frase final reflete o espírito de boa parte da equipe: prepotência em relação ao adversário que apresentou qualidade e abnegação acima do que a maioria imaginava. Os chilenos, campeões em um país que tem tido boas performances, fizeram ótima apresentação. Apesar disso, se nós tivéssemos acertado o ritmo do jogo (e os passes) sairíamos com um resultado melhor. E tínhamos obrigação disso. A dificuldade no “diálogo dos jogadores” evidentemente não se deu pela língua falada, mas pela língua jogada.

  2. Milton, como pude ser tão tolo ao comentar ontem em sua postagem, dizendo que "no papel o Grêmio é favorito". Acho que os jogadores também pensaram isso, e não se empenharam como deveria. Nem parece que sou gremista, acostumado ao sofrimento e momentos difíceis.

    Simplesmente lamentável a atuação ontem. Não é mentira, pelo menos isso, dizer que a direção contratou jogadores para serem campeões da América. Mas não se ganha a América só com "bons" jogadores, se não tem uma equipe. E isso o Grêmio ainda não tem. Ficou claro ontem. Jogadores desentrosados, sem o menor ritmo de jogo. O "pojetu" do "pofessô" de colocar os titulares somente na Libertadores é arriscado. Precisam jogar mais vezes, e o Gauchão é um ótimo laboratório.

    Uma coisa é certa, não será nada fácil nossa vida nesta fase de grupos. Agora estou mais do que convencido disso. E tão logo não voltarei a usar a palavra "favorito".

    Abs

    • Bruno,

      Havia bons jogadores que jamais haviam jogado juntos. Jogadores que sequer tiveram tempo para compreender o espírito que caracteriza o Grêmio. Parecia uma legião estrangeira defendendo uma bandeira que não conheciam. De todos, mais uma vez, Zé Roberto é quem se destacou desde o primeiro carrinho para evitar uma bola pela linha de fundo até o drible final pela esquerda, que deixou os adversários para trás,

  3. Mílton,é claro que te lembras de uma frase indesmentível do meu inesquecível amigo e teu padrinho Ênio Vargas de Andrade:”time confiável é aquele que o torcedor recita de cor e salteado”. Luxemburgo deveria sabe disso,mas resolveu pôr todos os seus bruxinhos em campo,menos Dida,que está machucado.

  4. Milton, apesar da derrota, e dos erros, acredito no time, pois com certeza vai ganhar entrosamento e melhorar muito. Sabe Milton, eu sou gremista, moro em Floripa, e acompanho o Grêmio desde os anos setenta, fase ruim, e ouvi muito jogo pela Guaíba, com teu pai narrando, o lauro comentando, e o belmonte, edgar schmit, lupi, joabel entre tantos outros fazendo as reportagens, cobrindo a dupla seja onde fosse, podia ser nos gauchões saudosos, com verdadeiras batalhas em Caxias, Bento, Santa Maria, ou nos brasileirões, onde o lema era estar sempre junto a dupla. Um grande abraço, e espero poder voltar a escrever neste espaço para comentar as nossas vitporia na libertadores, e com certeza RUMO AO JAPÃO.

    GILBERTO.

    • Gilberto,

      E em muitas destas jornadas esportivas, eu estive ao lado deles, acompanhando cada jogo do Grêmio, ainda de calça curta. Tinha orgulho de vê-los cobrindo as partidas e sendo recebidos com tanto respeito nos estádios que entrassem pelo Brasil. Quanto a melhora de nosso time, compartilho da sua confiança. Participe sempre desta Avalanche (enquanto eles não nos proibirem)

    • Gallo,

      A vitória do Fluminense, em casa, é o resultado mais lógico para esta partida. É preciso, porém, compreender que ao Grêmio foi concedido o dom de driblar a lógica.

    • Gallo,

      A escolha do Grêmio por Luxemburgo, no ano passado, colocou muitas pessoas a torcer contra o time, assim como você. Colocaria nesta mesma linha o fato de o Grêmio ter inaugurado a primeira arena com as exigências de competições internacionais. Parece que este fato levou muitos críticos a tornarem mais ácidas as palávras em relação ao clube. É o preço que se paga. Confesso que nunca fui fã de Luxembrugo e creio que algumas de suas imposições não se justificam, como a contratação de Dida, quando o time já tinha o seguro Marcelo Grohe.

  5. Colocaria nesta mesma linha o fato de o Grêmio ter inaugurado a primeira arena com as exigências de competições internacionais. Parece que este fato levou muitos críticos a tornarem mais ácidas as palávras em relação ao clube.
    Milton,parabéns pelo novo estádio/arena !!Essas críticas não existem,boa sorte pro seu Grêmio.

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