Por Carlos Magno Gibrail
Cidadãos urbanos atentos, observamos nas grandes cidades como São Paulo – 11 milhões de habitantes, 6 milhões de automóveis, 6 milhões de passageiros transportados diariamente – obras civis pontuais serem executadas, como pontes , viadutos e ampliações de avenidas, sem trazer resultados esperados. Ou seja, a fluidez buscada não acontece.
Aparentemente é uma questão de geografia ou geometria, quando se percebe apenas um deslocamento de gargalos. Exatamente isto, quantias substanciais investidas e o resultado é apenas uma transferência de gargalos no trânsito de veículos.
E em alguns casos parece que o congestionamento aumenta. O que acontece é a questão da demanda reprimida, que, represada, não surgia antes das novas obras.
Depois de construídas, pontes, viadutos e avenidas, passam a ser utilizadas por pessoas que começam a usá-las ocupando espaços que antes não ocupavam.
É o que os economistas chamam de “Demanda Reprimida”.
“Em economia, Demanda ou Procura é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo”.Wikipédia
É parte da lei da oferta e procura, que pode estar inserida num mercado de concorrência perfeita, imperfeita, oligopolista ou monopolista.
Cuja demanda, perfeita, elástica ou inelástica, pode estar reprimida por procura ou oferta.
A identificação da demanda reprimida é recomendável em todos os setores, públicos ou privados, bens ou serviços, antes que apareça de surpresa. O plano cruzado foi um dos momentos em que a demanda reprimida liberada não encontrou a oferta necessária de bens e serviços.
O contemporâneo Twitter que dá quase 3 milhões de seguidores para Britney Spears e quase 2 milhões para Obama , certamente represa quantidade significativa de usuários brasileiros por falta de procura com capacidade financeira.
Para as obras públicas na capital paulistana certamente não estão incluindo nos estudos a demanda reprimida potencial.
Na Marginal Tietê será construída uma nova pista com 23 km de extensão e três faixas de cada lado da marginal, além de quatro pontes e três viadutos ao longo da via. O investimento será de R$ 1,3 bilhão.
O governo acredita que, haverá uma redução no tempo gasto em congestionamentos na marginal em 35%. Segundo cálculos apresentados no projeto, a Marginal Tietê apresenta filas de 30 km, em média, nos horários de pico, 25% do total na cidade. O desperdício de tempo é de 1,7 milhões de horas/ano e o de combustível, 1,5 milhões de litros/ano.
A Prefeitura de São Paulo, no dia 5, declarou de utilidade pública duas áreas na região do Butantã, para atender ao projeto de ampliação do Túnel Jânio Quadros.
Uma das áreas tem 2.546 metros quadrados e a outra, 1.420 metros quadrados. A obra prevê a construção de uma interligação da Avenida Lineu de Paula Machado por intermédio de um túnel que se unirá ao Túnel Sebastião Camargo, antes da travessia do Rio Pinheiros.
Uma boa comparação com o represamento de água pode elucidar a crucial questão do trânsito em SP Cap.
Para esgotarmos a água numa represa cheia abrindo orifícios e fazendo canais, sempre teremos estes canais cheios d’água. É o que acontece com as vias acrescidas através de obras como as do Tietê ou do Túnel Jânio Quadros. Os veículos “represados” ocuparão todos os espaços novos.
Alguma dúvida que isso irá acontecer?
Ou os 35% de melhoria que Serra e Kassab, economistas renomados acreditam?
Acreditam?
Carlos Magno Gibrail é doutor em marketing de moda e às quartas escreve no Blog do Milton Jung, sempre disposto a congestionar este espaço de boas ideias.
Mílton Jung 
Carlos,
Os túneis paulistanos são bom exemplo disso. O Tribunal de Justiça, sentido centro-bairro, gera uma situação esquizofrênica, pois é mais rápido desviar dele e passar por cima do que seguir por ele.
Milton, esta questão da demanda reprimida é uma das minhas preferidas. Pois, é simples de entender e como todas as coisas simples e óbvias, não são consideradas como deveriam ser.
Nelson Rodriques provávelmente qualificaria como o óbvio ululante.
Carlos
Esta é a nossa São Paulo caminhando na contramão, das "grandes ideias", das soluções e projetos "paliativos".
Momentâneos somente.
O Milton se referiu ao Tunel Tribunal de Justiça
Mas não podemos nos esquecer de outro exemplo de aberração da nossa engenharia de trânsito, a "outra grande obra" eleitoreira feita na gestão da Senhora Marta Suplicy que é o tunel que liga a Avenida Cidade Jardim com a Avenida Europa, onde, ironicamente, no seu final, na subida para a Avenida Europa existe um semáforo na intersecção com a Avenida Cidade Jardim, depois 9 de julho.
Quem tem que passar pelo tal tunel, fatalmente terá que parar neste semáforo!
Carros e mais carros são vendidos em ate 70 mêses, apartamentos financiados em trinta anos, "tudo para a judar o pobre".
Bairros e mais bairros inteiros, quarteirões grandes e pequenos (veja a foto) somente com casas, sobrados são devastados para dar lugar as "grandes e horrorosas torres"
E assim, por exemplo onde existia uma casa onde residiam em media cinco pessoas, dois carros na garagem esta será demolida para dar lugar a uma nova "torre" que abrigara aprosimadamente mil pessoas mais carros.
Tem familia que possui dois automoveis e muitos são deixados estacionados nas ruas por falta de vaga nos predios.
A periferia, favelas, crescem assustadoramente invadindo tudo pela frente, sem dó nem piedade as vistas das autoridades, e assim a mata, mananciais, margens de rios, represas, avenidas são ocuipadas, degradadas, marginalizadas sem possibilidade de retornar as suas origens.
Genteeeennnnnnnnn!!
Fazer o que então?
Qual o grande milagre que a nossa engenharia do transito, as nossas autoridades, legisladores poderão fazer?
Só sabemos que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço.
Mas aqui em são paulo esta lei da fisica, também foi abolida pelos sabios projetistas paulistanos.
Bão gente:
A cada dia está ficando um horror viver em São Paulo neste caos em que se encontra e suas soluções paliativas.
Abraços
Armando Italo
Um exemplo somente do que vem contribuir para o caos no transitro, urbano, suburbano, qualidade de vida, super adensamento, etc e que nem com a ajuda de milagres o caos terminara e sim vai piorar dia a dia, como na sua materia de hoje meu caríssimo Carlos Gibrasil
Nos links abaixo mostram fotos de um pequeno quarteirão na vila Olimpia, composto por duas ruas, onde no lugar destes enormes predios existiam oito confortáveis sobrados.
Em media cinco pessoas por sobrado
Agora………………………….
Com estes predios todos quantas pessoas tem a mais.
E como se não bastasse, novos predios estão sendo construidos do outro lado das ruas deste pequeno quarteirão
para onde vai parar este povo todo quando saem de suas casas com os seus possantes?
Para as ja entupidas avenidas e marginais?
Haja novas pistas heim?
Ola Carlos,
Gosta de musica?
Em um breve futuro, Paulistas arrependidos cantarão:
SÃO, SÃO PAULO MEU AMOR (tom Zé)
São Paulo responderá:
O que me importa
Ver você tão triste
Se triste fui
E você nem ligou…
O que me importa
Seu carinho agora
Se para mim
A vida terminou
(Cury)
abraços
Armando Italo,com.3
Lavoisier sempre precisará ser lembrado, com a questão do espaço.
11 milhões de habitantes para 6 milhões de carros é a aritmética que não podemos esquecer.
É esquecer o automóvel e partir para transporte coletivo confortável o suficiente para tirar o automóvel de circulação instensa e extensa.
A mania de edificios é cultural. É bem falso acreditar que em condomínios existe mais segurança.
Armando Italo,com.4
O adensamento hoje é inevitável. A crença de que edificios, condominios , áreas fechadas são lugares mais seguros sempre estará jogando a favor dos congestionamentos.
As construtoras, incorporadoras e demais empresas do ramo imobiliário, grande financiadoras das campanhas politicas, tem certamente maior interêsse em executar prédios do que casas.
Armando Italo,com.4
A cidade já está próxima do gargalo geral.
Teremos que resolver pela força doa acontecimentos.
Acredito que vamos ser obrigados a tomar as medidas mais próximos do apagão geral.
Pois é Carlos
Fiquei sabendo que propaganda do metro paulistano, trens estão sendo veiculadas pelo governo do Estado de São Paulo em outros estados, até no Acre!
Inclusive abordando o nosso “belíssimo futuro parque linear” que está sendo construido na marginal tiete.
Largas pistas, enormes e lindos jardins.
E assim como afirma a preopaganda, o trânsito nas marginais vai melhorar muito!”
Ai perguntamos
Até quando?
Será que nestas propagandas que estão sendo veiculadas nos outros estados, pelo governo do Estado de São Paulo, além “das belezas e das grandes obras” que estão sendo feitas, também estão mostrando a “nossa linda e bem planejada” periferia paulistana conforme foto abaixo?
Cliquem no link por favor
Exemplo da pirotecnia em São Paulo, das maquiagens.
Congonhas passou por uma grande reforma, ampliação nas suas dependencias sociais, foi criado um shopping center, lindos jardins, fingers, novo estacionamento para automoveis, caro pra xuxu, etc
Mas “esqueceram” de revitalizar e refazer o principal:
As pistas de pouso que estavam em péssimo estado de conservação.
Depois de algumas aeronaves derraparem em dias de chuva, incidentes e acidentes (TAM3054) resolveram reformar as pistas, refizeram os groovings, criaram uma área de escape virtual.
Agora estão estudando a possibilidade de aumentar o tamanho das pistas para os lados do Jabaquara as cabeceiras 35 L e R.
Vale lembrar que 2010 teremos eleições.
Bom dia
Olá Carlos,
Muitas vezes sinto a impressão de que em São Paulo e em todos os estados, existe a cultura do VÔ FAZÊ E PRONTO!
Nossos governantes e seus auxiliares, quanto decidem realizar algo nos âmbitos urbano, social e etc., desprezam a opinião pública e técnicas, dando a seguinte resposta: VÔ FAZÊ E PRONTO!
Os contribuintes das classes A a Z, reformam suas mansões, fazem seus puxadinhos, constroem seus barracos; sem pareceres técnicos e muito menos autorização de órgãos públicos dizendo: VÔ FAZÊ E PRONTO!
Os comerciantes de vários setores, invadem calçadas, desrespeitam lei do silêncio, privatizam vias publicas e etc., com o seguinte sentimento: VÔ FAZÊ E PRONTO!
Em tudo que se imaginar, existe um coro que não se cala: VÔ FAZÊ O PRONTO!
Geografia, Geometria, Demanda Reprimida, qui qui é isso? EU FIZ E PRONTO! Vai encarar?
Carlos, TODO MUNDO TEM SUA PARCELA DE CULPA E A CIDADE É APENAS VÍTIMA.
Obs.: Desculpe se meus erros de ortografia e gramática, sujam seu primoroso texto: EU FIZO I PRONTO!
Abraços
Concordo: pra resolver, só diminuindo a demanda. Ou seja, deve-se oferecer outras opções de se locomover e elas devem ser mais atraentes que o automóvel. Senão, aumentar a quantidade de vias só vai estimular ainda mais o uso do carro. Vejam esse texto, fala exatamente sobre isso: http://twurl.nl/zztdsa
Dá até a impressão que aprovaram isso a toque de caixa e sem fazer alarde para agradar empreiteira e garantir apoio na próxima campanha eleitoral. Ou isso, ou o governador é MUITO ingênuo em acreditar que vai resolver alguma coisa.
Pois é, Milton. A demanda automobilística está reprimida há décadas, nunca foi satisfeita. E agora vai ser difícil despertar essa gente toda que o que demorou tanto não deveria nunca mais ser atendido. Porque depois de um século de automóvel, agora ficou claro que eles não eram solução para locomoções diárias em massa. Eram nossas vaidades incontidas, e só.
O colapso virá independente do número possível ou impossível de vias abertas nas grandes cidades, com ou sem adiamentos. As cidades só fazem ficar mais feias, horrendas, a cada via expressa criada. Que se interrompa a loucura inútil agora, e se comece uma cidade reinventada, com novas premissas.
Abraço
Márcio Campos
A questão da demanda automobilística reprimida jamais terá como ser atendida. Concordo com as colocações de trabalhar a diminuição desta demanda, de trazer outros modos de transporte como desejáveis. Quem não gosta de sentar-se confortavelmente e ler um livro num ônibus agradável ao invés de dirigir? Só quem não o fez, ou que está preocupado demais com seu status.
boa matéria, obrigado!
Ja notaram o quanto de receita as prefeituras e governos recebem por cada automovel rodando pelas ruas das cidades, por cada novo predio construido, vide outorga onerosa, e por cada apartamento vendido?
Obviamente que quanto mais ruas e avenidas construirem, estas servirão somente para permitir que novos automoveis sejam despejados nas cidades, quando mais casas demolirem para dar mais lugar a novos predios com uma infinidade de unidades, mais impostos serão arrecadados.
mais os bancos e financeireas lucram, os governos também lucram com a tributação sobre os financiamentos e assim sucessivamente.
Está ai o gargalo
No final tudo vai para os cofres dos governos.
Então, para mim, está explicado o porque o transito nas grandes cidades piora a cada dia, novos empreendimentos são lançados pelas incorporadoras apoiadas em “facilidades legais”, que também financiam as campanhas eleitoreiras.
O que mais interessa aos governantes é a arrecadação tributaria
Ja somaram o quanto que recai de impostos sobre cada automovel, novo apartamento?
É de assustar até um monje tibetano!
Bom final de semana.
Armando Italo
Beto, muito bem lembrada esta situação do VOU FAZER E PRONTO.
É a posição que conhecemos : O DONO DO MUNDO.
Por aí em diante se fez o Minhocão, se tampou o Tamanduateí e outras barbaridades urbanas.
Até mesmo as isoladas desobediências como construir casas sem respeitar o uso do solo estabelecido ou sem respeitar as normas de recuo. A derrubada de árvores envenenando-as antes.
É antes de tudo uma questão cultural, que parece será definitvamente resolvida com a nova geração que começa nas escolas.
Temos informação que a leitura começou a crescer na faixa de seis a doze anos e, consequência uma atenção e respeito maior á Civilidade.
Aliás disciplina que já existiu nas escolas.
Willian Cruz, parabéns pelo seu texto e principalmente pela iniciativa de levantar esta bandeira , tão clara quanto ignorada. É o retrato de uma situação tão insustentável quanto ignorada pelos governos , municipais, estaduais e federais.
Convido a todos a lerem o coerente texto do Willian Cruz cujo link está no seu comentário.
http://twurl.nl/zztdsa
Abraço
Carlos Magno
Márcio Campos,
É exatamente isto, o seu comentário aponta para uma solução a partir de um novo pressuposto, que é projetar uma cidade voltada ao transporte coletivo. Ou mesmo individual utilizando outro meio de transporte que não o automóvel.
Precisamos também ressaltar o fenômeno contemporâneo dos empregos, pois diferentemente do passado, hoje se muda mais de emprego, o que leva ao trabalhador ter deslocamentos maiores, pois normalmente no primeiro emprego passa a morar perto e daí em diante surgem deslocamentos dos mais diversol.
Outro aspecto é o adensamento habitacional, que por cultura nossa se criou o mito da segurança maior em edificios e condominios em geral.
Enfim o tema é importante e ao mesmo tempo complexo e simples.
Abraço
Matias Mickenhagen, a imagem do livro e do estofado é perfeita. Minutos ou horas a mais na vida, bem aproveitadas.
Evitando stress e gastos emocionais e materiais.
O conforto de sair de casa em seu automóvel pode continuar, desde que seja para levá-lo a próxima estação de metrô, onibus ou trem.
Busquemos a plena locomoção, que é a imagem da leitura confortável.
Mestre Gibrail demorei mas cheguei!
Estava atuando fortemente em outra frente de batalha!
Sobre sua matéria acima meus amigos citaram alguns exemplos de como o poder público paga para ver e em alguns casos gritantes dão com os burros nágua.
Aquele túnel da Rebuças é irmão gêmeo daquele citado pelo Armando, na Cidade Jardim.
O elevado Costa e Silva não sei como descrevê-lo de tão feio que é. Ajuda mas atrapalha. Mais atrapalha!
No caso das pistas das marginais eu já disse aqui mesmo que o Governador esta brincando de gênio da lâmpada, quer inventar algo que já foi inventado por outros, ditos administradores públicos e de plantão.
Eu vivo lendo sobre essa obra e não vejo ninguém apoiar aquele troço! Essa obra vai só mudar o congestionamento mais para frente.
Realiza Governador! Eu tô pagando!
O senhor vai gastar um dinheiro público que eu já disse:
– Vai pagar caro por isso um dia.
Quando eu confessei aqui que votei nele, foi por arrependimento, inclusive já pedi desculpas públicas por isso.
Nesse país as coisas são de deixar a gente de boca aberta, vejam esses exemplos:
Prometem investir em transporte público de massa e de qualidade pois é a melhor solução para a população;
-Vem um gênio e alarga pistas para carros.
Dizem que ciclovias são baratas, melhoram a saúde da população e a custo zero de transporte;
-Vem um gênio e alarga pistas para carros.
Está provado que o aquecimento global ainda vai acabar exterminando a raça humana do planeta e avisam que precisamos emitir menos poluição, leia-se carros;
-Vem um gênio e alarga pistas para carros.
Eu poderia ficar aqui até amanhã citando exemplos que precisamos caminhar mais, usar bicicletas por ciclovias, usar transporte público de massa com qualidade e segurança.
Carros deveríam ser apenas para emergências médicas:
-Se o SUS e o SAMU funcionasse 100% não precisaria.
Carros deveríam ser apenas para viagens em família:
-Em alguns casos se tivéssemos trens velozes ligando todas as capitais do País, talvez nem precisássemos deles.
Carros dão conforto em compras ao supermercado:
-Se as entregas fossem organizadas não precisaríamos.
Carros são excelentes em dias de chuva:
-Quando não estamos doentes e como não somos de açúcar não precisaria também.
Enfim é aquilo que o Beto disse:
-VOU FAZER E PRONTO!
Concordo com o senhor mestre Carlos Magno, a demanda reprimida, desse caso em particular, está doida para começar a usar essas pistas novas.
Que Deus, nos proteja desses fanfarrões.
Cláudio Vieira.
Armando Italo,com.14
O que antes de acionar a busca pela arrecadação dos governos municipais,estaduais e federais., temos que considerar a carreira de cada um dos envolvidos na politica em geral.
Os planos de desenvolvimento pessoal estão na mira de grande numero de politicos.
Isto sem considerar a corrupção, que conforme estava em discussão no programa CBN do Heródoto com Xexéu e cia. “O poder implicita a corrupção” ou “A corrupção é inerente ao poder”;
O sistema de eleição é propicio a corrupção, na medida em que os contribuintes podem ficar ocultos. E mesmo que não ficassem o sistema é convidativo para lobies.
Precisamos estar atentos meu caro Armando Italo.
Grande abraço
Carlos Magno
Há carros demais em São Paulo. Esse é o problema básico, óbvio, na cara de todo mundo. Os governos fazem de conta que não enxergam isso, tentando curar câncer com aspirina. Precisaríamos de alguém muito corajoso para enfrentar o problema. E cidadãos muito corajosos para votar nessa pessoa. Mas parece que todo mundo acha que uma solução mágica vai acontecer hora dessas.