Considerações Contemporâneas

 

Por Julio Tannus

 

O Conhecimento

 

 

Os efeitos combinados da globalização e avanços da tecnologia da informação e comunicação desencadearam um processo onde a informação tornou-se disponível muito mais facilmente e em quantidade sem precedentes. Entretanto é preciso considerar que a informação torna-se necessária, mas não é suficiente. É preciso transformar a informação em conhecimento: o todo é maior que a soma de suas partes.

 

O Consumidor

 

 

No passado: o consumidor passivo, submisso, oprimido.

 

Sem Procon (Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor), sem Pesquisa de Satisfação do Cliente, sem alternativa de escolha para várias categorias de produtos, etc.

 

No futuro: O consumidor resgata a sua alma, através das comunidades, dos blogs, dos comentários.

 

Internet amplamente acessível, inúmeras redes sociais, ampla gama de produtos dentro da mesma categoria, etc.

 

A Nova Geração

 

 

Lorena, com dois anos e meio de idade, ao ouvir que a sua avó por parte de pai era mãe de seu pai, retrucou “por que ele precisa de mãe, ele já é grande!”.
Em outra ocasião, sua mãe ao dar bronca nela respondeu “não mãe você não vai ficar brava comigo, eu que vou ficar com você”.

 

Catarina, hoje com 15 anos de idade, aos 12 anos escreveu:

 

Canto, poesia alçada
Aos ares de vasta alegria;
Sonho, sem cabeças ou pés
Sem pés fincados no chão.

 

Mundo vasto, desejo imenso
Calado, sem eira nem beira
E no fim, o que resta é somente
Aquilo que é infinito.

 

Tempo e espaço mentem.

 

Julio Tannus é consultor em Estudos e Pesquisa Aplicada e co-autor do livro “Teoria e Prática da Pesquisa Aplicada” recém-lançado pela Editora Elsevier na Livraria Cultura. Às terças-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung

6 comentários sobre “Considerações Contemporâneas

  1. A nova geração realmente é diferente. A minha é “analógica”, veio a digital e agora, diria, temos a geração touch 4G. Meu filho com 3 anos, sem saber ler, dá aula de IPad. Sabe toda vez que um aplicativo tem ou não que pagar. Sabe entrar, navegar e sair de cada aplicativo, mesmo tendo inúmeras opções de “botões” (e lembrando, sem saber ler). Uma vez em que eu estava com meu notebook ele tocou três vezes com o dedo na tela e disse: – papai, está quebrado!!!
    É isso que chamo de geração touch 4G.
    A preocupação é que não percam a leitura, a gramática correta e a escrita.

    E a Catarina, apesar de ser da geração digital, tem um sensibilidade e “romantismo” da geração analógica. Parabéns a ela.

    Abs

    • Maria,

      A Interbrand fez a pesquisa com marcas globais, conforme Pinedo explicou durante a entrevista, por isso a Natura não faz parte desta lista.

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