Por Maria Lucia Solla
quero dizer mas não consigo
quero entender mas não reconheço
a fala desenfreada
que corcoveia do avesso
nos meus ouvidos
e no meu coração
a vida com suas cores
aos meus olhos de repente
perde o sentido em dores
e me vejo no escuro
exalado pela falta de direção
então me isolo
para não contaminar
corações ainda puros
se é que ainda os há
no caos do meu interior
procuro consolo
e encontro tristeza e solidão
busco meu próprio colo
e choro
no dia seguinte decido
recuperar a alegria
reviro tudo
ponho a vida de ponta cabeça
cavoco cada canto de mim
e me perco
e imploro
a Deus uma chance
de reencontrar o caminho
para de novo abraçar a vida
que insiste em escapar
num esconde-esconde
sem fim
Maria Lucia Solla é professora de idiomas, terapeuta, e realiza oficinas de Desenvolvimento do Pensamento Criativo e de Arte e Criação. Escreve no Blog do Mílton Jung

Mike Lima
Na aviação costumamo dizer o seguinte
“Quem muito cisca entre nuvens procurando uma brecha para conseguir encontrar visibilidade total, qualquer hora vai topar com um morro pela frente”
Bjus
Ok, Alpha India,
vou manter a altitude.
Beijo, e fica na escuta
Prima, que bom que consegue transformar dor em poesia! Lembre-se, o tempo é o melhor remédio p/qualquer ferida.
Bjs
Maga, Magutcha,
e o que é que não dá poesia ou samba?
Beijo, e serei paciente (!#??)
oi Lu. É isto dai. A vida é um corcoviar sem fim. o show tem que continuar.
Sim, Anna, sim!
A cortina se abre todas as manhãs!
Beijo e bom show para nós!
Amei! Lindo, profundo, sensível!
Maryur,
a tua sensibilidade vê poesia e beleza antes de mais nada.
Beijo, e viva a delicadeza de alma,
Flor, onde há dor, há também amor…
Bj grande
Suiang,
flor dor amor!
Uffa, ainda bem,
Beijo e vamos esperar
Cheguei até aqui porque uma estudante de jornalismo falou sobre JORNALISMO DE RÁDIO, de Milton Jung. Não consegui encontrar em livrarias e vou continuar a busca de algum outro modo, mas, aqui chegando me senti num oásis inesperado de inspiração poética. Foi como, ao fim da caminhada, sentar nas pedras e beber um copo d’água fresca que um monge misterioso me oferecia, com aquela mansidão característica dos homens santos.
Obrigada pela atenção.
Scyla Bertoja.
Scyla,
um prazer receber tua visita amorosa.
Volte sempre.
Vou repassar teu pedido ao Mílton Jung.
Vai sempre ter um banco de praça livre para você, sob uma primavera rosa-escândalo.
Boa semana,
ml
Scyla,
Seu interesse por Jornalismo de Rádio por si só já me deixa orgulhoso. O livro deveria estar disponível nas livrarias, pois é obra consulta por estudantes universitários. Lá no site da Editora Contexto está à disposição http://editoracontexto.com.br/jornalismo-de-radio.html Qualquer dificuldade em obtê-lo, por favor, me mantenha informado.
A propósito: em julho publicaremos Comunicar para Liderar, meu novo livro, este em parceria com a fonoaudióloga Leny Kyrillos.
Muitíssimo obrigada. Estou feliz em ter me comunicado com você, pois a gente sempre acha que as pessoas, num certo patamar intelectual/social, torna-se inatingíveis, e isto não é verdade, ao menos neste caso.
Apenas alterar: “tornam-se inatingíveis”