Taxistas abusados ocupam vaga de deficiente

 

Ponto de táxi ilegal

Motoristas de táxis transformaram as vagas para pessoas com deficiência em ponto fixo, no supermercado Carrefour, na avenida Giovanni Gronchi, no bairro do Morumbi, em São Paulo. Quem reclama é nossa colunista dominical Maria Lucia Solla que chegou a alertar funcionários do supermercado, que não parecem tão interessados assim em resolver o problema. Sem solução, resolveu registrar em foto a irregularidade e o desrespeito com o cidadão.

10 comentários sobre “Taxistas abusados ocupam vaga de deficiente

    • João,

      Primeiro, não poderiam mesmo assim. Pois teriam a possibilidade de deixar o passageiro mais próximo da porta e aguardar fora desta área.

      Segundo, impressiona-me como sempre estamos buscando explicação/desculpa para atos ilegais, não me espanta o congresso que temos

  1. Olá João, sim poderiam utilizar a vaga para embarque e desembarque de deficientes, mas como vemos nas fotos os carros estão simplesmente “estacionados”.

    Apenas para informar, a nossa amiga DEVE chamar a CET para guinchar os carros.

    Abs

    • Igor,

      Neste caso a CET não pode intervir porque o estacionamento é particular. Resta ao shopping ou supermercado, neste caso, constranger o infrator. A lei é muito curiosa, pois obriga o estabelecimento comercial a criar vagas especiais (deficiente, idoso e gestante), mas não lhe dá ferramentar para proibir o abuso do motorista.

    • Armando,

      Neste caso, a CET e a PM nada podem fazer, pois o estacionamento é particular. É como nos shoppings, o comerciante fica de mãos amarradas e cabe a este apenas constranger o motorista infrator com a colocação de barras de ferros nos pneus ou alertando-o no momento em que o carro para no local.

  2. Prezado Milton Jung,

    Jânio Quadros despachou cerca de cinco mil “bilhetinhos”, como são chamados popularmente. Os bilhetinhos foram combatidos, mas temidos e respeitados. Neles se observa o humano e o sentido de humor de Jânio Quadros. Os célebres “bilhetinhos” só o eram para o público, pois para JQ, eram despachos, papeletas ou memorandos altamente enérgicos e exigentes. Essas ordens escritas foram cognominadas “bilhetinhos” por um jornal de São Paulo, com o intuito de depreciá-los, mas o efeito foi contrário, e eles ganharam a notoriedade e a importância que realmente importava.

    Milton,

    veja o exemplo:

    Memº JQ 507/8 de 2.4.86
    Dr. Roberto Salvador Scaringella
    Secretário Municipal de Transportes

    1 – Solicito de V.Exa. enviar-me, todos os meses, até o dia 5, relação dos carros multados por:
    estacionarem sobre passeios;
    desrespeitarem a faixa de pedestres;
    2 – Cumpra com rigor.
    JÂNIO DA SILVA QUADROS, Prefeito

    outro:

    Memº JQ. 2107/87, de 5.1.87
    Dr. Roberto Salvador Scaringella
    Secretaria Municipal de Transportes
    Verifico que a área de embarque e desembarque de alunos , na Rua Gumercindo Saraiva, não tem sido atendidas. Por que ? – Manifestamente por deficiência dessa Secretaria;
    V.Exa. é o Secretário dos Transportes; ponha um guarda e um guincho no local. Não me obrigue a manifestar meu desagrado, de forma radical.
    J.QUADROS, Prefeito

    Pois é m meu caro Milton Jung, autoridade se faz com autoridade. J.Quadros, multou o seu próprio carro que encontrava-se sobre a calçada….

    Abraços e um bom Carnaval !

    Nelson Valente

  3. Caríssimo Milton,

    Sou aposentado como taxista e confesso que fico perplexo quando vejo maus profissionais do ramo agirem de forma tão escandalosamente indigna à profissão!

    Esses motoristas deviam ser suspensos temporariamente das suas atividades e o próprio Carrefur devia sofrer também alguma penalidade por não zelar pelo espaço destinado aos seus clientes deficientes.

    “A pior deficiência é aquela que está incrustada na mente dos maus cidadãos que não respeitam o seu semelhante”

    (Zezé Dias)

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