Em viagem de férias, estava em busca de um hotel próximo do aeroporto onde faria a escala de volta à casa. Fui a um dos buscadores de preço à disposição e com base nos filtros que coloquei – distância, preço e avaliação – recebi uma série de sugestões. Ao lado do nome do hotel, valor da diária e outras informações, encontrei o álbum de fotos que reúne imagens oficiais, produzidas pelos proprietários, e pelos hóspedes.
Foi com espanto que percebi que dos seis primeiros hotéis que apareceram em cinco a imagem de uma baratinha se destacava. Em alguns casos maior e em outros menor. Mas a baratinha sempre estava lá. Metais do banheiro com sinais de ferrugem, poeira em algum canto do quarto e pequenas peças necessitando reparos também apareciam nos álbuns. Mas a baratinha foi que me assustou.
Sem pestanejar, escolhi o hotel que estava no topo da lista e sem nenhuma baratinha em seu álbum de fotos. Era o mais caro e, ao mesmo tempo, o mais próximo do aeroporto – aliás, dentro do aeroporto, o que me oferecia uma tranquilidade ainda maior.
Confesso que não me ative ao fato de que as baratinhas nas fotos poderiam estar apenas de passagem, quem sabe a caminho do meu hotel, mas foram definitivas na minhas escolha. Melhor: os hóspedes que flagraram as baratinhas e publicaram as imagens foram definitivos na minha escolha.
Eles são o que chamamos hoje de microinfluenciadores. Pessoas comuns, como eu e você, caro e raro leitor deste blog. Mas com poder de influenciar o desejo de compra de todo e qualquer cidadão, especialmente pelo alcance das redes sociais.
Se você presta serviço a alguém, esteja atento as baratinhas que infestam o seu negócio. Preste atenção no que as pessoas dizem e publicam sobre você e haja com rapidez para resolver os problemas que aparecerem. Ou seja, mate a barata, melhore a dedetização e torne público este comportamento.
Falei do assunto no fim de semana, durante a conversa com Jaime Troiano e Cecília Russo, em Sua Marca Vai Ser Um Sucesso. No mesmo dia, entrevistei Bianca Dreyer, especialista em Relações Públicas, no Mundo Corporativo, sobre as estratégias que as organizações precisam desenvolver para melhorar o relacionamento com os indivíduos. As quais você também pode usar no seu negócio:
Na hora de comprar, você é "Maria-vai-com-as-outras"?
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Caro Milton, as baratinhas estão querendo se casar. Olha o exemplo desta:
Quem quer casar com a senhora baratinha
Que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha
É carinhosa e quem com ela quiser se casar
Terá doces todo dia, no almoço e no jantar
Passem, passem, cavalheiros, passem todos sem parar
O mais belo com certeza minha mão irá ganhar
– Boizinho que vai passando, quer comigo se casar?
– Ó tão linda senhorita quem rejeita desposar?
– Sou porém muito sensível e medo tudo me traz
Diga primeiro boizinho como é que você faz?
– Muuuuuu
– Deus me livre de tal noivo mugindo dessa maneira
Terei sustos todo dia, terei medo a noite inteira
– Ratinho que vai passando, quer comigo se casar?
– Ó tão linda senhorita quem rejeita desposar?
– Sou porém muito sensível e medo tudo me traz
Diga primeiro ratinho como é que você faz?
– Qui-qui-qui
– Isso sim é que é voz bonita, não pode assustar ninguém
Até que enfim eu achei um noivo que me convém…
Abana o fogo, macacada, abana o fogo
Abana bem bota a panela no fogão
Está na hora de aprontar a feijoada
Para o banquete do Dr. João Ratão
Feijão, carne seca, linguiça mineira
Orelha de porco pra dar e vender
Toucinho fresquinho, toucinho gostoso
Toucinho cheiroso pra gente comer…
Vejam só que formosura
Bem no dia do noivado
A senhora baratinha
Com seu vestido rendado
Com seu véu de sete metros
Sapatinhos de cetim
Seu corpinho perfumado
Com essência de jasmim
Irão todos com certeza
Quando a virem tão faceira
Cheira mais do que a grinalda
De flores de laranjeira
Boa tarde!
Boa dica MIlton.