Por Maria Lucia Solla
Mãe,
permite
que me sinta sempre acolhida no teu Reino.
Guia-me
para que possa te devolver o indizível bem que me faz, com o melhor reciprocar de que sou capaz.
Andando por ele sinto cada canto enfraquecido, preenchido por tua magia, por tua grandeza e pela música cantada por árvores e arbustos, a plenas folhas.
Orquestra meu coração para que vento, sol, chuva, trovão, furacão, expressem eles drama ou comédia, plantem em mim sempre o melhor sorriso.
Desperta
de mim a infância
sempre pronta para acordar e
embala
minha consciência no teu manto, para que se mantenha acordada e cante pelos caminhos de tuas artérias. Que assim seja!
Tua diversidade de cores e formas é cardápio inesgotável que
amortece
a dor, mesmo a do amor, que não
cura
ainda nenhum doutor. Na tua expressão ferida é cicatrizada e memória transformada em construção da história.
Mãe,
acolhe-me
sempre, com coelhos posando para foto, e bambi se chegando, curioso pra saber o que é que eu vim fazer. Também eu tenho me perguntado, mas pensando bem, eu vim mesmo só ficar
mais perto de você.
Maria Lucia Solla é professora de idiomas, terapeuta, e realiza oficinas de Desenvolvimento do Pensamento Criativo e de Arte e Criação. Aos domingos escreve no Blog do Mílton Jung
Uma verdadeira consagração à natureza! Bjs . Maryur
Maryur, querida,
obrigada.
Sei que você também semte assim.
Beijo,
l