“Cada um de nós tem uma compulsão interna para adotar ou não novos hábitos, novas coisas que mudam a nossa vida” —- Jaime Troiano
A ansiedade de algumas marcas em desenvolver inovações e levá-las ao mercado para obter a adesão dos clientes o mais rapidamente possível pode prejudicar o desempenho de produtos e serviços. O alerta é de Jaime Troiano e Cecília Russo, que conversaram com o jornalista Mílton Jung, no quadro Sua Marca Vai Ser Um Sucesso, na rádio CBN.
Troiano e Russo destacaram teoria desenvolvida pelo professor de psicologia Everett M. Rogers batizada de difusão de inovação ou curva de inovação, que separa as pessoas em cinco grupos conforme o tempo que costumam levar para aderir às novidades:
Inovadores/Entusiastas (2,5%) — os primeiros a aderirem a uma novidade
Primeiros adeptos/Visionários (13,5%) — se caracterizam por serem líderes de opinião
Maioria inicial/Pragmáticos (34%) — fazem aquisição de novos produtos apenas após observar a experiência dos visionários
Maioria tardia/Conservadores (34%) — tendem a resistir mais às mudanças e não gostam de correr riscos
Retardatários/Céticos (16%) —- relutam em mudar, muitas vezes por falta de informação.
Conforme estudo realizado por Roger, a curva que leva o seu nome ficou assim dividida:
A onda azul da imagem representa os grupos de consumidores e a linha amarela é a quota de mercado que adere às inovações —- quando o produto chega a atingir os 100% significa que chegou ao ponto de saturação do mercado.
Por que é importante entender essa lógica do consumidor?
Quando uma empresa traz uma inovação, a Curva de Rogers ajuda a planejar como será a aceitação dessa inovação e a pensar como serão os resultados e a receita futura.
“As empresas às vezes têm ansiedade de avançar nessa curva em um ritmo digital —- sim, tem jeito de acelerar isso, mas é preciso entender o limite das próprias pessoas”— Cecília Russo.
O Sua Marca Vai Ser Um Sucesso vai ao ar aos sábados, às 7h55 da manhã.
Caro Milton,
A gente sabe da necessidade da reforma da providência. No entanto, a defesa incondicional dela, acho perigoso. Há pontos prejudiciais que precisam ser discutidos. Como fica sua cabeça, que além de jornalista, funcionário de uma empresa que a defende radicalmente, é também um cidadão que poderia se ver prejudicado na referida reforma, como também seus filhos, irmãos, sobrinhos, enfim, amigos?