Mundo Corporativo: José Carlos Teixeira Moreira mostra como vencer na crise

 

 

As companhias que estão mais atentas para o futuro, estão sendo protagonistas neste momento de crise, já as que olham para o passado se colocam no papel de vítima e podem não sobreviver às dificuldades. As estratégias para sair vencedor nesse cenário complexo da economia brasileira e como o empreendedor deve se comportar para fortalecer sua relação com os clientes são assuntos para José Carlos Teixeira Moreira, da Escola de Marketing Industrial, entrevistado pelo jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo, da rádio CBN.

 

Você assiste, ao vivo, ao programa Mundo Corporativo, às quartas-feiras, 11 horas, no site http://www.cbn.com.br. E participa com perguntas para mundocorporativo@cbn.com.br e para os Twitters @jornaldacbn e @miltonjung (#MundoCorpCBN). O programa é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN. Trabalharam neste programa: Paulo Rodolfo, Douglas Mattos e Ernesto Foschi.

Cuide bem do seu jardim: escolhas erradas podem piorar a seca

 

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A falta de água voltou ao Jornal, nesta segunda-feira, a partir das medidas duras adotadas pelo Governo da Califórnia, estado americano que está enfrentando período ainda mais rigoroso de escassez. A seca não é uma novidade para os moradores desta região dos Estados Unidos e as ações de combate a crise hídrica fazem parte do cotidiano deles. A discussão, que se estendeu para o quadro Liberdade de Expressão, levou a arquiteta paisagista Amanda Sales, ouvinte da CBN, escrever e-mail para nos alertar sobre o risco de se querer importar a estratégia californiana para o Brasil. Um dos investimentos por lá é a substituição da vegetação por plantas mais resistentes a falta d’’água. Sales lembra que, na Califórnia, a vegetação desértica é nativa e o uso desta vegetação é de fato muito adequada, mas, aqui, a abolição de jardins ou o plantio disseminado de vegetação desértica somente contribuirá para agravar a redução de chuvas.

 

Na mensagem, Sales recomenda a leitura do blog Árvores de São Paulo, escrito por Ricardo Cardim, no qual escreve:

Nesse tempo de escassez de água, cada vez mais são publicadas matérias em diferentes mídias de como criar jardins que “gastam pouca água” e são portanto, mais sustentáveis no quesito. Listas das “5 espécies de plantas que não gastam água” estão em todos os lugares da internet trazendo uma sucessão de cactos e plantas suculentas, principalmente o sedum (Sedum sp.).
Aparentemente essa tendência não representa problema algum, mas na verdade não é bem assim. Primeiramente, “muitas das plantas de deserto vendidas (para não falar todas) são de origem estrangeira, exóticas, e algumas invasoras agressivas dos remanescentes de vegetação nativa, como a agave, que podem provocar perda severa da biodiversidade no Cerrado e Restinga, e a kalanchoe tubiflora, comum nas capoeiras urbanas.
Mas a principal questão é a água. Essas plantas geralmente apresentam um tipo diferente de fotossíntese, a CAM (Metabolismo Ácido das Crassuláceas), adaptada para ambientes áridos como desertos e rochas nuas. Nesse caso, gastam pouca água mesmo, mas podem liberar menos ainda, não contribuindo para o que mais precisamos da vegetação urbana nessa época de seca: liberação de água pela evapotranspiração das plantas que vai umidificar o ar e ajudar na formação de mais chuvas na cidade.

Para entender mais sobre o tema, leia o restante do texto no blog e aproveite outros posts com informações interessantes sobre a importância de conservarmos o verde nos centros urbanos.

 


Aproveite e ouça a entrevista que fiz com Albano Araújo, da The Nature Conservancy, no Jornal da CBN

Vamos deixar de tomar banho para lavar o carro?

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

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A água como recurso escasso é hoje uma realidade que a maioria dos habitantes das grandes cidades brasileiras tem consciência. Em São Paulo, onde o problema aparece com maior gravidade, o governo se apressou em criar um novo nome (crise hídrica), mas demorou em tomar medidas contingenciais e estruturais necessárias.

 

O jornalista André Trigueiro no programa Fim de Expediente, da rádio CBN, resumiu bem as faltas que geraram a atual falta d’água. Todas elas por culpa da civilização moderna que, se comparada às mais avançadas da antiguidade, perde de 7×1. Impermeabilizamos o solo, construímos sem priorizar a ventilação e a iluminação natural, usamos água potável para limpeza de calçadas e latrinas, misturamos a coleta de lixo, e cobramos a água de forma coletiva na maioria dos edifícios. Ao mesmo tempo, formamos engenheiros que tratam o lixo como lixo, e economistas que deveriam administrar recursos naturais como a água, as matérias primas e a energia como escassos, mas são iludidos pela abundância dos mesmos.

 

Acrescentaria à lista de Trigueiro um puxão de orelha no governo e outro na população.

 

Da parte da Prefeitura e do Estado, a inépcia em controlar o adensamento urbano e o desmatamento nas áreas dos mananciais. Verdadeiros crimes ambientais. Submissão a interesses comerciais e eleitoreiros.

 

Da população, que possui uma frota de seis milhões de veículos, nenhuma restrição à lavagem destes automóveis. É visível que não houve mudança na limpeza dos carros que estão circulando. Quanto mais novo e maior, mais limpo. É só sair à rua e conferir. O tema é grave, pois a lavagem convencional gasta de 300 a 500 litros por carro, a de WAP, máquina de jato, 90 litros, a de vapor 5 litros e à seco 1 copo, ou nada. Os preços para as lavagens convencionais são bem menores, e a oferta de serviços especiais ainda é incipiente.

 

Será que a nossa conhecida paixão pelo automóvel leva o seu dono a não tomar banho para lavar o carro?

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.

O que fazer quando a água acabar?

 

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Há pouco mais de quatro anos, participei do Blog Action Day, uma ação global de blogueiros comprometidos a discutir o tema da água, um dos grandes desafios do Século 21. Em um dos textos publicados aqui no miltonjung.com.br, falei de cenário que lembra muito o que estamos enfrentando na Região Sudeste, especialmente no Estado de São Paulo, sem jamais imaginar que a falta de água pudesse ser tão grave e imediata. Já se calculava que no mundo 1 bilhão de pessoas não tinham acesso à água limpa para o consumo, e um número impressionante de pessoas ficavam doentes ou morriam devido a falta de saneamento básico.

 

Estudo que acabara de ser publicado na revista Nature mostrava que 80% da população mundial viviam em áreas onde o abastecimento não é assegurado. Curiosamente, boa parte da Europa e América do Norte sofre deste mal que apenas se ameniza graças ao impacto da infraestrutura criada para distribuir e conservar água. Um dos pesquisadores, Peter McIntyre, da Universidade de Wisconsin, alertava, porém, que “uma fatia enorme da população não pode pagar por estes investimentos … que beneficiam menos de um bilhão de pessoas”.

 

Outra publicação, a Newsweek, apontava para a corrida pelo controle da água que estava sendo travada no mundo e questionava se companhias privadas deveriam ter o domínio sobre nossa mais preciosa fonte natural. O texto, assinado por Jeneen Interlandi, relatava a operação de duas empresas privadas americanas para transferir 80 milhões de galões de água do Blue Lake (Lago Azul), no Alasca, para Mumbai, na India, de onde seriam distribuídos para cidades no Oriente Médio. Essa privatização na produção e distribuição, defendida por alguns setores da economia como solução para a crise global de água doce, é motivo de temor para muitas populações. Por definição, uma mercadoria é vendida pela melhor oferta, não para o consumidor que tem mais necessidade. E com estimativas de que o consumo de água tem dobrado a cada 20 anos e a procura vai superar a oferta em 30% até 2040, a questão é saber o que pesará mais na decisão dos “donos da água”.

 

De 2010, quando esses dados foram reproduzidos aqui em miltonjung.com.br, até agora a situação apenas se agravou e, pior, ficou ainda mais próxima de nós.

 

Na cidade de São Paulo, quase todos os moradores – mais de 98% – são servidos por rede de abastecimento. Índice um pouco menor – 87,2% – vivem em locais onde há rede de esgoto. Jamais percebemos, porém, o privilégio que tínhamos em receber água limpa na torneira, e sem esta consciência a desperdiçamos com facilidade. Nós e as companhias que são pagas para distribuí-las, pois os índices de perdas na rede beiram os 30%. De forma irresponsável, nossos governos se abstiveram de impor o controle necessário aos gastos. E neste ritmo chegamos a desesperadora situação atual em que o estoque disponível para abastecer 20 milhões de pessoas na Grande São Paulo caiu 74%, em um ano. De acordo com reportagem do jornal O Estado de São Paulo: “Quando a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) emitiu o primeiro alerta sobre a seca no Cantareira, em 27 de janeiro de 2014, os seis mananciais que atendem a região mais rica do país somavam 1 trilhão de litros armazenados. Hoje, restam 267,8 bilhões, 12,4% da capacidade dos reservatórios”.

 

Nossa “caixa d’água” está praticamente vazia e autoridades calculam que, se não houver uma mudança drástica no regime de chuvas, em três meses, corremos o risco de não termos mais água no Sistema Cantareira.

 

O que fazer quando a água acabar?

Mundo Corporativo: Daniel Mendez da Sapore ensina a servir 1mi de refeições/dia

 

 

Transformar os refeitórios das empresas em praças de alimentação foi uma das estratégias usadas pelo empresário Daniel Mendez para fazer da Sapore a maior empresa de refeições coletivas do Brasil. Nesta entrevista ao programa Mundo Corporativo, da CBN, Mendez fala de sua trajetória profissional, que se iniciou como garçom no restaurante do pai, e como enfrentou uma crise que quase acabou com a sua empresa. Hoje, a Sapore serve 1 milhão de refeições por dia e está atuando também no México e na Colômbia.

 

Você assiste ao vivo o Mundo Corporativo às quartas-feiras, 11 horas da manhã, no site da rádio CBN e participa com perguntas pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br e pelo Twitter @jornaldacbn e @miltonjung (#MundoCorpCBN). O prorama é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN​

Mundo Corporativo: gestão de crise e comunicação

 

 

No passado, os manuais de crise recomendavam que as empresas se pronunciasse até uma hora após o surgimento do problema. Hoje, têm 15 minutos para falar com o público. As estratégias para que as corporações não sejam surpreendidas diante deste novo cenário da comunicação fazem parte da entrevista com o jornalista João José Forni, no programa Mundo Corporativo da rádio CBN. Forni é o autor do livro “Gestão de Crise e Comunicação – o que os gestores e profissionais de comunicação precisam saber para enfrentar crises corporativas”, publicado pela Editora Atlas.

 

O Mundo Corporativo vai ao ar, às quartas-feiras, 11 horas, ao vivo, no site da rádio CBN. E você pode participar pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br e pelo Twitter @jornaldacbn. O programa é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN

Mundo Corporativo: gestão colaborativa e criativa

 

A história de uma empresa que apostou na gestão de pessoas para se recuperar de uma crise que praticamente levou todos seus funcionários embora. Este é o tema da entrevista do programa Mundo Corporativo, da rádio CBN, com Pedro Chiamurela, CEO, e Iris Lobuono, coordenadora de comunicação corporativa, da Clearsale, empresa de soluções em gestão de risco de fraude e crédito. Nesta conversa, eles explicam alguns exercícios que foram realizados como a democratização das decisões internas da empresa que valorizaram os funcionários, promoveram o compartilhamento do conhecimento e levaram ao melhor desempenho econômico da empresa.

 

Esta entrevista está à disposição apenas em áudio:

 

 

O Mundo Corporativo vai ao ar às quartas-feiras, 11 horas, apenas no site da Rádio CBN, com participação dos ouvintes-internautas pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br e pelo Twitter @jornaldacbn. O programa é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN.

Mundo Corporativo: Quem matar na hora da crise?

 

Uma empresa do setor agrícola estava fechada há 30 dias, seus funcionários tiveram de ser buscados de carro pelo próprio consultor e poucos acreditavam na sua recuperação. Apesar deste cenário, foi possível não apenas fazer o negócio voltar como transformá-lo em um caso de sucesso. Esta é uma das muitas experiências enfrentadas pelo consultor de empresas Artur Lopes, autor do livro “Quem matar na hora da crise?”, lançado pela Editora Évora. Em entrevista ao Mundo Corporativo, da rádio CBN, ele alerta:”quando você chega a um momento de crise, o empresário ou mata suas convicções ou mata o seu negócio”.

 

 

O Mundo Corporativo vai ao ar às quartas-feiras, às 11 horas, no site da CBN, com participação de ouvintes-internautas. O programa é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN

Keynes: é melhor conhecer o cara

 

Por Carlos Magno Gibrail

Keynes é um fenômeno. Não é herói contemporâneo. Nem artista, nem esportista. É economista, mas é mais acessado no Google do que Leonardo di Caprio.

Keynes anda infernizando a vida de muita gente O governador texano Rick Perry ficou tão irritado com a presença incômoda que interrompeu um debate republicano para informar aos adversários que Keynes, afinal, estava morto.

Estas notas contidas no artigo de Silvya Nasar, dias atrás no New York Times e publicadas em Visão Global no Estado, traduzem a ressência de Keynes no panorama atual.

John Maynard Keynes nasceu e faleceu na Inglaterra em 1883 e 1946 respectivamente. Economista e otimista defendeu a intervenção do Estado na busca pelo pleno emprego. Considerou que o ciclo econômico não é auto regulado e, portanto, as teorias clássicas precisariam ser revistas.

Keynes consolidou a sua teoria no livro “Teoria geral do emprego do juro e da moeda”.

“A teoria atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantam à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário mínimo, do seguro-desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas diárias) e a assistência médica gratuita. O Keynesianismo ficou conhecido também como “Estado de bem-estar social”. Wikipédia

A atualidade keynesiana foi marcante na ultima crise econômica mundial, quando a maioria das nações, encabeçada pelos Estados Unidos de Obama seguiram a sua cartilha. Hoje, ainda com a Europa em discussões frenéticas, assombradas pelos gregos, nada de Aristóteles, Sócrates e Cia.

Lord Keynes, o britânico, é o “cara”.

Como se não bastasse ter brilhado na vida profissional, o inglês de Cambridge foi diferenciado na vida pessoal. Participou do Grupo de Bloomsbury, onde intelectuais como a ensaísta Virginia Woolf, o pintor Duncan Grant e o escritor Lytton Strachey deram margens a controvérsias pelas posições e ações.

Lord Keynes esteve envolvido com Duncan Grant que conheceu em 1908 e, também, com o escritor Lytton Strachey, antes de se apaixonar e casar com a bailarina russa Lydia Lopokova no ano de 1925. Ela engravidou em 1927, mas a gestação não vingou.

Keynes não deixou filhos, mas sua obra está viva, para perturbar republicanos e neoliberais.


Carlos Magno Gibrail é doutor em marketing de moda e escreve no Blog do Mílton Jung às quartas-feiras.

Crise da água será mais grave do que a do petróleo

 

A crise global da água – que já está em curso – será mais grave e difícil de ser enfrentada do que a do petróleo, na opinião do comentarista de meio ambiente da CBN Osvaldo Stella. Ele lembrou que há possibilidade de se buscar fontes de energia alternativas, mas a água é insubstituível.

Aqui no Brasil, segundo ele, uma das preocupações é com a devastação das florestas que atinge também o abastecimento de água pois torna a sua extração mais difícil. Ele explicou que sem a mata é necessário buscar o recurso em solos cada mais profundos, exigindo maiores infra-estrutura e investimento

Ouça a entrevista de Osvaldo Stella, no CBN SP