Para encantar clientes, hotel oferece serviço de luxo aos cães

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

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Para aqueles que não podem sequer pensar na ideia de deixar seus animais de estimação em casa durante uma viagem, uma notícia perfeita: o luxuoso hotel Pera Palace Jumeirah (Istambul) lançou um novo menu, “Four Legged Luxury”, no qual oferece mimos para que os pequenos animais de estimação de seus hóspedes possam experimentar o mesmo serviço impecável que seus donos vivenciam.

 

O menu “in-room” foi especialmente desenvolvido com aprovação veterinária e inclui salmão e filé de carne bovina, entre outras coisas. Todos os pratos são preparados sem qualquer tempero ou ossos, garantindo que sejam saudáveis para os bichinhos.

 

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Projetado pelo renomado arquiteto Alexander Vallaury, o Pera Palace Hotel Jumeirah já recebeu uma impressionante lista de convidados, incluindo Ernest Hemingway, Alfred Hitchcock e Agatha Christie. Hoje, o hotel mantém o estilo clássico elegante que o tornou famoso, com características do século 19.

 

Talvez ao ler esse artigo, muitos leitores pensarão que trata-se de futilidade. A verdade é que quem tem um animal de estimação, o tem como membro da família, e existe uma relação de amor incondicional. Além disso, é incontestável que o mercado de produtos e serviços para pets cresce cada vez mais.

 

Antenado com as tendências mundiais, o Pera Palace Hotel Jumeirah, com esse programa especial, está encantando ainda mais os seus clientes, e encantar no mercado do luxo é algo que exige que as empresas não meçam esforços quando o desejo é a questão principal. O hotel está ainda empenhado em ações beneficentes e recentemente fez uma parceria com uma instituição de caridade para arrecadar fundos para um abrigo de animais abandonados nas proximidades.

 

Luxo contemporâneo e consciente!

 


Ricardo Ojeda Marins é Professional & Self Coach, Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em Marketing pela PUC-SP. Possui MBA em Gestão do Luxo na FAAP, é autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

Qualidade na telefonia celular ainda é luxo, no Brasil

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

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Inúmeras são as pessoas que escutamos, diariamente, reclamarem do serviço de internet móvel 3G ou 4G e, também, da qualidade do sinal do telefone celular de todas as operadoras, no Brasil.

 

O uso de telefones celulares foi muito além do esperado nos últimos anos e as operadoras não estavam preparadas para o crescimento exponencial desta demanda, provocada, principalmente, por conta da acessibilidade aos “smartphones”.

 

De acordo com a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), em novembro de 2014, foram contabilizadas 280,4 milhões de linhas ativas no serviço de telefonia móvel no país. O uso da rede de internet também evoluiu. Se há alguns anos consumidores acessavam basicamente e-mails e sites, hoje o conteúdo é muito mais “pesado””: redes sociais, fotos e vídeos que exigem maior uso de dados da rede.

 

O Brasil precisa que as empresas de telefonia invistam em tecnologia de maior capacidade e melhorem a cobertura. O pior é que, independentemente de termos um serviço péssimo, pagamos muito: estudo divulgado pela UIT (União Internacional de Telecomunicações) mostra que a cesta de serviços de telefonia celular no Brasil está entre as mais caras do mundo.

 

Uma simples comparação mostra o quanto é discrepante o valor que pagamos. Por exemplo, uma ligação efetuada de um celular da Irlanda para um telefone fixo no Brasil custa cerca de 9 centavos de Euro (mais ou menos R$ 0,31), e se for para um celular, 25 centavos de Euro (cerca de R$ 0,86). No Brasil, uma ligação efetuada de um celular pré-pago para um celular ou telefone fixo da mesma área de cobertura custa em média R$ 1,65 por minuto, enquanto que uma uma chamada efetuada de um celular do Brasil para um celular na Irlanda custa por volta de R$ 2,74 reais o minuto. O cálculo é baseado no serviço pré-pago que costuma ter custo maior de tarifação.

 

Serviço de telefonia móvel eficiente, com internet de qualidade, ainda parece algo inacessível em nosso país. Até quando seremos obrigados a pagar caro por um serviço extremamente deficiente?

 

Ricardo Ojeda Marins é Professional & Self Coach, Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em Marketing pela PUC-SP. Possui MBA em Gestão do Luxo na FAAP, é autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

 

A foto que ilustra este post é da coleção de Freimut, no Flickr

A importância do conhecimento no mercado do luxo

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

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Grifes de prestígio, joias, glamour, perfeição: palavras que vêm à mente ao pensarmos em mercado do luxo. Essa expectativa de que no setor há um mudo perfeito à nossa disposição vai embora, porém, quando se percebe que mesmo marcas renomadas pecam no atendimento, em alguns casos.

 

São comuns os problemas comportamentais, mas se identifica também a falta de conhecimento sobre produtos, a história e os valores da marca. Muitas vezes os profissionais de atendimento esquecem que é necessário ouvir cada cliente para entender o que é o luxo para ele, quais são as suas necessidades e perfil de consumo. É essencial que o cliente AAA sinta segurança nas informações que recebe, independentemente do tipo de produto e serviço que está sendo oferecido: bolsa, carro, imóvel ou mesmo aplicação financeira, cada um com sua característica, exige olhar (e ouvido) apurado por parte do vendedor.

 

Fatores como a falta de conhecimento de conceitos sobre o luxo em si, o mercado, o DNA da marca dificultam ao profissional de vendas lidar com a experiência esperada pelo cliente, além de acarretar situação desconfortável no ponto de venda, na relação marca versus cliente.

 

Na atualidade, com a concorrência e globalização, o departamento responsável pela gestão de pessoas deve se ver como fonte fundamental de vantagem competitiva e capacitar suas equipes, motivá-las e ter uma gestão estratégia de Recursos Humanos para qualificar e reter talentos.

 

Ricardo Ojeda Marins é Professional & Self Coach, Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em Marketing pela PUC-SP. Possui MBA em Gestão do Luxo na FAAP, é autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

Nova York ganha novo hotel de luxo: Park Hyatt

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

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Manhattan, incontestavelmente, é símbolo do luxo, moda, gastronomia, arte e cultura. No segmento do turismo de luxo, seus hotéis são prestigiosos e desejados, além de cena de filmes de sucesso. Há apenas alguns dias, a Big Apple ganhou um novo hotel: o Park Hyatt New York, da rede mundial de hotéis Hyatt.

 

Localizado na rua 57, entre as avenidas Sexta e Sétima, o luxuoso hotel fica a apenas alguns passos do Central Park e da badalada Quinta Avenida. Superlativos não faltam para definirmos o luxo e experiência que o hotel envolve. É o primeiro Park Hyatt (bandeira de alto luxo da rede Hyatt) na cidade, e o primeiro hotel de luxo inaugurado em Manhattan nos últimos anos, além de ocupar um dos edifícios mais elegantes da cidade – One57, projetado pelo arquiteto Christian de Portzamparc.

 

Se antes o Park Hyatt Tokyo (Japão) era o mais fomoso da rede, a unidade de Nova York certamente não ficará atrás. Seus quartos, projetados por Yabu Pushelberg, possuem decoração sofisticada em tons claros, peças de galerias de arte, além, é claro, de todos os itens de tecnologia modernos. E fica na cidade que nunca dorme, que sempre traz de volta seus visitantes por inúmeras vezes.

 

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O serviço e a experiência são importantíssimos no turismo de luxo, e hóspedes do hotel contam com o Spa Nalai, que fica no 25º andar do edifício – perfeito para quem procura cuidar do corpo e da mente após um dia de compras, passeios e cultura em Nova York. Os amantes da alta gastronomia contam com criações tentadoras, todas sob a supervisão do Chef Sebastien Archambault. Além do público alvo a lazer na cidade, o hotel estende seu luxo também para as áreas corporativas e de eventos de empresas, tendo uma estrutura excelente até mesmo para casamentos.

 

Claro que o luxo em si não anda sozinho. A personalização, o encantamento, a forma única de tratar cada hóspede é que fará a diferença para cada cliente. Afinal, o luxo deslocou-se para o subjetivo universo do consumidor, repleto de sentimentos, necessidades e valores que envolvem especialmente o bem estar das pessoas e a sensação de sentir-se único.

 

Ricardo Ojeda Marins é Professional & Self Coach, Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em Marketing pela PUC-SP. Possui MBA em Gestão do Luxo na FAAP, é autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

A Copa da Hospitalidade

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

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Como muitos disseram nessa semana pós-Copa, o ano começou. Finalmente. Não há como negar que o Mundial e a ansiedade de esperar por ele tenham se parecido com um “carnaval depois da hora”. Um carnaval pra lá de divertido. E caro, mesmo para os privilegiados que conseguiram comprar ingressos para as partidas. Caro para os que sofreram assaltos e outros tipos de violência. E caro para os que viajaram, se hospedaram e consumiram nas 12 cidades que sediaram os jogos. Diante de muita alegria e festa, não podemos deixar de mencionar aqui o pessimismo pré-Copa do brasileiro. Frases prontas que escutávamos no dia a dia: “imagine na Copa”, “não vai ter Copa” e outras tantas que alertavam para os riscos de um fiasco.

 

Apesar de todos os problemas sociais e políticos do Brasil, e da seleção não ter sido a vencedora, a Copa foi um sucesso. Dentro desse sucesso, inevitável falarmos e elogiarmos a hospitalidade do Brasil. A hospitalidade não apenas como ferramenta de marketing, na qual os convidados desfrutam dos melhores lugares no estádio e de recepções exclusivas e personalizadas em áreas privativas, mas principalmente na hospitalidade do povo brasileiro que, ao redor do mundo, é conhecido por seu jeito alegre, pronto a ajudar, festejar e colocar-se no lugar do outro, seja para entender o seu idioma (mesmo sem muitas vezes ter a menor noção sobre este) ou para colaborar em uma situação difícil.

 

Elogios à parte, é inegável também que os serviços ainda precisam ser melhorados, e muito. Com ou sem Copa. A estrutura dos aeroportos, o atendimento de companhias aéreas, a prestação de serviços em restaurantes, hotéis e resorts de luxo ou não. Por mais que muitos estabelecimentos sejam renomados e considerados de luxo, ainda pecam no atendimento. Afinal, não basta boa vontade. É preciso conhecimento e estratégia das marcas e empresas de não apenas atenderem, mas entenderem cada cliente e, principalmente, encantá-los. O desafio está na mão das empresas, para recrutar, capacitar e motivar seu pessoal para oferecer a excelência em serviços.

 

Ricardo Ojeda Marins é Professional & Self Coach, Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em Marketing pela PUC-SP. Possui MBA em Gestão do Luxo na FAAP, é autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

Minha sobrinha tem razão: reclamar é preciso

 

Por Milton Ferretti Jung

 

Esta é,se não me engano,a segunda vez que vou me valer de um texto de Claudia Tajes,minha sobrinha escritora,publicado na revista Donna,que recebo encartada na edição dominical de Zero Hora. Em um desses domingos já um tanto distantes,ela usou uma palavra que,embora minha conhecida,jamais havia utilizado:procrastinar. A propósito,graças a ela,Claudia,recuperei um álbum de fotografias que,no mínimo,estará completando 78 anos em outubro. Tem a minha idade. Fui,como primeiro rebento do casal Aldo e Ione,protagonista desse álbum. O meu pai tinha uma Agfa,máquina fotográfica das melhores na sua época. E não poupou me fotografar desde a mais tenra idade.

 

Se alguém está lendo este texto,talvez pergunte o que a Claudia e o verbo procrastinar têm a ver com o meu assunto desta quinta-feira. Explico,no seu texto,ela conta que parou de procrastinar e resolveu mexer num movelzinho com muitas fotografias que estavam atiradas. Minha sobrinha,corroída pelo remorso ao ver as fotos bagunçadas,percebeu que essas acabariam se estragando caso não voltassem a ser mais bem cuidadas. Ao ler o que ela havia escrito,mandei-lhe um e-mail perguntando se,em meio a fotos,algumas já amareladas,outras ainda em bom estado,não haveria um álbum. Pois não é que havia? O documentário antigo,como apelidei a relíquia,tinha ficado,enquanto esta viveu, com a minha irmã Mirian,mãe de Cláudia. O álbum voltou para as minhas mãos sem mais procrastinações. Na edição de Donna,do dia 16 de março,Claudia ilustrou o seu texto com fotografias antigas. Numa dessas ilustrações está uma foto do casamento dos meus pais.Em outra,a de um aniversário de primeiro ano. Nessa vê-se Ruth,minha falecida mulher,com Jacqueline,minha filha mais velha,no seu colo.Creio que,contando a história do retorno do álbum às minhas mãos,é mais um agradecimento que faço à Claudinha por ter vencido a procrastinação.

 

Passo,agora,ao meu texto desta quinta,aproveitando o que Claudia escreveu para Donna do último domingo,intitulado “Reclamar é preciso”. Neste,ela se refere às audiências no Juizado Especial Cível de Porto Alegre,local em que clientes de operadoras de telefonia e televisão,lojas, etc.,se queixam de todo tipo de empresas que não age corretamente com os seus clientes. Ela conta,por exemplo,o ocorrido com a sua mãe que,em uma loja,aguardava para ter o crediário aprovado,quando ouviu a atendente gritar:”a dona Mirian está no SPC. Mania que vocês têm de comprar o que não podem”.Minha irmã e mãe da Claudia entrou no Pequenas Causas e ganhou uma reparação.

 

Eu nunca fui ofendido em público por uma atendente cretina. Fui agredido,isso sim, de maneira sutil por uma “empresa” que vendia eletrodomésticos online,sediada em Ribeirão Preto. Comprei uma máquina fotográfica de boa marca e por preço mais baixo do que o de outras do mesmo tipo. Não lembro qual era o tempo do prazo de entrega do produto. Quando esse venceu,passei a telefonar para o número do vendedor. Inicialmente,ouvi desculpas pelo atraso. Como o tempo passasse e a minha compra não aparecesse,dei-me conta de que havia sido ludibriado. Tratava-se de uma loja fictícia. Um colega meu,funcionário de uma secretaria estadual, cedido ao PROCON,levou-me ao diretor da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor,onde fui muito bem atendido.Prestei a minha queixa,preenchi-a com o relato do ocorrido e,de cara,o diretor me disse que,provavelmente,não havia como rastrear empresas safadas do tipo da EURONOTE Comércio de Produtos Eletrônicos,cujo nome nunca esqueci.

 


Milton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai.Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (o filho dele)

Companhias oferecem luxo a bordo e esquecem do atendimento em terra

 

Por Ricardo Ojeda Marins

 

 

A primeira classe de um avião ainda é um mundo restrito a passageiros privilegiados. Um mundo para poucos e cobiçado por muitos. Ali, uma minoria encontra espaço, conforto, boa gastronomia, amenidades especiais e, é claro, boas noites de sono.

 

Cada vez é maior o desafio para as companhias aéreas em exceder as expectativas de seus clientes. Algumas se superam quando o assunto é a excelência do atendimento a bordo. O conforto oferecido a seus passageiros não tem limite e pode chegar a requintes como cabines particulares com portas deslizantes, proporcionando uma privacidade invejável durante o voo. Os benefícios incluem ainda menus assinados por chefs renomados, bebidas premium, lençóis de seda, pijamas, travesseiros e amenidades com assinatura de grifes do peso da Bvlgari e Ferragamo, por exemplo.

 

 

O luxo proporcionado a bordo pode ser, digamos, incontestável. Porém, esse atendimento personalizado e exclusivo ainda deixa a desejar nos serviços em terra prestados por companhias no Brasil, sejam brasileiras ou não. Os atendimentos por telefone e aeroportos ainda demonstram falhas graves: falta de conhecimento sobre destinos e produtos oferecidos pelas companhias, além da falta de educação. Por telefone, por exemplo, todo cliente, independentemente da classe de seu voo, pode ficar na espera por intermináveis minutos para obter qualquer tipo de informação. Os programas de milhagem, aliás, cada vez mais restritos quanto ao uso dos pontos e com mudanças em suas regras, são os que mais causam insatisfação. Falta conhecimento por parte dos funcionários, o que significa falta de treinamento,que gera informações incorretas e deixa os clientes insatisfeitos.

 

Clientes da primeira classe em geral possuem o cartão de milhagem mais elevado da companhia, são chamados de cliente preferencial, pagam valores altíssimos para voar, mas esbarram em falhas a princípio grosseiras e em situações onde se espera no mínimo rapidez, eficiência e gentileza, especialmente no mercado brasileiro; sem contar, com a falta de estrutura de alguns aeroportos no país.

 

Ricardo Ojeda Marins é Administrador de Empresas pela FMU-SP e possui MBA em Marketing pela PUC-SP. Possui MBA em Gestão do Luxo na FAAP, é autor do Blog Infinite Luxury e escreve às sextas-feiras no Blog do Mílton Jung.

Controle e motivação para ter serviço com qualidade

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

 

No mundo corporativo, salas de diretores sem portas, executivos em contato direto com o nível operacional, premiação para mudanças sugeridas pelos funcionários, programas de treinamento, planos de carreira, etc. fazem parte do que se reconhece como as melhores práticas de administração. E, convenhamos, é uma receita antiga, embora bem menos praticada do que se poderia esperar.

 

No Mundo Corporativo do Mílton Jung há uma semana, Carlos Ewandro da ENDESA Brasil, empresa de serviços de eletricidade, expôs os métodos adotados no relacionamento do trabalho, ressaltando a preocupação da Companhia em executar o que poderíamos chamar de plenitude da cartilha da Escola de Recursos Humanos. A tal ponto que Ewandro não é “diretor”, mas “responsável” pelo RH. Ao mesmo tempo em que “comunicação” é corretamente interpretada e executada, pois se fala, mas também se ouve.

 

Todos estes tópicos preenchem a condição necessária ao sucesso, mas não o suficiente, pois o que confere à ENDESA a excelência no resultado é o controle total sobre o principal do seu negócio, que é o serviço na rede elétrica. As câmeras que monitoram toda a movimentação das equipes que realizam os serviços de implantação e reparo da rede elétrica agem como controle e ao mesmo tempo como motivação, pois os erros podem ser corrigidos e os acertos premiados. Em virtude disso os acidentes foram reduzidos em mais de 60% e a confiança dos consumidores aumentou.

 

Essa capacidade de transformar a supervisão em motivação é essencial à qualidade dos serviços. A técnica do comprador camuflado também é uma alternativa ao uso de câmera e igualmente pode ser usada como elemento controlador e motivador. As câmeras ou os compradores camuflados juntos às demais práticas de administração dará a condição necessária e suficiente para um serviço de qualidade. Portanto, para produtos e serviços que necessitam de qualidade de atendimento a melhor prática é o velho e conhecido controle. Não o de Taylor, mas o de Mayo, o professor de Harvard que em 1927 provou que atenção é fundamental.

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Milton Jung, às quartas-feiras.

Procura-se mão de obra qualificada e honesta

 


Por Milton Ferretti Jung

 


Maria Helena e eu moramos em uma casa térrea na Zona Sul de Porto Alegre. Quando a nossa residência foi reformada em 2009, a loja, que se responsabilizou pela remodelação da cozinha, brindou-nos com um fogão de quatro bocas, desses que não possuem forno. Maria Helena, quase de imediato, arrependeu-se de ter aceito o presente, mas aguentou até julho do ano passado, estoicamente, cozinhar num aparelho sem o acessório que, para ela, era indispensável. Em julho de, 2012, depois de muito pesquisar, ela decidiu-se por um fogão de seis bocas e, claro, com forno: um Consul. Imaginamos que logo iríamos estrear o fogão. Como o dito era, porém, bem maior do que o maldito, fizeram-se necessárias modificações no móvel da pia.

 


Enquanto a gente não encontrava quem cortasse parte do granito dessa, o que possibilitaria o encaixe do fogão, esse foi colocado atrás da porta de entrada. Isso não representou problema, eis que entramos em casa, habitualmente, pela garagem. Afinal, pensávamos, não vai demorar para que Malena (apelido que minha mulher usa para entrar nas redes sociais) contratasse um marcineiro. O profissional que tínhamos em vista para executar o serviço demorou um tempão. Finalmente, apareceu.

 


Com as duas etapas vencidas, restava colocar o fogão no seu devido lugar, livrando a porta de entrada do obstáculo que lá estava, lembro, desde julho de 2012. Telefonamos para a empresa que nos vendera o aparelho, acreditando que ela tivesse assistência técnica em Porto Alegre. Tinha, aliás, ainda tem. Fomos informados pela atendente da Consul, após muita conversa e várias ligações, que o serviço seria realizado na sexta-feira (estávamos na segunda-feira). O horário de atendimento, na sexta, iria das 14h às 18h. Esperamos em vão. Por três vezes o pessoal da assistência técnica autorizada nos fez de bobos. Ninguém nos visitou. Descobrimos que a autorizada serve (ou desserve) não só à Consul, mas, também, à Brastemp. Desistimos dessa gente e ligamos para um distribuidor de GLP que, prontamente, veio à nossa casa, pôs o fogão no lugar e conectou-o à saída de gás, sem cobrar nada pelo serviço. Estamos agora necessitando de um eletricista. Profissionais desse ramo, confiáveis, são raros. Passaram vários pela nossa casa. Por enquanto, nenhum conseguiu montar um quadro de disjuntores capaz de evitar que ao se pretender ligar o motor da piscina, comece a funcionar o “split” do living. Podem me chamar de saudosista, mas, antigamente, mão de obra especializada era encontrada bem mais facilmente do que hoje em dia.

 


Milton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai. Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (o filho dele)

Cliente secreto produz cliente satisfeito

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

 

Somos clientes permanentemente. Ao usar os serviços públicos essenciais, ou ao comprar bens e serviços. Telefone, internet, TV a cabo, saúde, bancos, restaurantes, carros, imóveis, alimentos, roupas, etc. São itens necessários, e cotidianamente para adquiri-los dependemos do atendimento de vendedores. É a partir daí que começam os problemas.

 

A inegável evolução dos produtos e serviços aumentou a capacitação desejada para um bom atendimento, o que não tem ocorrido. As chances da boa experiência de compras, tão almejada pelas marcas, estão distantes da satisfação do consumidor. Quanto mais do encantamento deste comprador.

 

Além dos necessários treinamentos em vendas, do acompanhamento das estatísticas do PROCON e das pesquisas de mercado, há um caminho mais direto e bastante eficiente.

 

No ano de 1990, como sócio e diretor da CORI, empresa de moda feminina bastante focada no conceito de estilo de vida e comprometida com investimento em atendimento exclusivo e personalizado, fui surpreendido com uma matéria da Folha de São Paulo. Em chamada de primeira página registrava: “É da CORI o melhor atendimento”. O jornal tinha contratado a Buy&Test. Jovem empresa de clientes camufladas, que atuando no Shopping Ibirapuera pesquisou várias lojas das quais a CORI recebeu destaque absoluto .

 

Chamei então a entusiasmada dona da empresa de pesquisa, Stella Kochen, e após inteirar-me dos conceitos, critérios, e metodologia contratei os serviços de “espionagem”.

 

Foram dez anos de descobertas, acertos e consertos, inovações e premiações. As pesquisadoras faziam avaliação total. Da loja, da arrumação, da vendedora, da gerente. Conferiam a execução dos passos chaves das técnicas de vendas, a qualidade dos produtos, e, claro, a atitude e aparência da equipe. Cabelos, brincos, odores, mãos, unhas, esmaltes, batons, etc. A equipe de vendas, avisada e revisada, comprou a ideia do desafio de abraçar o caminho da mudança permanente e da atenção definitiva, buscando a excelência no serviço da venda. Os resultados das pesquisas eram mensalmente expostos a toda a equipe e os usávamos como treinamento e motivação. Sem punição, apenas a premiação, que levou muita gente à Nova Iorque.

 

De 1990 até hoje, Stella Kochen, acumulou extensa experiência, lidando com a prática do atendimento através de uma metodologia que configura a essência da ciência da compra. E, em outubro, a pesquisadora se apresentará como escritora. “Cliente secreto, a metodologia que revolucionou o atendimento ao consumidor” contará todas as facetas desta nova abordagem do velho e maltratado atendimento.

 


Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos, e escreve às quartas-feiras, no Blog do Mílton Jung

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