Por Maria Lucia Solla
Ouça De grito de amor na voz da autora
te amava e odiava na mesma medida
um estica e empurra sem fim
te amava
o ardor me arrancava o sono
te odiava
o tino te arrancava de mim
te amava porque me sabias
odiava por me saberes demais
te amava porque me dizias tanto
odiava por não me dizeres mais
te amava porque era bom pensar em ti
odiava por te pensar demais
te amava porque sabias o que eu pensava de ti
odiava por não saber o que pensavas de mim
te amava porque me inspiravas
sobressaltava cada vez que respiravas
na esperança de que na minha saudade
suspirasses por mim de verdade
te amava quando me olhavas
odiava ao afastares de mim teu olhar
te amava ora bolas
será que é preciso explicar
amava e odiava confesso
te sonhava e orava amém
gritava e me calava no vazio da entrega
será que me sonhavas também
hoje vou levando dia a dia
tecendo minuto a minuto a vida
me atirando me fazendo atrevida
um estica e empurra sem fim
ai de mim!
Maria Lucia Solla é terapeuta, professora de língua estrangeira e promove curso de comunicação e expressão. Aos domingos, no Blog do Mílton Jung fala de amor e desamor
Oi amiga , estava em Punta del este e tirei férias de tudo , até da internet , só hoje , voltei aos teus sensiveis e queridos textos. adorei quase todos , como sempre , mas concordei total com ” stress’ . B js e boa sorte ! Maryur
Tchan!!!
Amei amei amei!
Me identifiquei totalmente. Senti como se eu que tivesse escrito um desabafo!
Ai ai… minha vida não tem sido fácil!
Beijos enormes!
Bom dia Mike Lima
Pois é:
Nada na vida é cem por cento.
Existe o positivo, met existe também o negativo, as cores, o certo o errado, consegue, consegue, não consegue, e por ai vamos.
E de tudo aprendemos.
Viu só que belo texto!
Bjus
Armando Italo
Maria Lucia, adorei “Grito de Amor”.
Feliz daquele que teve a oportunidade de vivenciar um amor tão grande, dar a volta por cima de maneira tão própria e resolvida. Afinal, em primeiro lugar devemos amar a nós mesmos(as).
Saiba que a partir de hoje adquiriu mais uma fã de seus textos.
Tenha uma ótima semana.
Bj. Wal
Menina,
Falastes o que eu nunca soube dizer. Coisas de meu passado que não gosto de descrever.
Sim, fui amante de mulher casada em que amor e ódio se transformaram no meu dia a dia.
Amor sem explicação. Ódio da situação.
Um dia afoito por liberdade, eu disse não. Acabou a escravidão
A auto-alforria me abriu para o mundo. Amo outra mulher a cada segundo
Se esta mulher é a definitiva, eu não sei. Só sei que me faz sentir rei.
Rei ou vagabundo, quando eu me despedir do mundo, faço questão de escutar:
Beto amou e viveu de acordo com o que sonhou. Se errou ou acertou, nada a declarar.
Beijos e boa semana
Maryur,
sábia viagem!
Bem-voltada.
Beijo,
ml
Suzi,
me aponta alguém cuja vida tem sido fácil.
Você vai tirar de letra.
A receita é fácil, e um dos ingredientes é não fazer questão de ter razão. Razão é o bem mais inútil que conheço. Tem melhores. Vai atrás deles.
Beijo e boa semana,
ml
Armando Ítalo,
é isso; a dualidade na qual estamos mergulhados.
Obrigada por vir até aqui.
Beijo e boa semana,
ml
Walnice,
amor para valer a pena tem que ser grande!
Quando diminui vira veneno.
Obrigada por ter vindo.
Volte sempre.
Beijo e boa semana,
ml
beto,
me deixar sem palavras é coisa rara. Você conseguiu.
Lindo o seu texto, divertidas as rimas.
Só sobrou uma coisa pra te dizer:
Desenterra essas coisas das quais você não gosta. Elas precisam de ar e de serem aceitas. Fizeram de você esse ser poeta que é.
Vai ficando tudo ainda melhor!
Beijo e boa semana,
ml
PS: todo homem tem o direito de se sentir re, e toda mulher rainha
sentindo-se assim a gente não se amesquinha
Olá Malú,
é, hoje parece que foi feito sobre medida…
" hoje vou levando dia a dia
tecendo minuto a minuto a vida
me atirando me fazendo atrevida
um estica e empurra sem fim
ai de mim! "
Bjus e uma otima semana
Karen,
não demora sai o sol de novo.
aproveita agora pra ficar recolhida.
Beijo e boa semana,
ml
Verdade Malu
A dua lidade “das coisas”
Como dizia um mestre de artes marciais, monje:
“Sofrer evolui”
Bjus e uma exelente semana
PS:
Beto, poeta, deveria ir arquivando os seus belos poemas e com o tempo lançar um livro.
que tals?
Domingo de chuva, amor de ficar em casa. De olhar pra dentro da minha casa, de entender arrumar esse monte de quartos. Na semana, dias de estresse não me deixam olhar direito e o tempo vai passando. O ódio não para.
Sei se tenho medo de ódio não. Mas é bom em dias de chuva, poder ficar em casa.
Amar mais essa bela poesia e observar como ela foi capaz de mudar o meu dia. Amanhã, é dia branco,outra vez estresse no trânsito e o ódio que está sempre por perto, pronto pra aparecer.
Mas não assusta. Em dias como hoje, amor de sobra e nem entender que ódio é…
Dia de chuva, amor de ficar em casa.
Boa semana Malú.
Que nada Armando,
Tenho a impressão que sou cavalo de algum poeta bêbado desencarnado, zifio!
Vc como um bom libriano é muito gentil. Elogios de pessoas de sua estirpe moral, é envaidecedor.
Obrigado
Abraços
Sérgio Mendes,
é isso, meu amigo: há tempo de expandir e há tempo de recolher. Há tempo de festa e tempo de faxinar os salões. Sabedoria é reconhecer a necessidade do momento, o que nem sempre conseguimos.
Beijo e boa semana,
ml