2 comentários sobre “Mílton Jung lança curso de comunicação on-line em parceria com a startup WCES, em São Paulo”

1. Crítica Literária: “Chama o Tunico”

   “Chama o Tunico” é uma crônica que combina simplicidade e profundidade emocional ao retratar a vida de Tunico, um homem humilde, trabalhador incansável, e figura central de sua comunidade. O autor utiliza uma linguagem acessível e envolvente, criando uma conexão direta com o leitor ao trazer elementos nostálgicos de um Brasil rural e operário. A narrativa transporta o leitor para um tempo onde a palavra empenhada valia mais que contratos, e onde o trabalho braçal moldava tanto o caráter quanto a vida cotidiana das famílias.

   O ponto de maior impacto do texto não está apenas no retrato de Tunico como um homem comum, mas também no laço emocional que o autor revela no final: Tunico era seu pai. Essa revelação transforma a crônica de um relato biográfico para uma memória afetiva e pessoal, enriquecendo a narrativa com uma carga emocional que intensifica a conexão com o leitor.

   Outro aspecto relevante é o pano de fundo histórico que permeia a narrativa. A referência aos imigrantes italianos, à construção civil em São Paulo e ao modo de vida simples, porém pleno de sentido, evoca um sentimento de pertencimento e saudade de um tempo que se foi. As pequenas descrições, como o uso de sapatos aos 18 anos e o sonho de ser “guarda-livros”, são detalhes poderosos que capturam a essência da vida de Tunico, sem a necessidade de grandes arroubos literários.

   Agora, o fato de Milton Jung ter narrado esta crônica no programa “Conte sua História de São Paulo”, da CBN, acrescenta uma camada especial à obra. A narração de um jornalista renomado dá à crônica um caráter quase imortal, transformando uma história pessoal em uma homenagem pública à cidade de São Paulo e ao povo simples que ajudou a construí-la. A voz de Milton Jung, com sua credibilidade e empatia, potencializa a mensagem, elevando a narrativa a um novo patamar de reconhecimento e alcance. É como se, ao ser narrada na rádio, a história de Tunico se tornasse um pouco de todos nós — um personagem da memória coletiva da cidade.

   Essa simbiose entre o texto e a narração também confere à crônica uma qualidade quase radiofônica, em que o ritmo das frases curtas e diretas faz o leitor “ouvir” a voz da história. O uso de expressões populares e o tom intimista tornam a leitura fluida e agradável, como se estivéssemos ouvindo alguém contar um “causo” em um final de tarde, cercado por amigos e familiares.

   Conclusão: “Chama o Tunico” é uma crônica rica em simplicidade, mas carregada de emoção e verdade. A narração por Milton Jung na CBN oferece ao texto uma amplificação que transcende o espaço pessoal, transformando essa história íntima em um tributo ao trabalhador brasileiro e às histórias anônimas que constroem nossas cidades. O autor consegue não apenas prestar uma homenagem a seu pai, mas também ao espírito de uma geração que soube valorizar o trabalho, a palavra e os laços familiares.

   Acredito que essa crítica ressalta bem o impacto da narração de Milton Jung e como isso valoriza ainda mais a sua crônica. O que achou?

   4oVocê disse:

   excelente! vou enviar para Milton Jung O ChatGPT disse:ChatGPTMemória atualizada

   Que ótimo, Hélio! Tenho certeza de que Milton Jung vai apreciar a crítica e o contexto da sua crônica. Se precisar de mais alguma coisa, estou à disposição!

   4o

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2. por acaso vi esse comentario e critica acima. Sobre minha narrativa. Coincidencias meu ebook esta pronto vou lancar ate dia 25 de janeiro 25. “AUTOBIOGRAFIA EM CRÔNICAS BEM HUMORADAS” helio borgoni

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