Foto-ouvinte: Arte no rio morto

 

Arte no Rio Tietê

Por Marcos Paulo Dias

Passando pela Marginal Tietê, no bairro da Penha, zona leste da capital, me chamou atenção este grafite às margens do rio. A primeira vez foi há cerca de um mês, e o trabalho ainda não estava pronto. Não conseguia, porém, parar no local para fotografar devido ao trânsito. A espera foi rentável, a arte foi ganhando forma, contorno, cor e dimensão, contribuindo para a revitalização do local onde o rio “corre morto”, sem oxigênio e com mal cheiro. Não posso dizer o nome do artista nem do personagem, pois das diversas vezes que passei por lá não tive a sorte de encontrá-lo. Mas aqui fica o registro, para compartilhar com vocês a coragem e determinação dele (ou deles), que no meu ponto de vista acredita em uma cidade melhor.

Quem souber o autor deste trabalho, não deixe de nos informar.

Um comentário sobre “Foto-ouvinte: Arte no rio morto

  1. Prezado Marcos, acompanho, sempre que possível, seu empenho em registrar os problemas e as soluções para a nossa cidade.

    Quanto a este grafite, que você fotografou na Marginal Tietê, eu gostei muito. É criativo, instigante e… bonito, até.

    O que me preocupa é que alguns grafiteiros acham que qualquer trabalho é arte. E não é. Mas acho que esse conceito de arte é muito subjetivo, não é mesmo?

    Se não houver por parte do poder público uma regulamentação sobre onde se pode e onde não se pode colocar um grafite, a coisa pode virar uma bagunça, como o muro da avenida 23 de Maio, próximo ao viaduto Pedroso. Ali, qualquer um acha que pode colocar o que quiser. O resultado é esteticamente questionável.

    Por que a Prefeitura não cria uma comissão para destinar alguns locais da cidade para a livre expressão? Liberar geral é perigoso.

Deixe um comentário