A alma das marcas: Gallery, São Paulo, 1982

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

A Cidade de São Paulo, das décadas de 60 a 80, seguindo uma tendência das grandes metrópoles do mundo, possuiu locais de entretenimento bastante sofisticados e exclusivos, onde a elite paulistana pode desfilar e desfrutar de boa música, shows refinados e gastronomia requintada.

 

Neste concorrido mercado, o Gallery se destacou. Predominou nos anos 1980 de forma absoluta com seus salões que serviram para namoros, casamentos e para o marketing de produtos e eventos de luxo. Foi neste contexto que, dirigindo a marca de moda infantil Caramelo, e tendo filhos ainda pequenos, percebi que também as crianças não estavam alheias ao prestígio do Gallery. Afinal era o lugar que os pais eram sócios, mas elas não podiam ir. Oportunidade e tanta para divulgar a marca dentro do segmento desejado.

 

Convidamos então os filhos dos sócios através do Jornal do Gallery, com uma chamada feita pela Angélica. Naquela época a sensação das passarelas infantis e Top Model da marca Caramelo:

 

 

Bem, o evento ficou como marco da marca Caramelo. Além de provar que as marcas realmente têm alma, pois Caramelo e Gallery já não tem mais corpo, mas a alma permanece. Se duvidar, pergunte a quem as conheceu.

 

Visite o álbum de fotos e veja se você reconhece algumas das personalidades que eram e são destaque da sociedade paulista. Vale a pena ampliar as imagens, clicando no canto inferior à direita, para aproveitar a festa:

 

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras

Mundo Corporativo: invista na sua carreira, planeje

 

Para vencer na profissão não adianta imitar o chefe ou copiar o colega que se deu bem no emprego, você tem de ser você mesmo. É o que recomenda o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz entrevistado do programa Mundo Corporativo, da rádio CBN. Para ele, muitas das frustrações no mercado de trabalho se devem ao fato de as pessoas não desenvolverem o autoconhecimento e sugere que o profissional se identifique em quatro pilares para planejar melhor sua carreira: dominância, extroversão, paciência e detalhes. “Quando a gente aprofunda, aprimora, investe nos pontos fortes , a gente é bem sucedido, quando a gente tenta consertar aquilo que odeia, acaba sendo medíocre no trabalho”, alerta.

 

 

O Mundo Corporativo vai ao ar às quartas-feiras, às 11 horas, ao vivo, no site da CBN. O programa é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN. A participação dos ouvintes-internautas pode ser feita pelo mundocorporativo@cbn.com.br ou pelo Twitter @jornaldacbn

Mundo Corporativo: Descubra sua personalidade

 

A tecnologia está à disposição de todas as empresas, portanto o que influencia o seu destino mesmo é o comportamento do profissional. É o que afirma o consultor de empresas Khristian Paterhan com base nos escândalos que atingiram algumas das maiores corporações do mundo como a Enron ou com grandes líderes no mercado financeiro, caso de Bernard Murdoff. Paterhan falou no Mundo Corporativo, da CBN, sobre a necessidade de se descobrir a verdadeira personalidade dos profissionais e defendeu a aplicação de uma das técnicas que desenvolve, o Eneagrama, considerado o caminho para o sucesso individual e profissional.

O Mundo Corporativo vai ao ar, às quartas-feiras, 11 horas, com transmissão ao vivo pela internet, na página http://www.cbn.com.br. E você pode participar enviando perguntas para @jornaldacbn, no Twitter, ou mundocorporativo@cbn.com.br. Aos sábados, o programa é reproduzido no Jornal da CBN

Visagismo: mostre ao mundo quem você é

 

Por Dora Estevam

Depois deste feriado prolongado se você sentir que precisa mudar o visual por algum motivo não pense duas vezes, a dica é procurar um profissional que trabalha com a técnica do visagismo. Chega de fogo de palha faça uma mudança pra valer e descubra o seu próprio estilo, que vai muito além da moda, é claro. Pelo material de fotos que tenho visto as mudanças são incríveis. E o que pude perceber é que são mudanças sérias, pois todas as características de comportamento e estilo de vida são levadas em conta na hora da avaliação.

Os profissionais envolvidos vão dos cabeleireiros a dentistas. O visagista que divulgou a técnica no Brasil é o inglês Philip Hallawell, o construtor de imagens que transforma as pessoas de maneira significativa.

Veja algumas das transformações e se tiver tempo visite o site Visagismo:

Para a transformação, o profissional faz uma análise da pessoa através da personalidade (sanguínea, colérica, melancólica, fleumática). Ele decifra alguns dados que permitem a mudança, como formato de rosto, gestos, cor de pele, a profissão, gostos pessoais e comportamento. Todos os elementos visuais são importantes, nada escapa aos olhos do inglês.

O visagismo trabalha com a ideia da transparência da sua personalidade e da sua beleza através do seu cabelo. Veja se você se identifica com alguns dos modelos citados.

Cabelos com linhas verticais e retas: transmitem estrutura .

Cabelos com linhas retas horizontais: transmitem estabilidade. No entanto, uma franja reta e um cabelo com linhas verticais e base na horizontal, por exemplo, cria uma espécie de barreira e mostra que a pessoa é convencional; passa falta de jogo de cintura.

Cabelos com linhas inclinadas: transmite dinamismo. Os cabelos com linhas inclinadas (desfiados ou repicados) que se voltam para dentro representam introversão e dinamismo, o que segundo o visagista Philipi Hallawell, é algo perigoso, pois mostra desequilíbrio. O ideal são as linhas inclinadas voltadas para fora, pois elas mostram que a pessoa é dinâmica e extrovertida.

Cabelos com linhas curvas: os cabelos estilo “Gisele Bündchen” transmitem amplitude, sensualidade, lirismo e romantismo.

Cabelos com linhas mais fechadas (cachos): transmite uma imagem emocionalmente conturbada.

Cabelos com linhas quebradas (encaracolados): segundo Hallawell, trata-se de uma linha lúdica, que transmite infantilidade. Os encaracolados normalmente não são levados a sério. “Por isso que a maioria das mulheres, quando chega à idade adulta não gosta desse tipo de cabelo. Elas reagem emocionalmente, instintivamente ao se olhar no espelho. E essa é a mesma reação de quem as vê”, explica.

Esta dica também serve para os homens, principalmente para aqueles que perderam alguns fios e querem fazer um implante moderno.

Transforme-se.

Dora Estevam é jornalista e escreve, aos sábados, sobre moda e estilo de vida no Blog do Mílton Jung

Na moda, criatividade vale mais que dinheiro

 

O artigo de Carlos Magno Gibrail (Marketing e Futuro na Moda arrasam nop SPFW), nosso doutor em marketing de moda, trouxe importante colaboração para a reflexão sobre a exposição das marcas na 15a edição da São Paulo Fashion Week. Aproveito este sábado, sempre dedicado a moda e estilo de vida, graças as provocações da colunista Dora Estevam, para destacar um dos comentários publicados aqui no Blog, assinado pela leitora-internauta Louise Rossetti:

Eu concordo que este tipo de ação chame a atenção, cause mídia espontânea (inclusive a sua) e burburinho. Mas somente Promoção e Propaganda não criam posicionamento de marca. Acho raso, volátil, linkar a marca a celebridades, principalmente quando elas não tem absolutamente nada a ver com a identidade da marca.

Se a marca é pop, deve investir em ideias pop, não em marketing “barato” e óbvio. O consumidor não é mais inocente como nos anos 90. Não se aceita mais qualquer coisa. E apesar da mídia gerada, o produto é fraco, o posicionamento é dissonante e a ligação com o cliente fica prejudicada assim que se usa o produto, pois é quando a imagem do Ashton ou da Giselle se dissipam. (ou seja, deixa-se de atender o desejo do cliente).

Eu acredito em construir uma identidade de marca, com mais P’s fortes, além de promocao e propaganda. E isso se faz priorizando tbm os outros fatores.

“Falem mal, mas falem de mim” é pobre, dura pouco. Branding em que a criação não conversa com a comunicação, não é branding.

Acho a ideia da Ellus mais louvável, por exemplo. Uma marca que quer se posicionar como moderna, avant gard, que usou uma mídia nova, diferente.

Para pagar U$ 500.000 para uma celebridade, basta ter dinheiro. Para fazer algo bacana, e elevar a marca, definitivamente, precisa-se de criatividade.