Por José Carlos Teixeira Moreira

De um tempo para cá as empresas começaram a dar valor ao Valor. Por muito tempo confundiram Valor com preço. Grandes perdas resultaram dessa confusão. O preço eu posso definir mas o valor que tenho só posso pressupor. O único autorizado a dizer do meu Valor é o cliente. A mim só cabe fazer o certo, o verdadeiro e o belo.
Perceber e sentir o Valor é de responsabilidade do meu cliente, daquele que me coloquei a servir. Quando me deparo com gestores treinando seus vendedores a vender valor fico imaginando o enrosco que criam para as suas equipes comerciais.
Valor é uma percepção individual que alimenta e conduz a pessoa a materializar suas expectativas esperançosas. Só gente é capaz de perceber Valor.
Quando algo tem Valor, o preço daquilo perde importância, passa a ser menos determinante. Construir Valor é confiar que tudo que for feito, no foco do cliente, da maneira certa, correta em termos de ciência, verdadeira e ética em relação ao bem comum e esteticamente impecável, lindo mesmo, como a natureza se mostra, tocará a alma de um ser humano saudável em qualquer cultura.
Essa tríade – certo, verdadeiro e belo – comanda todas as iniciativas das Empresas Válidas, aquelas que sabem que o lucro é a justa paga que lhe conferem em reconhecimento ao bem que propiciam para o todo da Sociedade.
Um país se transforma em Nação através de empreendimentos válidos. Líderes desses empreendimentos ficam conhecidos como executivos estadistas e ganham o mundo como verdadeiros testemunhos de Valor.
José Carlos Texeiria Moreira é fundador e presidente da Escola Instituto de Marketing Industrial e escreve a convite do Blog do Mílton Jung