Poesia de Mário Quintana
Interpretada por Milton Ferretti Jung
A nuvem, a asa, o vento,
a árvore, a pedra, o morto…
tudo o que está em movimento,
tudo o que está absorto…
aparente é esse alento
de vela rumando um porto
como aparente é o jazimento
de quem na terra achou conforto…
pois tudo o que é está imerso
neste respirar do universo
– ora mais brando ora mais forte
porém sem pausa definida –
e curto é o prazo da vida
e curto é o prazo da morte.
O programa Quintanares foi ao ar, originalmente, na rádio Guaíba de Porto Alegre.
Belo poema…Tão pertinente pela perda do querido Doutor Gikovate que tantos nos deixou sabedoria.
Fazia um longo tempo – em futebol tudo tem de ser muito rápido – que o Grêmio,com os seus titulares,estava devendo uma partida de boa cepa. Gostei da palavra “alternativa” para glorificar o que chamávamos de reserva ou coisa que o valha. Desta vez,o Santos,servido por seus titulares,deixou-me com água na boca,já sedento porque deseja que jogasse mais 90 minutos,tão ótimo se mostrou aquele que Renato escalou e duvido que os torcedores gremistas não tenham matado a saudade dos bons tempos em que Roger tinha a sua equipe titular nas mãos e o nosso Imortal Tricolor vencia com certa regularidade. Confesso que ao olhar para o campo,no qual o Santos adora vencer, vi um time de onze miraculosos meninos. Que Deus e o Padre Reus os conservem para que cheguem à equipe principal,embora a sua parte já tenham feito. E que recebam meu muito obrigado e a alegria que lhes devo.