Avalanche Tricolor: a experiência é nosso trunfo

 

Atlético PR 1 x 0 Grêmio
Copa do Brasil – Curitiba (PR)

 

 

O diabo sabe mais por velho do que por diabo. Por muitos anos ouvi o ditado no vozeirão de meu pai, este que você conhece bem e tem oportunidade de ler toda quinta-feira aqui no Blog. Costumo repeti-lo em minhas palestras sobre comunicação quando me refiro aos meus quase 30 anos de carreira profissional dedicados ao jornalismo. Com todo esse tempo consegui aprender muitas diabruras. Ou seja, ganhei experiência que me impede de repetir velhos erros. Tanto quanto eu – ou quase -, o Grêmio também tem experiência em Copa do Brasil. Somos quatro vezes campeões e já estivemos em muitas finais. Sabemos que o mata-mata é disputado em 180 minutos e nada se decide no primeiro jogo, principalmente quando um dos times (e me refiro ao nosso) tem o dom da superação. É por isso que não me canso de defender a tese: até três gols de desvantagem, a gente vira em casa. Portanto, estamos no jogo.

5 comentários sobre “Avalanche Tricolor: a experiência é nosso trunfo

  1. Oxalá,Mílton,torço para que frase por ti lembrada siga sendo verdadeira. Temo,às vezes,que o diabo esteja tão velho que tenha ficado gagá. Quanto ao jogo da Arena,contra o CAP,peço apenas um favor ao Rhodolfo,isto é,que pare de passar a partida inteira dando chutões. A bola gosta mesmo é de grama e não de voos que imitam aviões de carreira.

    • Impressionante a estratégia do chutão, aplicada mesmo quando tem jogadores ao lado para trocar passe. A tática talvez seja, e nós não nos demos conta ainda, um protesto silencioso do zagueiro Rhodolfo contra a falta de armadores na equipe. Para sinalizar ao técnico de que colocar ao menos uma pessoa capaz de levar a bola com os pés, de forma cadenciada e inteligente – como, aliás, fez ontem Paulo Baier – é preciso.

  2. “Até três gols de desvantagem, a gente vira em casa”. E vira mesmo, Milton. Lembra de um mata-mata do Campeonato Gaúcho de 2007, contra o Caxias, em que tomamos 3 a 0 no Centenário, e depois no Olímpico a equipe de Mano Menezes venceu por 4 a 0. De quebra faturamos o título contra a segunda melhor equipe do RS, o Juventude, claro. Desnecessário dizer que nosso time é o primeiro… hehehe

    Quanto ao Atlético-PR, dá para virar sim. Fizemos isso nas oitavas, com o mesmo placar adverso, contra o Santos. Mas que precisa melhorar, disso não tenho dúvidas. A começar pela teimosia do Renato em não colocar Zé Roberto. É torcer para que Vargas, Kleber e Barcos voltem inspirados, já que se continuar apenas com volantes, inspiração vai faltar no meio-campo…

    • Bruno: foi com aquele time em 2007 que aprendi a lição. claro que muitos astros se alinharam a nosso favor, a começar pelo comando técnico do Mano Menezes. Lembra da estratégia dos gandulas de reposição rápida de bola? Naquela época, não tínhamos um teimoso, mas um estratégico. Torço para que Renato, como técnico e nesse momento decisivo, não nos prejudique com o que é seu maior erro, desde os tempos de jogador: a presunção. Humildade faria muito bem a ele e ao Grêmio. E ser humilde não é baixar a cabeça e aceitar a derrota, é saber que jamais conquistaremos nada se não lutarmos e fizermos por merecer. Sorte e talento nos dão conquistas efêmeras. Superação, nos coloca na história.

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