Passando pela Marginal Tietê, no bairro da Penha, zona leste da capital, me chamou atenção este grafite às margens do rio. A primeira vez foi há cerca de um mês, e o trabalho ainda não estava pronto. Não conseguia, porém, parar no local para fotografar devido ao trânsito. A espera foi rentável, a arte foi ganhando forma, contorno, cor e dimensão, contribuindo para a revitalização do local onde o rio “corre morto”, sem oxigênio e com mal cheiro. Não posso dizer o nome do artista nem do personagem, pois das diversas vezes que passei por lá não tive a sorte de encontrá-lo. Mas aqui fica o registro, para compartilhar com vocês a coragem e determinação dele (ou deles), que no meu ponto de vista acredita em uma cidade melhor.
Quem souber o autor deste trabalho, não deixe de nos informar.

Prezado Marcos, acompanho, sempre que possível, seu empenho em registrar os problemas e as soluções para a nossa cidade.
Quanto a este grafite, que você fotografou na Marginal Tietê, eu gostei muito. É criativo, instigante e… bonito, até.
O que me preocupa é que alguns grafiteiros acham que qualquer trabalho é arte. E não é. Mas acho que esse conceito de arte é muito subjetivo, não é mesmo?
Se não houver por parte do poder público uma regulamentação sobre onde se pode e onde não se pode colocar um grafite, a coisa pode virar uma bagunça, como o muro da avenida 23 de Maio, próximo ao viaduto Pedroso. Ali, qualquer um acha que pode colocar o que quiser. O resultado é esteticamente questionável.
Por que a Prefeitura não cria uma comissão para destinar alguns locais da cidade para a livre expressão? Liberar geral é perigoso.