Por Carlos Magno Gibrail
Os canais de comunicação nas redes de franquia refletem o que existe hoje em todas as formas de mídias sociais. A eficiência e agilidade disponibilizada pelos meios eletrônicos têm possibilitado utilizações tecnicamente perfeitas, ao lado de outras mal-intencionadas — informações falsas, críticas exageradas, assuntos impertinentes e grosserias.
O WhatsApp desponta como o canal mais usado pelas redes de franquias.
Pela facilidade e agilidade é um meio convidativo de enviar e receber informações. E é esta característica que tem originado a criação de grupos de franqueados dispostos a críticas e intromissões em ações e decisões da franqueadora — minando a relação de confiança e dedicação essencial ao sucesso do sistema de franquia.
Diante dessa realidade, temos informação que algumas empresas estão proibindo o uso do WhatsApp, e outras incentivando a sua utilização através de um canal oficial.
A experiência tem demonstrado que a proibição nem sempre é a medida mais eficiente. O incentivo ao uso de um Wapp do franqueador é melhor caminho, mas a solução definitiva sempre será o contato pessoal. Ou seja, é conveniente que se tenha uma abertura de comunicação permanente do franqueado com o franqueador além de reuniões presenciais com calendário anual.
Estas reuniões deveriam expor desempenhos de todos e exaltar os bons resultados, com a presença dos responsáveis pela gerência das lojas e dos franqueados, dirigidas pela franqueadora.
Um dos melhores preceitos de Walt Disney é:
“Trate seu funcionário como você gostaria que ele tratasse seu cliente”
E, a melhor estratégia de consumo hoje é:
“Omni channel” e “Unified Commerce” que possibilitam ao cliente usar todos os canais disponíveis para consumir e se comunicar com as marcas.
Portanto, por que não tratar o seu franqueado como se deve tratar o seu cliente?
Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung
Novos tempos, novos conceitos e novas ferramentas….
Saber usar a experiencia e o conhecimento construído até aqui e adaptá-los às novas ferramentas é fundamental, como nos prova o texto do Carlos Magno Gibrail.