A cartinha para o Papai Noel

 

Havia uma fila enorme e paciente que se estendia pelo corredor do shopping. Tinha pais entusiasmados e crianças embrulhadas para presente. Algumas exageradamente embrulhadas com roupas estranhas, enquanto outras pareciam mais divertidas. Um quarteto de irmãos se apresentou de pijama para a foto com o Papai Noel, em comportamento que achei bastante original. A maioria estava com o que costumava chamar lá na minha terra de domingueira, aquela roupa que os pais só deixavam usar para visitar os avós ou ir à Igreja nos domingos. Apesar de a maioria dos frequentadores do mall da cidade de Danbury, no estado americano de Connecticut, ter como maior atração as compras de Natal, o Papai Noel ainda merece seu destaque. Mesmo que com o imaginário ocupado por zumbis e hobbits, parte das crianças despende tempo para escrever uma cartinha ao velhinho de barba branca que, com muito jeito, disfarça uma leitura cuidadosa nos pedidos entregues em mãos. A cena dos escrivinhadores infantis transcende o tempo e a tecnologia,  e ainda emociona. Você já escreveu a sua ?

 

2 comentários sobre “A cartinha para o Papai Noel

  1. Milton, aproveito sua inspiração e escrevo a minha agora.
    Pediria que a humanidade caminhasse na evolução que fez a adolescente de Santa Catarina ousar colocar ordem em sua escola. Ou ainda, que a dedicação que a personagem “Carminha” teve da atriz possa servir de estímulo. De outro lado, pediria que o futebol, possa extirpar a praga da falsidade e, do fingimento, que cada vez mais está sendo impregnado. Os jogadores, principais protagonistas, esquecem a bola e miram no adversário. Ora faltosamente, ora teatralmente.

    • Carlos,

      Haverá necessidade de um árvore de Natal enorme para pedidos tão intensos. Se depender de mim, entro com a força braçal em busca da árvore com a medida certa.

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