Por Carlos Magno Gibrail

As mulheres, como se sabe, são as grandes compradoras do mundo. Palpitam até mesmo nas compras masculinas. E, convenhamos, têm conhecimento e autoridade para tanto, pois são mais antenadas que os homens na diversidade comercial.
Por isso mesmo a quantidade de pesquisas sobre a preferência feminina é imensa. Continuadamente, vemos rankings sobre marcas, lojas, sites e blogs que mais agradam as mulheres.
Entretanto, no setor de moda onde predominam de forma absoluta, há estudos e pesquisas de segmentos e marcas, mas poucas informações sobre desejos femininos de produtos específicos. O que seria uma grande ajuda para os agentes econômicos desta área, inclusive para os próprios consumidores. Principalmente nesta véspera de Natal para escolha dos presentes femininos.
Contribuição que pretendo apresentar, em função de anos de pesquisa qualitativa nos setores de vestuário, acessórios e sapatos.
A roupa é considerada pelas mulheres como preponderante. Tanto é que unanimemente dizem:
“Ao acordar, por melhor que tenha sido a noite, a primeira coisa que penso é na roupa que vou usar”.
Os acessórios – joias, semi-joias e bijuterias – contribuem bastante para a autoestima feminina, mas o brinco é o destaque:
“O brinco é peça fundamental. Já me esqueci de colocar a calcinha e não voltei, mas voltei quando me esqueci do brinco”.
Os sapatos atuam emocionalmente na consumidora, que os compra preenchendo os desejos de posse e paixão. É o estímulo ao prazer e ao poder.
“O sapato é paixão. O salto alto remete a poder e sexo.”
“Com salto alto me sinto poderosa e atraente”.
Depois de tantas pesquisas, chegamos finalmente a uma simples realidade:
A roupa é preponderante, o brinco é a peça mais importante e o sapato é o produto mais apaixonante.
Agora é só escolher em que área dos sentimentos e desejos atuar na compra para a mulher a ser presenteada. Atente apenas para o estilo dela, e se não entender do assunto, peça auxílio a outra mulher.
Elas entendem!
Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.
Obs. As pesquisas que serviram como base ao texto foram realizadas nos últimos seis anos, com a metodologia padrão das qualitativas. As frases inseridas foram tiradas destes trabalhos.
Sempre temos algo novo para conhecer com as mulheres!!!
É por isso que não dá para viver sem elas
Nesse universo feminino vc também
É mestre!
Obrigada sempre!
Beijos
Grande abraço
Só gostaria de entender por que as bolsas não entraram nesta relação? Algumas mulheres, não vivem sem elas e têm fascínio pelo produto.
Daí a portância da pesquisa.
Já diziam os antigos “Nem tudo que reluz é ouro”.
Permita-me algumas suposições:
A bolsa nesta hierarquia deve vir a seguir.
A bolsa não seduz. Dela se deduz o status da usuária.
Roupas, brincos e sapatos são produtos que ressaltam e valorizam o corpo. A bolsa é um agregado. Não se veste bolsa. Ninguém desfila nas passarelas da fama com bolsas.
Você já se apaixonou pela bolsa de alguma mulher?
Provavelmente não.
Bem, conforme ressaltamos, são apenas hipóteses.
Bem verdadeira essa lista, contudo tem algumas que irão preferir 1º – Atenção para ela e não para o celular; 2º Atenção para ela e não para o futebol; 3º Atenção para ela e não para o carro…. e lógico quando nada disso acontecer pode ser mesmo as roupas, jóias, sapatos e um cartão de crédito sem limites! Enjoy!!
Por que não? É um critério qualificativo.
Carlos, concordo com sua observação, mas, curiosamente, sou um homem que tendo a olhar para a bolsa da mulher tanto quando o sapato.
É sinal que é um homem seletivo. Belo filtro.
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