Tem vezes que nem dá tempo de sentar para escrever, que uma cachoeira de ideias se atira
louc
a busca
ndo
olhar a
tento
ou
vido a
finado
cor
ação
a
berto
E quem é que não está em busca de olhar, ouvido e coração… cada um do seu jeito, na medida do momento, mas é o que buscamos. Sermos vistos, ouvidos e reconhecidos.
no
fundo
e na
superfície
é a oportunidade de nos reconhecermos
olhando no sentido inverso
Tem vezes que a inspiração preenche o vazio deixado pela expiração do que não dava mais para segurar
e
tem vezes que é assim
plenitude
de vazio
nada
a dizer.
Maria Lucia Solla é professora de idiomas, terapeuta, e realiza oficinas de Desenvolvimento do Pensamento Criativo e de Arte e Criação. Aos domingos escreve no Blog do Mílton Jung

Adoro quando você se diz pouco inspirada. Nessa hora dá pra ver claramente a cumplicidade que as palavras tem com você, certamente em retribuição ao tratamento que recebem. Aí elas correm em seu socorro e saem apressadas, “vamos meninas, Maria Lucia está em apuros!”, e vão cirandando, cedendo pedaços uma à outra, deixando sílabas pra trás, até formarem um lindo ramalhete pra vc colher. Bom de ver! Parece um balé. Adoro essa “falta de inspiração”. Ótima semana, Maria. Bjim goiano.
Bravo menina, sem inspiração já é tudo isso, imagina com…! Bjs
Elizabeth,
como diria meu filho, e assim vai a vida…
Obrigada pelo carinho e, principalmente pelo bjim goiano.
Beijo e boa semana,
Maryur,
quem tem amigos como eu tenho pode perder a inspiração?
Sim. Momentaneamente, mas eles acham ela pra mim e me entregam sempre em abraços e muito carinho.
E assim vai a vida.
Beijo,