Cerro Porteño 0x0 Grêmio
Libertadores – Estadio Nueva Olla/Assunção- Paraguai

GeroMito foi o melhor em campo (foto de LUCASUEBEL/GRÊMIOFBPA
O Grêmio jogou para o jogo que tinha de ser jogado.
Havia um adversário forte do outro lado, motivado por estar na liderança do grupo e empurrado por sua torcida.
Gostaria da vitória, mas não se precipitou em campo, pois sabe como poucos disputar a Libertadores.
Tinha que manter a cabeça no lugar, acalmar os ânimos e reduzir os riscos.
A defesa foi firme, forte e precisa quando pressionada.
E defesa aqui não se resume a dupla de área que é genial por si só — e você sabe disso. É o sistema defensivo muito bem ajustado por Renato. Que não deixa espaço para o adversário.
Contida a correria inicial e normal, o meio de campo colocou a bola no chão e com toques justos arrefeceu o ânimo do adversário.
O ataque arriscava algumas jogadas, assustava a defesa paraguaia e os mantinha sob atenção. Poderia ter feito mais se o árbitro tivesse sido justo e marcasse o pênalti sobre Everton ainda no primeiro tempo.
No segundo tempo, o Grêmio já se sentia em casa e dominou a partida, passou a ficar com a bola no pé muito mais do que o adversário e reduziu qualquer risco de tomar gols.
Ao contrário, quase fez.
Em um lance que seria mitológico, Geromel pegou o rebote de costas para o gol e a bola foi bater no poste. Depois de tudo que já havia feito dentro da nossa área, parando o ataque adversário, só faltava mesmo ele marcar um gol.
Foi premiado ao final como o jogador da partida. Justa a escolha dos organizadores.
Poderíamos ter vencido, mas o empate está na medida certa para o time que precisará confirmar a classificação à próxima fase jogando duas das três partidas que faltam em casa.